- Ei! tá acordada?!
- Disse puxando o rosto dela pra minha direção.
- Você ficou quietinha... Ela baixou o olhar de novo e beijou-me o peito sobre a camisa. Passei a mão nos seus cabelos e arrisquei: - Se arrependeu?
- Claro que não. Só estava pensando.
- Pensando em que?
- Deixa pra lá... Se eu falasse você não iria entender.
- Ora... se você não tentar...
- Posso ir tomar um banho? Eu sorri e ela levantou da cama enrolada no lençol.
- Você começa a falar e não termina. Vontade de te dar uns tapas.
- Então... Era nisso que eu pensava.
E entrou para o banheiro, fechando a porta, não sem antes fazer uma careta. Fiquei com cara de idiota mais uma vez. Vesti uma cueca, para não ficar sem roupa. Ela demorou no banheiro, bati na porta, ela estava debaixo do chuveiro, não me ouviu. Parei e fiquei observando, quando ela me viu, fez sinal pra eu entrar na água com ela. - Não tiro a roupa na frente de ninguém. - Por que? Vergonha?
- Não gosto mesmo. Não sinto nada nos seios, tenho nervoso.
- Por isso não tirou a camisa?
- Quase Nunca tiro para transar. E nunca tiro com quem eu não conheço.
- Eu era virgem...
- Ela disse saindo do box e vindo na minha direção, tentando justificar porque me queria ver nua.
- Confiei em você.
- Eu sei.
- Você poderia pelo menos...
- ela levou a mão dentro da minha camisa, eu segurei.
- Poxa... podia tentar por mim.
- Desculpa Maraisa é mais forte que eu. Não gosto mesmo.
- Posso pelo menos ver suas costas? Eu te machuquei. Levantei a camisa e me virei. Ela tocou as marcas.
Ainda doía, minha pele se arrepiou.
As suas mãos desceram por minha cintura, minha barriga. Eu fiquei tensa, odeio que me toquem no colo, mas ela parou por ali. - O que você estava pensando?
- Que jamais eu poderia imaginar ter a primeira vez com você. Porque eu sempre me imaginei em algo mais selvagem
- Era a sua primeira vez!!!! Você queria que eu te batesse?
- Ela sorriu com o rosto colado na minha pele.
- Sério?
- Tornei a perguntar.
- Eu não sou o tempo todo fofinha, Lila . Agora foi a minha vez de sorrir.
- Eu sempre via você escrevendo nos grupos sobre ser submissa e tal.
Mas pensava que era tipo blefe, até porque como você era virgem... Ela se virou para mim.
- E eu sei que você gosta de dominar.
Eu morro de tesão. Como não querer tentar com você? Se não confiasse não estaria aqui.
- Tudo que você escrevia lá era verdade? - Você quer mandar em mim? Me usar de verdade? Me bater? Eu quero! Quero ser sua puta! Quero que você faça de mim o que você quiser.
Como você faz com as outras.
Não sou uma menininha.
Por que comigo você não quer? As palavras dela me soaram como um misto de tesão e medo. Ela era, pra mim, ainda uma menininha, eu estava até com a consciência pesada de ter transado com ela.
Não era mais menor de idade, e eu amava aquela "menina". Fiquei olhando-a por alguns segundos, que provavelmente foram eternos. Ela se enrolou na toalha, e saiu caminhando
- Marília, eu não sou uma criança! Estou aqui porque quero. Mas tudo bem se não foi legal pra você. Podemos ir embora.
- Se veste! Vamos embora. Tomei um banho rápido e quando saí do banheiro, ela estava sentada na cama, arrumando a mochila.
- Está pronta?
- Fez que sim com a cabeça.
- Então vamos! Acertei a conta na recepção, enquanto checava o celular.
- Você não está nem conversando mais comigo! Pode deixar o telefone um pouco? - Estou resolvendo algo sério!
- Falei ríspida e ela baixou a cabeça. Segui o endereço indicado pelo GPS, dirigindo o mais rápido possível. Eram mais de 16h e queria chegar a tempo.
- Eu estou começando a ficar preocupada! Você não fala comigo, tá estranha e correndo muito.
- Maraisa presta atenção numa coisa: a partir de agora você fica calada! E só faz aquilo que eu mando!
- Você tá estranha, diferente...
- devolvi um olhar severo, ela se encolheu no banco. Parei o carro na frente de uma galeria.
- Não saia daí.
- Marília, estou com medo, sério!
Dei a volta, abri a porta dela, e disse segurando firme no seu pescoço, erguendo-o pra mim.
- Você realmente não é uma menininha. - disse com a mão passando do pescoço a nuca, puxando o cabelo pra trás.
- Confia em mim! Deixa a janela fechada que ninguém vai te ver. Voltei em alguns minutos, com uma sacola grande, pus no banco de trás, ela acompanhou com o olhar. Mexi no GPS e Segui com o carro.
- Tira a roupa!
- Falei seca.
- QUÊ?
- Mandei tirar a roupa pra mim.
- Você é louca? Freei o carro bruscamente.
- Tira. A. Roupa.
- Palavra por palavra, olhando nos olhos dela.
- Toda a roupa! Eu quero ver você!
Ela tirou lentamente cada peça. Estava arrepiada. Eu pegava cada parte da roupa e passava para o banco de trás. Olhei no GPS e faltavam mais 20 min de trânsito. No sinal, mordi o bico de um dos seios, ela tentou segurar minha cabeça.
- Se toca pra mim. Ela atendeu. Com uma das mãos tocava os seios, com a outra sua buceta.Ajeitei o espelho para vê-la melhor e puxei sua mão trazendo os dedos na minha boca. Ela gemeu enquanto eu sentia o gosto de seus dedos. Voltou a se tocar intensamente, gemendo alto.
Nossa! Ela gemia incrivelmente alto com os dedos dentro dela! Eu já estava mais que molhada. Ela gozou e dessa vez ela mesma levou sua mão a minha boca.
Chegamos no motel que eu tinha visto na internet.
Na garagem da suíte eu a puxei pelo braço, com certa violência, a jogando contra o carro, nua, de costas para mim.
- Puxa meu cabelo... Apertei meu corpo contra o dela, segurando o pescoço e trazendo-o na minha direção.
- Já falei que você não manda aqui! Abre as pernas! Estava incrivelmente molhada! A Penetrei de uma vez, com dois dedos, pondo bem fundo e deixando lá. Ela prendeu a respiração soltando depois um gemido.
- Dor?
- Um pouco.
- Sussurrou.
- Vamos parar então.
- Disse preocupada, e enquanto ia tirar os dedos de dentro dela, mas ela fez força com a bunda para trás, dando outro gemido abafado.
- Não. Por favor não.
- Comecei a movimentar os dedos, ela gemia, mas estava diferente do hotel
- Me fode...
- Maraisa você está com dor...
- acabei voltando a ficar doce de novo e preocupada.
- Vamos parar!
- Não!
- Fez novamente força para trás.
- Só me fode. Eu quero ser sua puta. Me fode com força! Na posição que ela estava, conseguia penetrar o máximo dos meus dedos.
- Fundo! Põe fundo. Rápido. Eu atendia. - Põe mais um!
- Disse gemendo enquanto eu punha três dedos, já metendo violentamente enquanto ela fazia mais força para trás.
- Mais! Mais! Ah... isso! Ela deu um grito abafado por um gemido. Gozou na minha mão.
- Para! Para! Tira! Tira de mim!
- Shiiii... calma! Tem que ser devagar.
- Continuava gemendo e tendo espasmos, enquanto eu tirava meus dedos dela.
A abracei por trás. Quando ela viu minha mão suja com um pouco de sangue.
- Agora acho que você realmente não é mais virgem. Tá doendo muito?
- Um pouco ainda.
- Vamos subir, tomar banho e comer algo. Eu alternava um misto de preocupação, tesão e doçura.
Queria cuidar dela, mas a queria pra mim. Ela entrou pro chuveiro, eu pedi comida. Tirei a roupa toda e entrei com ela, que abriu a boca como quem fosse dizer algo. - Não fala nada! Me estendeu o sabonete e eu comecei a ensaboa-la. Eu deixei que ela lavasse minhas costas. A abracei e a aninhei no meu colo. Eu sentia que ela sorria, por eu tê-la tocado sem roupa.
- Não amolece não hein! Eu quero mais.
- Maraisa falou. Eu ri.
-Você não cansa não? Eu já tô velha!
- Quero ser mandada por você! Apanhar de verdade! Quero sentir dor, prazer!
- Eu a olhava séria.
- Não me Olha assim eu estou cheia de vergonha.
A campainha tocou. Terminamos o banho e fomos comer.
Quando acabamos, dei a ela a sacola que trouxe da rua.