Capitulo 3

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Cinco anos atrás...

Gosto das sextas-feiras de noite na escola.

A maioria das pessoas voltam para suas casa e sua vidas normais.

Tudo fica tão tranquilo e silencioso.

Os ficam aqui na maioria das vezes são alguns monitores; pessoas que tem trabalhos acumulados; alunos que os pais estão viajando ou alunos que não tem um bom relacionamento com eles.

Esse é o meu caso.

Não volto para casa nos finais de semanas, não quando Richard está viajando a trabalho. Não que ele seja um bom pai ou que goste de sua companhia. Porém, Richard é a única razão que impede Clair e as gêmeas de me matarem ou me fazerem de escrava, igual como faziam com a Cinderela. Na verdade, a única coisa que eu acho que impede elas de fazer isso é que já temos empregados.

Quando fui morar com o meu pai aos oito anos sabia que não seria as mil maravilhas. Não porque imaginei que a minha madrasta era uma vadia raivosa assim como suas filhas inclinadas a sociopatia. Mas sim porque eu estava sendo tirada da minha mãe e do lugar onde cresci e amava tanto. No começo elas ignoravam a minha presença, como se eu não fosse nada ou apenas um inseto não desejado, mas que não incomodava tanto ao ponto de querer mata-lo. E mesmo naquela época eu já sofria com isso.

Ainda assim, as coisas só pioraram com o passar dos anos, quando elas pararam de me ignorar e começaram e me notar pela casa.

Foi aí que o inferno começou.

Puxões de cabelo eram frequentes, assim como pés no chão para me fazer cair e comida extremamente apimentada ou a inexistência dela no meu prato. O sumiço das minhas roupas favoritas e uma vez que eu achei Ginger todo rosa de tinta. Demorou algum tempo para ele voltar ao normal, e até hoje ele parece ser traumatizado pela a cor.

A pior coisa que elas já fizeram foi quando jogaram minhas fotos na Grécia dentro da piscina de casa. A maioria das minhas memórias estavam destruída, e se eu não tivesse escondido as minhas preferidas eu teria perdido elas também. E pra completar aquele dia perfeito, elas enfiaram todos os meus ursos de pelúcia que trazia da Grécia nas férias dentro do forno por duas horas, ele ficaram destruídos e irreconhecíveis. Chorei muito dentro do quarto aquele dia e em todos os outros dias de todas as outras vezes.

Os finais de semana são os únicos dias que tenho folga. Da escola. Das gêmeas. De Clair. De Haden. De tudo.

E também, é o único momento em que posso andar pelos corredores sem ninguém ficar me encarando ou esbarrando propositalmente em mim, o ar ficava mais leve e meu passo menos pesado.

Parei na frente da estante de troféus da escola. Taças de campeonatos de futebol, natação, Lacrosse e Hockey se espalham pela a parede inteira, assim como fotos dos alunos destaques que hoje em dia são jogadores profissionais. Ao chegar aqui o meu sonho era ter a minha foto ali, como aluna destaque e que trouxe vários troféus para escola, e poderia ter se tornado realidade se não fosse por aquele endemoniado.

Lords of Hell - Underwater Onde histórias criam vida. Descubra agora