CAPÍTULO 35

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LUA

Chase me prensou contra a parede e me beijou com força, me devorando. Sua mão segurou a minha perna e subiu-a, deixando presa no seu quadril. Sentia seu pênis duro contra a minha virilha, sua bermuda não conseguia mais disfarçar o tesão que ele estava sentindo por mim.

Aticei-o durante o jogo e agora estava pagando por isso.

Também beijei-o com vontade, esquecendo do mundo lá fora e das minhas inseguranças. Só aproveitei o momento que ele estava me proporcionando. Havia uma grande diferença entre o Chase e o James. Chase deixava bem claro que me desejava através dos seus olhos. Seu olhar transmitia desejo, tesão, luxúria. Era o verdadeiro: comer alguém pelos olhos.

Ele incendiava todas as partes do meu corpo sem me tocar. E eu pensando que nunca sentiria isso outra vez... ao que parece as coisas estavam mudando.

Sua língua me comia com tanta pressa que a qualquer momento parecia que ia ser engolida, no sentido literal. A mão que estava na perna, brincava com a minha pele, dando apertos agressivos e tapas fracos, enquanto a outra era o controle, guiando as nossas direções.

Precisei me afastar um pouco para respirar, mas nossas bocas continuaram próximas. Encostei a cabeça na parede, recuperando o ar e Chase relaxou sua testa sobre a minha, com a respiração desregulada também.

Abri os olhos, me encontrando com os seus puxados e cheios de brilho.

— Você fode com a minha mente, sabia? — Disse num sussurro.

— Estou sabendo agora. — Brinquei, arrancando uma risada da sua parte.

— Estava com saudade.

— Do quê?

— Da sua boca.

E com isso, voltamos aos beijos e mãos bobas. Minha perna no seu quadril, apertou-o mais contra mim e Chase soltou um gemido fraco e prazeroso. Satisfeita com a onda de prazer que o proporcionei, levei minhas mãos até seu cabelo, brincando, depois, desceram para seu corpo, explorando e por fim, para as suas costas, arranhando. Elas não paravam quietas.

Fane desceu os beijos pelo pescoço. Beijou mandíbula, o pescoço, o ombro, o peito... foi descendo até chegar aos meus seios por cima do tecido da camisa. Meu corpo amoleceu quando ele respirou pesado contra eles, deixando meus mamilos mais eretos.

Então foi o meu fim quando ele passou a língua e nesse momento eu vi estrelas. Nem a peça de roupa estava ajudando, na verdade, ela estava atrapalhando.

Eu queria mais. Queria poder fazer mais, como na outra noite, mas minha mente traiçoeira me levava para memórias que só queria esquecer. E lá estava ela de novo fazendo o mesmo.

Enquanto Chase brincava e apertava meus peitos, eu fechei os olhos e tombei a cabeça para trás, tentando usufruir do momento e esquecer os pensamentos. James continuou brincando e passando a língua, ao mesmo tempo que a mão que estava na minha coxa, deslizava para a minha bunda.

— Tão gostosa... — Sua voz soou no meu ouvido.

Não era a voz do Chase. Não era a voz da pessoa que eu queria.

Forcei as pálpebras e engoli o choro, percebendo que estava acontecendo de novo. Esse pesadelo nunca iria acabar, eu nunca iria conseguir fugir.

James, por favor, pare. Eu não quero. — Implorei, permitindo que as lágrimas saíssem.

Então a pessoa parou. Me soltou e me puxou para um abraço, quebrando todo o clima de sexo. Despertei do pesadelo quando senti o cheiro familiar do seu perfume e encostei a cabeça no seu peito, chorando mais.

A Lua está linda hojeOnde histórias criam vida. Descubra agora