Agora
Sherazade
No céu uma luz púrpura brilhava quase incandescente, ela era linda e fazendo companhia a ela estavam milhares de estrelas com um brilho tão grande que quase ofuscavam aquela luz. Quase.
Sempre gostei de olhar o céu e estudar sobre a sua beleza e os mistérios que suas constelações guardavam. Cometas, planetas, astros e satélites quando mais nova eu era capaz de perder horas e horas olhando a maravilha do céu noturno em casa agarrada a uma luneta. Não era incomum ver residentes da corte noturna preferindo viver a sobra da noite e repousar sobre o dia quando o céu embora fosse negro se via mais belo e iluminado que um dia claro com o céu mais azul.
O problema e que olhando agora eu não reconhecia aquele céu, nenhuma constelação me remedia a onde eu estava, só tinha certeza de uma coisa seja aonde fosse eu não estava em casa.
— Puta merda essa vaca — Disse uma voz bem distante que acabou me puxando para a realidade.
Abri meus olhos e me desvencilhei naquele lugar que percebi ser na verdade um pequeno subterfugio da minha mente e voltei a encarar uma visão que não era nenhum pouco bela.
Sabe também tínhamos lugares assim dentro do palácio da cidade escava, na verdade eram milhares de salas iguais a essa, ou até mesmo melhore e sempre que eu entrava em um lugar assim não era eu que estava sentada e amarrada como estou agora.
Da pinha testa pigam gotas de suor e cada respiração é um esforço para não gemer de dor se eu fosse chutar diria que tenho no mínimo três ou quatro costelas quebradas. Ainda existem outras partes do meu corpo que doem extremamente com um frio gélido em algumas partes e um calor terrível como se chamas me atingissem até o osso em outros locais.
— Como isso é possível? — Questionou uma voz feminina — Se nem você foi capaz de entrar na mente dela o que é?
— A vagabunda tem um labirinto dentro da cabeça, nunca em seiscentos anos vi algo assim. Não existem muralhas me impedindo de entrar, mas uma trilha de becos sem saída e armadilhas — Logo reconheci a primeira voz, mesmo que minha visão estivesse um pouco embaçada.
Os gêmeos aberração e incesto estavam na minha frente e aparentemente eram os torturadores da vez. Com seus poderes deamati de merda eles me amedrontava no nível que um leão se assusta com uma formiga, ou seja, nada.
— Como isso é possível nosso tio tinha dito que ela era uma deamati de merda — Cuspiu Brannangh para o irmão.
Tive que me segurar para não rir, que merda eles tinham na cabeça ao invés de um cérebro para acreditar em tudo que eu disse após ter literalmente os traído de um jeito quase teatral.
O som de passos e o ranger de uma porta de metal me fez olhar para frente, pisquei um pouco e esperei minha visão se ajustar com a falta de iluminação no rescindo, meus olhos estavam doloridos um pouco inchados muito provavelmente, eu diria que isso é cortesia de algum dos gêmeos.
— Lady Sherazade você não sabe o quando me entristeço ao ver uma bela fêmea como você em um estado tão deplorável — Disse uma voz fria e antiga para mim.
O rei de Hybern estava a minha frente me encarando com aqueles olhos de carvão e os feitos duras como uma estátua de esculpida em mármore.
— Vossa Majestade — Min há voz acabou saindo um pouco mais fraca e roca do que eu esperada, pigarreei na esperança de melhorar meu tom — Sabe eu me reverenciaria agora, mas como pode ver — Ergui os pulsos que estavam presos a correntes de ferro com um toque daquele metal desgraçado que inibia meus poderes — Estou indisposta no momento.
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Corte de estrelas caídas
FanficE se Jurian não foi o único a renascer no caldeirão e se um par de asas illyrianas foi usado também? Antes de ser morta pela traição de Tamlin e da corte primaveril Sherazade irmã de Rhys, tinha sonhos, segredos e paixões. ...