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Oi antes de começar eu quero falar que essa fanfic não é minha




Em uma madrugada de sexta caia uma
forte chuva sobre a cidade de New York.
Na imponente mansão Topaz, a
pequena Topaz , com apenas sete anos
de idade, brincava de pique esconde com
seu pai. Michael tem apenas cara de
bravo, mas é um pai extremamente
amoroso e atento para com o futuro de
sua pequena de olhos castanhos.
- 5.. 4.. 3... 2... 1... se esconde papai,
que eu já estou indo - disse animada
Lauren andava pela mansão com os
olhinhos atentos a cada movimento. Viu
um par de botas para fora de uma das
cortinas de sua mãe e logo pensou ser o
homem escondido ali
- Te achei - sussurrou inocente para si
com um pequeno sorriso Para não fazer barulhos, andou sorrateiramente de encontro às botas, e logo a cortina foi posta de lado de forma rápida pela pequena Topaz, mas ela notou que não passava de uma armadilha de seu pai para engana-la, pois não havia nada além do par de botas e uma vassoura que logo caiu do lado de seus pequenos pés.Continuou andando pela grande casa, entrando em alguns quartos, na cozinha, foi até no armário que ficava abaixo das escadas, mas nada de encontrar seu pai. Até que entrou no escritório do Sr.Topaz e viu papéis jogados por toda parte e o vento da chuva balançando de forma violenta as grandes cortinas da janela.
- Papai? - Chamou receosa
Ouviu passos rápidos vindo de encontro
ao cômodo em que estava. Seu pai
entrou de maneira desesperada no
escritório, Toni não sabia o que estava
acontecendo, só sabia que estava com
muito medo, pois seu pai agora estava
com um semblante de pavor na cara. revirando mais alguns dos papéis que
estavam sobre a mesa. Sua mãe Vanessa
entrou no escritório de forma idêntica ao
mais velho, mas logo percebeu a aflição
da pequena e a pegou em seus braços
para passar alguma confiança, que a
mesma não estava sentindo, para Toni.
Michael tirou de forma violenta uma das
gavetas e colocou sobre a mesa, retirou
alguns documentos que se encontravam
em um fundo falso do objeto e colocou
em sua inseparável pasta preta de couro.
Enquanto isso Vanessa tentava acalmar a
filha, que olhava sem entender a agonia
do pai, e da mãe também, por mais que a
senhora tentasse esconder. Sem demora
ele terminou de guardar os documentos e
correu de encontro à esposa e filha,
pegando a pequena nos braços e indo
para fora da casa. Correram pela chuva e
entraram rapidamente no carro. No banco de trás Toni olhava para o pai, que dirigia rapidamente pelas ruas de New York e trocava olhares assustados com a esposa, mas nem uma palavra. Chegaram a uma casa que não era estranha aos olhos da pequena Topaz, logo lembrou que era a casa de seus tios favoritos Ben e May
Topaz. Toni estava sentada na sala que ficava em trente à cozinha, onde seus pais
conversavam com seus tios, até que
notou um pequeno olhar de pesar
direcionado para ela e um sorriso de
conforto vindos de sua tia May.
Com a conversa terminada, já se
encontravam a porta da casa quando
Michael se ajoelhou para ficar na mesma
altura que a filha. A encarou de perto, e
Toni pode percebeu a tristeza no olhar
de seu pai.
- Você vai ficar com a tia May e o tio Ben por um tempo- disse de uma forma decisiva

- Mas eu quero ir com vocês dois, papai.
Falou com os olhos já marejados.

- Meu amor, dessa vez não. Eu prometo
que na próxima viagem você virá junto.

Em uma respiração profunda deu um
beijo com extremo carinho na testa da
criança e ficou em pé.
Toni viu sua mãe ajoelhar em sua frente
logo em seguida, com a mesma tristeza
estampada no olhar de seu pai.
- Ela só gosta de pão sem casca no
sanduíche e só dorme com alguma luz
acessa - Disse para May, mas sem deixar
de encarar Toni.- Eu te amo, pequena.
Faça amigos e ame acima de qualquer
coisa!
- Não vai, mamãe. - Choramingou.
- Seja forte!
Vanessa abraçou a filha uma última vez, e
com lágrimas nos olhos pegou na mão
que Michael estava oferecendo para
saírem da casa, não sem antes olhar uma
última vez para trás e encontrar os olhos
lindos da filha e lhe conceder um
pequeno sorriso. Toni só não imaginava que essa seria a última vez que veria o sorriso da mãe. E quando a porta foi fechada, a pequena demorou um tempo para conseguir parar de encarar a porta e dar meia volta para olhar os tios, que muito estranhamente estavam cantando 7 Years do Lukas Graham..

O despertador de Toni estava
tocando repetidamente o refrão de sua
música favorita, fazendo com que a
morena despertasse do sonho que
tinha quase todas as noites. Às vezes
ela só queria esquecer a própria
história. Abrindo lentamente os olhos castanhos, para se acostumar com claridade,Toni passou a mão pelos cabelos longos, se espreguiçou e olhou para o despertador que ficava na escrivaninha ao lado de sua cama. Ele já marcava 6h56 da manhã, quando ela arregalou os olhos e se virou bruscamente na cama, resultando em uma queda. Percebeu que já estava atrasada para mais um dia infernal na escola, e para completar, também estava com uma tremenda dor na bunda agora.

Spidergirl -CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora