Capítulo 6

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Meu corpo doe, doe muito, meus músculos me castigam de foram intensa como nunca antes, é como se estivesse no meio do fogo, queimando.

"Espero ao menos ter ajudado a Mina..."

Abro meus olhos devagar vendo o escuro cômodo tão familiar: o apartamento, a segunda sala para ser mais específica, sinto alto molhado sob minha testa e com a mão pesada e coloco sob o pano que está ali, está gelado como se tivesse saído de um frizzer.

— Não mexa, é para baixar sua temperatura, está fervendo em febre. — Uma voz grossa passa por meus ouvidos. Minha mão é colocada sob o tórax.

"Não é a voz divertida de meu pai...
Nem a voz repleta de gentileza de Eijiro...
Muito mesmo a voz neutra de Shoto...
Então de quem é essa voz grossa, mas tão boa de e ouvir, é tão tranquila..."

Procuro pelo dono da voz, não preciso fazer muito esforço, apenas olho para cima e descubro além de quem se trata, o que é meu travesseiro.

— Bakugo...? — Estreito os olhos achando que os mesmos tentam pregar uma peça em mim, mas não, é realmente ele.

— O que foi?

"É difícil acreditar que essa tão calma é pertencente ao garoto que é constantemente irritado e que passa dia e noite gritando e xingando as pessoas."

— A Ashido...

— Ela tá bem. Você conseguiu ajudar ela, o ferimento se fechou completamente, em contrapartida, ela acabou soltando ácido enquanto segurava seu braço, eu passei uma pomada de queimadura que achei no banheiro e enrolei com faixas.

Quando ele fala eu levanto o pulso ao meu olhar, a faixa está ensanguentada, não sinto dor, nem nada do tipo, apenas dormência.

— A pomada era a analgésica, por isso não deve estar sentindo dor.

— Foi muito profundo?

— Superficial.

— Onde está Ryoma?

— Mandei embora. Está com fome? Ouvi seu estômago roncar a pouco.

— Não muita... — Tento me levantar, o pano em minha testa cai, eu gemo de dor e acabo caindo de volta com a cabeça em suas pernas.

"O colo dele é confortável"

— Para de ser idiota e não se esforce!

"Essa é uma pequena parcela do Bakugou que eu conheço."

— Eu vou pegar algo para você comer. — Ergue minha cabeça e se levanta com cuidado deitando minha cabeça no sofá delicadamente.

Ouço seus passos se afastarem e eu fecho os meus olhos, não sinto minhas asas em minhas costas, somente algumas penas. Eu suspiro relaxando o corpo cansado e pesado.

>>>

— S/n... acorda... — Sinto a mão quente em meu ombro, abro os olhos e encontro os olhos carmim me olhando. — Não tinha muita coisa para fazer, estava quase tudo congelado, mas consegui dar um jeito. — Senti o cheiro delicioso de batata, cenoura e carne cozida, minha boca salivou e meu estômago roncou dolorosamente. — Vem, vou te ajudar a ficar sentada. — Colocou a mão em minhas costas me dando apoio até que eu conseguisse ficar sentada com as costas no encosto do sofá. — Tá quente não esquece de esfriar. O caldo é de batata, tem pedaços de cenoura, carne, cebolinha e de batata também.

Plus Ultra - Fanfic Bnha 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora