- Querida, eu cheguei. - Ouvi a voz de papai. Mandei uma pena para mostrar o de eu estava. Através da pena vi que Fuy ainda estava junto. Suspirei.
- Boa sorte. - Eijiro sussurrou dando um beijo na minha bochecha. E saiu quando meu pai chegou.
- Você tá bem? Estava assustada quando cheguei para tirar vocês da roda gigante.
- Eu estava engaiolada...
- A claustrofobia de novo. Está melhor agora? - Balancei a cabeça positivamente. - Ótimo. Porque a gente precisa ter uma conversinha. Ou melhor terminar uma conversinha
Soltei um suspiro pegando uma garrafa de vodka, a qual meu pai tirou da minha mão.
- Sem álcool.
Bufei em protesto.
- Começa o discussão.
- Sua mãe não tá aqui para te machucar. Não tem que ter medo de se aproximar e criar laços.
- Mas a Yoko tá aqui.
- Mas a Yoko mal sabe matemática básica. Não tem como ela fazer algo contra você.
- Mas tem dinheiro para contratar alguém que possa.
- Controlo a conta bancária dela. Não tem um centavo sem minha permissão.
- Você subestima os meios que ela pode consegui para conseguir isso. - Pego outra garrafa de bebida e encho meu copo antes que ele pegue a garrafa. - Minha amada irmã pode ser burra, mas é esperta e manipuladora o suficiente para conseguir o que quer. Não vou me relacionar com Eijiro ou com Katsuki para vê-lo mortos e desmembrados igual aconteceu com minhas amigas. - Keigo suspira.
- Você fala isso, mas saiu com Kirishima hoje, e deu uma chance para os dois.
- Falsas esperanças. É um jogo. Se eu os ignorar demais, ela vai saber que estou os protegendo e que eles são importantes. Não a darei esse gostinho.
- Não te ensinei a brincar com as pessoas.
- Não estou brincando com ninguém. Já falei isso. Quando ela for embora daqui, do Japão, eu penso no que fazer com eles dois.
- O que vai ser dizer ao Kirishima depois de hoje? Depois de ter beijado ele. E ao Bakugo? Quase foi para cama dele e você sabe que gostou.
O copo em minha mão estourou com a força com que o segurei. A bebida derramou e os cacos entraram em minha mão fazendo o sangue escorrer.
- Não controlei meus instintos... - Arranquei os cacos da palma da mão.
- E não vai conseguir controla-los mais. Já provou da fruta.
- Vou tomar o dobro do remédio.
- Não vai, não. Quando acabar, não vou mais pega-los para você. Os remédios estão influenciando nos seus poderes. E nos exames, precisa ficar limpa.
- Não posso ficar limpa. Sem os remédios eu vou perder completamente o controle até o fim da primavera.
- Achei que você quisesse chegar tão longe como eu em um tempo ainda melhor. - Abre um sorriso desafiador. - Se parar com os remédios. Você pode chegar a se a número 1 assim que se formar. Tem habilidades notáveis para alguém da sua idade. Eu não é porque sou seu pai. Olhe seus irmãos, não estou aos seus pés.
Viro para o copo em minha frente pensando em tudo aquilo. Parar de tomar os remédios significa ter que avançar na porcaria de relação que tenho com Eijiro e Katsuki. Em específico com Bakugo, que...
- Pais não deveriam ter filhos favoritos... - Suspiro encostando a cabeça no balcão. - Eu não gosto disso... não tem como fazer um remédio que não interfira nos meus poderes?

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Plus Ultra - Fanfic Bnha 2° temporada
ФанфикS/n agora está rumo ao seu objetivo de ser tornar uma heroina assom como seu pai. Mas ela se encontra no terrivel dilema entre suas duas almas gemeas: Katsuki Bakugo e Eijiro Kirishima Ela será capaz de escolher um deles ou tomará outro caminho? Um...