― Não há nada que nos impeça aqui!
― ela sorriu desafiadora e encostou Maraisa na porta admirando e apertou a cintura dela com o olhar cravado no de Maraisa.
― Eu não estou pedindo para me casar com você, quero que tenhamos um momento de prazer, muito prazer, isso eu posso te garantir, Carla Maraisa.
Maraisa ficou ali alguns segundos encarando Marília, sentindo as mãos dela contra sua pele que parecia queimar, depois de sentir o toque dela no desfile era impossível seu corpo fingir que nada tinha acontecido.
Ela estava belíssima, em um robe de seda preto e combinava com a sua camisola e não usava mais nada por baixo, estava sozinha e naquele momento exposta a Marília.
Claro que Marília não permitiu que ela pensasse ou falasse muita coisa. Beijou Maraisa a encostando mais na porta apertando-a contra seu corpo.
Maraisa a apertou forte cravando as unhas nela, mesmo ainda não tendo certeza se era o que ela queria.
― Marília...
―Shi... Quanto menos você falar, melhor vai ser, a menos que seja para gemer... Ela riu leve, e a beijou mais puxando-a contra seu corpo, as mãos de Marília invadiram o corpo de Maraisa, passeando por cada curva da mulher a sua frente.
Era uma sessão de beijos e suspiros estava no ambiente.
Maraisa apertava Marília contra seu corpo, beijando, arranhando, mordendo. Queria que todos soubessem que Marília tinha estado com ela, para que ela não pudesse estar com mais ninguém por um bom tempo.
― Vamos para a cama...
― Maraisa falou em suspiro baixo e Marília assentiu indo com ela até lá.
As duas se deitaram entre beijos e se despiram, a pele de Maraisa parecia pegar fogo, os beijos molhados de Marília a faziam se arrepiar, se sentia inundada. Queria as mãos dela em seu corpo, queria os lábios dela em seu seio, sentia um frio na barriga e o anseio de um prazer que ela sabia que iria ter e a tensão daquele momento só a deixava mais excitada. Quando os dedos de Marília tocaram por entre as pernas de Maraisa, ela tremeu por completo e gritou, parecia estar à beira de um gozo, mesmo que aquele momento mal tivesse se iniciado.
― Eu te quero, não para...
― Maraisa gemeu segurando a mão dela e apertando mais ali.
Marília sorriu e moveu dois dedos fortes no clitóris de Maraisa.
― Você gosta assim?
― Marília falou baixo a meia voz. Vendo o rosto de Maraisa brilhar de prazer.
Os olhos de Maraisa reviraram e ela apenas acenou que sim, apertando o travesseiro e arqueando o corpo de prazer, as pernas insistiam em fechar e Marília abria sorrindo. Quando os lábios de Marília finalmente tocaram os seios de Maraisa.
Oh, céus... Era tudo o que Maraisa precisava para viver. Nenhuma transa, nenhum sexo, nenhum momento de prazer, jamais tinha sido como os poucos momentos desde que tinha conhecido aquela jovem.
Seu corpo parecia responder a ela, como se conhecesse cada parte dele, mergulhada nas sensações que Marília causava o gozo veio.
Ela ficou sobre Marília, sorrindo tocou o rosto dela com amor, analisou o corpo da jovem, era perfeito, seios firmes, um corpo delicado. Passou as mãos de modo leve, e sentiu a loira se arrepiar por completo.
― Você não precisa retribuir...
— Marília falou sorrindo a olhando.
― Tudo o que eu quero é tomar o seu corpo, querida!
― Maraisa sorriu e beijou Marília nos lábios. Um beijo longo e demorado, cheio de desejo e de prazer. Desceu os beijos pelo seio dela sugando de modo leve. Quando parou com seus lábios em frente as pernas de Marília, viu que ela arfava, ansiando aquele momento.
Maraisa passou a língua de modo leve, com delicadeza e viu a loira tremelicar, sugou forte e os gritos de Marília tomaram o ambiente.
Cada segundo parecia ser mais viciante não só para Marília, mas para Maraisa também.
O sabor dela em seus lábios, e o prazer que dava para ouvir pelos gritos, pelos gestos... Marília gozou chamando o nome de Maraisa, suspirando e tentando recompor a sua respiração.
As duas se deitaram uma sobre o peito da outra, Marília passava as mãos nas costas dela com calma, sorrindo.
― Então? Valeu a pena a visita surpresa... ― falou a olhando.
― Ainda não sei se valeu não...
― Maraisa falou em suspiro e Marília riu. As duas ficaram ali alguns minutos e logo Marília se levantou para tomar banho, o telefone dela tocou e Maraisa pegou olhando quem era.
― Boa noite, querida Naiara! Marília está no banho agora, mas assim que ela sair, eu falo para ela te ligar, ou talvez amanhã, vamos passar a noite muito ocupadas!
― Maraisa falou sorrindo e desligou o telefone.
