Professora de filosofia parte ²

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A aula correu com ela me observando e observando Elisa e a cada menção dela para falar comigo, algo era falado por Maraisa para que ela não conseguisse me falar nada.
Quando a aula terminou sai da sala junto a Elisa e rindo fomos para a festa.
A festa estava sendo produzida em uma casa alugada, tinham tantas pessoas que eu sequer conseguia imaginar como cabia tanta gente em um mesmo lugar. O Dj estava tocando pesadão no último volume, enquanto todo mundo dançava e bebia. Parei no bar pedindo uma caipirinha e fiquei perto da pista olhando as pessoas dançarem, meus olhos atentos procuravam pela ruiva dos meus sonhos, mas ela parecia não ter chegado ainda, enquanto isso eu bebia, quando eu já estava na quarta ou quinta caipirinha a vi... Não a ruiva, mas a morena, Maraisa.
Ela estava com um copo na mão cheio e outro vazio, entregou no balcão e caminhou em minha direção, estava sem o blazer assim como eu, parecia estar alta demais já, respirei fundo pensando em qual tipo de bêbada ela seria.
- Marília...
- ela falou sorrindo a meia voz em meio ao enorme barulho da música.
- Maraisa... Não deveria estar com seu namorado?
- falei pra provocá-la.
- Eu não tenho namorado!
- E Danilo?
- Ahh, ele é um idiota, estávamos apenas nos conhecemos, mas eu já o conheci demais!
- ela falou virando seu copo de uma só vez. Eu não sabia o que ela estava bebendo, mas tinha certeza que era forte o suficiente para que ela não fizesse aquilo.
- E você? Cadê a tal ruiva?
- perguntou olhando para os lados. É ela realmente tinha ouvido.
- Qual é a sua, Maraisa?
- eu perguntei de uma vez, claro que a bebida me ajudou na pergunta.
- O que?
- O que você quer? Por que fica me observando, me seguindo e agora está ouvindo minhas conversas?
- Não estou te seguindo!
- Você está em uma festa universitária que eu tenho certeza que não foi convidada, além do mais nunca te vi nessas festas!
- Eu ouvi uns comentários e vim ver se a festa era boa realmente.
- Está mentindo! Você sabia que eu estava te olhando, afinal também estava me olhando, ficou todo esse tempo indo ao café me ver e agora começou a me ignorar lá e ficar me secando nas aulas.
- Eu não estou te secando coisa alguma!
- ela falou dando um passo para frente e eu senti meu coração parar.
- Está fazendo o que, então?
- falei com a boca quase colada a dela.
- Imaginando o sabor dos seus lábios!
- ela falou avançando sobre a minha boca. Um beijo quente, com sabor de morango e álcool, as mãos dela estavam em meu cabelo, enquanto as minhas apertavam sua cintura a mantendo perto de mim, o beijo durou mais do que o esperado, mas não o suficiente.
Nos afastamos suspirando e eu senti que o olhar dela parecia fogo sobre o meu. Segurou minha mão e caminhamos juntas em direção ao banheiro da casa, estava sem fila e entramos juntas fechando a porta.
Ela me beijou me empurrando contra a parede e eu apenas fechei os olhos suspirando e sendo beijada como eu desejei que fosse, as mãos dela desceram apertando meus seios e eu abri os olhos a olhando com atenção.
- Maraisa...
- Relaxa!
- ela falou e eu suspirei a olhando, ela estava bêbada, isso podia não acabar bem. - Você é hétero e além do mais está bêbada!
- Eu sou bi e não estou bêbada o suficiente, para não conseguir foder você aqui!
- ela voltou a me beijar enfiando sua língua em minha boca com gosto dessa vez. As mãos dela voltaram a apertar meus seios e as minhas dessa vez foram para o traseiro dela apertando com gosto e ouvindo ela suspirar, ela me virou de costas para ela e mordeu meu pescoço. Senti um arrepio percorrer meu corpo por completo e a mão dela invadiu minha calcinha, eu estava molhada é claro e ficava a cada segundo mais, fiz o mesmo movimento que ela e sem esperar mais começamos a mover nossas mãos em um mesmo ritmo, eu sentia meu clitóris pulsar de desejo e não demorou para que eu finalmente gozasse e ela logo depois.
Voltamos a nos beijar mais alguns segundos até ouvir as batidas na porta, nos afastamos e saímos, eu lavei a mão passando uma água no rosto e sai vendo os rostos nos observarem é claro. Eu sabia que falariam, mas não me importava nem um pouco com aquilo para falar a verdade, eu queria mais que falassem mesmo. Em minha cabeça a única coisa que passava é que eu queria fazer amor com ela de verdade, vê-la totalmente nua. Acho que a vontade dela era a mesma, me puxou pela mão enquanto me olhava.
- Vamos para minha casa! Eu nada falei apenas movi a cabeça dizendo que sim e saímos juntas as duas, entramos em um táxi e cerca de 20 minutos depois estávamos em frente à casa dela, entramos com ela batendo em algumas coisas sorrindo enquanto jogava a bolsa e o blazer que carregava em algum lugar da sala, tirou os sapatos e me olhou com calma. Caminhamos para o banheiro juntas entre beijos e ela tinha uma banheira grande o suficiente para nós duas, foi como ver o céu de perto, ela abriu a torneira enquanto começou a se despir e eu apenas fiz o mesmo, quando senti a água tocar em meu corpo cada parte do meu ser relaxou ali. Ela subiu sobre meu corpo me beijando, as mãos passeavam por cada espaço do meu corpo e eu apenas gemia olhando seu rosto com atenção.
- Eu sonhei com esse momento!
- ela confessou entre suspiros e eu sorri fechando os olhos.
- Eu também. Ela encaixou o corpo sobre o meu e se moveu com força arrancando um grito da minha garganta, segurei os seios fartos com as mãos apertando de modo leve e sorri deixando que a onda de prazer movesse meu corpo. ... Acordei sentindo que todo o mundo girava, minha cabeça doía, assim como meu corpo, uma luz fora do normal invadiu meus olhos assim que despertei, analisei o local por alguns minutos até perceber que eu não estava em meu quarto. Como uma onda as lembranças do dia anterior vieram à minha mente, tínhamos transado em cada lugar da casa, por isso meu corpo doía daquele modo, passei a mão sobre os cabelos e olhei para o lado a vendo adormecida.
Estava com marcas por todos os lados do corpo, parecia que a diversão tinha sido boa para as duas partes, ri leve baixinho e suspirei fechando os olhos com calma e ela despertou confusa e assustada.
- Meu Deus, que dor de cabeça!
- ela falou colocando a mão sobre a cabeça e sentou, passou a mão sobre a cama e quanto me tocou se levantou abrindo os olhos nervosa.
- Marília?
- Oi... Adormeci aqui, nem sei que horas fomos dormir, mas só vou me trocar e vou para casa. Ela ficou me analisando por alguns segundos e depois se olhou, nua, os olhos arregalaram e ela respirou fundo.
- O que foi, Maraisa?
- O que aconteceu aqui?
- ela perguntou me olhando confusa e eu senti um nó na garganta.
- Você não se lembra?
-Não!
- Você foi para a festa atrás de mim, bebeu, nos masturbamos no banheiro da festa e depois viemos para cá!
- falei me sentando enquanto ela parecia ainda mais assustada pela minha fala.
- Chegamos aqui e transamos na banheira, na cama, na sala e acho que no balcão da cozinha também...
- falei prendendo os cabelos e me enrolando no lençol da cama.
- O que eu fiz...
-ela se apoiou na janela nervosa.

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