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Curt Connors sempre sonhou em fazer do
mundo um lugar perfeito, sem sofrimento, sem fraquezas. Algo que muitos tentaram fazer ao longo da história, mas sempre falharam. Mas o que fazia da humanidade realmente humana eram os defeitos e diferenças entre cada ser. O acerto só existe a partir da experiência com o erro. A perfeição nunca foi feita para humanos e muito menos será alcançada algum dia.
A busca por uma coisa tão utópica,
apenas o faz o mais imperfeito entre
todos na espécie.
O cientista agora tinha colocado o
aparelho Ganali no topo da antena e sem
rodeios implantou a vacina no mesmo.
Com o objetivo central de espalhá-la
como uma nuvem de dispersão por todos
os lados e consequentemente fazer toda
New York "evoluir" segundo seus conceitos.

Toni chegou á cobertura no exato momento em que o aparelho iniciou o
trabalho e deu o tempo de detonação
com apenas o intervalo de dois minutos.
Ela tinha em mente que Cheryl não tinha
conseguido fazer o antídoto a tempo,
então o plano era atacar e tentar desligar
o aparelho a tempo.
Foi isso que ela fez, jogou a teia para a
antena e impulsionou o corpo até Curt,
batendo com força no peitoral do lagarto
e o fazendo cair no chão da cobertura,
longe do Ganali. Só que no processo ele
a puxou pelo pé, fazendo a morena cair
junto.

No chão, Toni levantou primeiro e
correu do lagarto que já a seguia, e como
estava machucada, ele a segurou pela
perna já ferida, enfiando as unhas na
mesma. Toni gritou agonizante de dor
e sentiu Curt lhe disferir vários socos
assim que ela caiu novamente no chão.
Conseguiu rolar rápido para o lado e se
afastou, mas ele a segurou pela perna
novamente. Dessa vez ele a girou no ar e
jogou para fora do prédio.

Toni estava no ar quando virou para o
prédio e lançou uma teia, voltando rápido
e chutando Curt com força desequilibrando. Aproveitou para tentar
subir até o Ganali, mas quando estava na
metade do caminho, o lagarto lhe lançou
um dos galões de hidrogênio líquido que
ficavam de reserva na cobertura.

A morena caiu na hora e bateu com a
cabeça no chão. Ela olhou para o lado um
pouco tonta, mas viu vários galões de
nitrogênio líquido sustentados por uma
espécie de cano, uma ideia lhe surgiu.
Mas não teve muito tempo para pensar,
Curt enlaçou o rabo em seu pescoço e a
içou do chão, estrangulando Lauren aos
poucos e imobilizando seus braços com
uma das garras.
A morena não conseguia se quer emitir
um som, de tanto que o ar faltava. Curt
sorriu e tirou sua máscara com um
movimento rápido e arranhando o rosto
completamente vermelho de Toni.

- Pobre Toni Topaz. Sem mãe. Sem
pai. Sem tio. Completamente sozinha.
Nesse momento o engatilhar de uma
arma pode ser ouvido.

- ELA NÃO ESTÁ NENHUM POUCO
SOZINHA. - Penélope gritou e atirou no
cano de nitrogênio, teve a mesma ideia
que a Toni anteriormente e assustou
Curt, o fazendo soltar os braços da
garota.
Toni aproveitou e segurou o cano,
apontando para o rabo do lagarto, o
congelando e fazendo soltar seu pescoço.
Ela caiu em pé no chão, tossiu algumas
vezes para recuperar o ar, mas não deixou
de apontar o nitrogênio para o corpo
escamoso de Curt.
Sinuhe aproveitou para dar alguns tiros na
parte congelada e fazendo pedaços dos
cientistas voarem e se desfazerem. Toni
ouviu o aparelho anunciar que faltavam
45 segundos. Então largou o cano que
vazava nitrogênio em uma vala e
empurrou Curt para lá. Penélope
continuava atirando, mas parou um pouco e chegou perto de Toni, tirou o antígeno do bolso e entregou.

- Pega. Presentinho da Cheryl . - Toni
abriu um sorriso incrível, mesmo sentido
uma dor dilacerante na perna, e Penélope
correspondeu com um sorriso de lado, sabia que aquela garota tinha um coração
lindo e seria uma ótima pessoa para sua
filha, se não tivesse as habilidades que
tinha. A mais nova a surpreendeu a
abraçando com força.

Spidergirl -CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora