Capítulo 4

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Shoto me deu permissão para abrir o resto da porta de seu armário e puxá-lo para fora. Então eu comecei a contar o que o bicolor havia feito na noite passada.

Flashback on

A turma inicia o jogo de verdade ou desafio. Todos se sentam no sofá. Posicionam uma garrafa em cima da mesa de centro.

Eu resolvo não participar. Durante algum tempo nem presto a atenção direito, mas a voz animada de Denki me chama a atenção. Denki manda um desafio para Shoto. Eu só imagino o que pode ser. já me surpreendo o suficiente o meio-a-meio ter escolhido desafio. Desligo o celular e fico olhando. Denki sussurra para o bicolor que permanece com a expressão neutra, porém suas bochechas coram levemente.

— Aceita, Todoroki-kun? — O loiro pergunta com um sorriso travesso no rosto. Shoto concorda com a cabeça. — Eita! Então vai. — Bate palmas e esfrega as mãos.

Acompanho Shoto se levantando e indo até onde Momo, Midoriya, Jiro e Bakugo estão sentados. Os quatro também estão participando do jogo. Shoto para em frente o quarteto. Ele coloca o joelho entre as pernas da pessoa com quem cumprirá seu desafio. A essa altura já sei o que é. aA dúvida é se foi Denki, quem decidiu com quem seria, ou se Shoto o fez por conta.

Todos ficam surpresos com o beijo do "futuro casal". Shoto beijou Midoriya. Eu realmente não esperava por essa.

"Enfim o post-twitter"

Quando os dois se separam eu estou batendo palminhas animadamente.

"Casais gays são tão fofos, principalmente quando saem do armário dessa forma"

— Meu casal em — Grito com as mãos fazendo um cone em frente a boca.

Midoriya está completamente em choque. Facilmente eu o compararia com um tomate, cabelo verde e o rosto vermelho. Shoto não está muito diferente. As bochechas coradas pela situação embaraçosa, além da bebida que deixa desnorteado.

Flashback off

— Sempre soube. — Fuyumi comenta. Balança a cabeça positivamente, assim que termino o relato.

Eu olho para Shoto, completamente sem chão. Desolado. não acreditando no que havia feito.

— Tá. A pergunta é, — Meu pai começa. — É gay mesmo ou curioso? — Bato a mão na cara ao ouvir a fala do loiro.

— Alma gêmea... — Shoto abaixa a cabeça no balcão de novo.

— É gay mesmo. — Meu pai responde a própria pergunta.

— Oh Shoto, por que não contou? Isso é maravilhoso. — Ela se levanta e contorna o balcão indo até o irmão. Abraça o mesmo o reconfortando. — Sempre soube que não seria uma garota.

— Eu quero ser a madrinha do casamento. — Aviso. Retiro as coisas da mesa e levo até a pia. Começo a lavar com minhas penas. — Comam a torta também. — Volto a me sentar. — E tem mais história para contar. Não falei do pole dance ainda.

— Eita que tem como melhorar. — Meu pai dobrou sua atenção sobre mim. Seus olhos brilham de curiosidade. Assim como os de sua alma gêmea ao lado do irmão mais novo. — Conta o babado, amiga.

Flashback on

O fato do beijo não foi tocado. Nada além de alguns comentários em sigilo. Os dois não falaram nada um ao outro. Shoto apenas voltou ao seu lugar entre Mina e Tsuyu.

O jogo continuou normalmente. Agora eu assistia tudo com atenção esperando mais revelações secretas. Bom nem tão secretas assim. Meus olhos de águia encheram mais do que se é revelado. E a bebida ajudou com isso. Foi bem engraçado assistir ao jogo deles, mas ficou melhor no fim. Quando caiu novamente em Shoto para responder. Bakugo pergunta a ele.

— Verdade ou desafio? — O loiro pergunta.

— Desafio. — Shoto não tinha muita escolha. Escolheu três verdades seguidas desde o beijo. Há uma hora atrás. Tentou se livrar o máximo de se ferrar novamente, mas parece que o bico da garrafa era um imã e ele outro.

Posso apostar que eu não sou a única a sentir a aura maligna de Bakugo exala neste momento. E então ele dá o desafio. Um risco temeroso de formou em sua boca e um olhar maligno. Como se desde sempre soubesse o que dizer para esse momento. Mesmo sem saber o que viria, senti pena de Shoto. O coitado já estava desnorteado com a bebida. Não consigo imaginar o que beijar Midoriya pode ter causado com os poucos neurônios que devem ter restado.

— Sensualize no pole dance. — Foi o desafio que o loiro deu a Shoto que travou surpreso, com seus olhos arregalados.

Um clima pesou sob a sala. Até o bicolor tomar sua decisão e se levantar indo até a barra. Ele avalia a barra. Provavelmente pensando no que faria.

— Vai logo meio a meio! — Bakugo apressa.

Shoto segura a barra com firmeza e faz o lhe foi pedido.

[Assistam até 1min 12s]

Todos ficam boquiabertos. Eu nem tanto. Afinal, fui eu quem ensinei os movimentos a ele. Certa vez que o mesmo foi até minha casa, antes das aulas começarem. Ele foi muito bem. Pelo menos, começou bem. Sua ruína foi quando as meninas começam a aplaudir sua performance. Shoto perde a concentração e cai maduro no chão. Levanto-me rapidamente vou ao socorro de Todoroki que não se move caído no chão.

— Desmaiou. — Aviso a todos. Após tentar acorda-lo com brutas chacoalhadas e alguns tapinhas, certifico-me se está com pulso e felizmente ele está. Só desmaiou mesmo.

— Aí Midoriya-kun faz um boca-a-boca. — Ryoma sugere brincalhona deixando o esverdeado corado de novo, enquanto eu arrasto Shoto até o sofá.

Flashback off

— Enfim foi isso que aconteceu. Midoriya-kun ficou cuidando de você depois. — Distribuo os pratinhos com torta.

— Eu tenho um cunhado gay que demais. — Papai zomba.

— Pai! Não ta vendo que meu titio gay não ta se sentindo bem. — Abraço Shoto junto de Fuy.

— Foi mal, não aguentei... é só brincadeira. — Segurou o riso. — Dá uma água para o Shoto. Ele está mais vermelho que pimenta. — Faço o que ele pede.

— Ah Shoto, não sabia que você dançava pole dance. Vai me ensinar irmãozinho. — Fuy beija o cabelo do irmão, enquanto o mesmo continua com a cara de bobo desacreditado e confusão mental.

Na sala o telefone de serviço começa a tocar. Meu pai se retira para atender. Enquanto eu e Fuy começamos a acalmar o bicolor que começar a dar índices de querer chorar. Comendo a torta Shoto se sente melhor. Papai vem até a cozinha, mas não desce as escadas de vidro.

— Tem uma garota, Yoshida Ryoma. Está lá em baixo na recepção, perguntaram se podem liberar a entrada. — Meu pai diz com as mãos no bolso.

— Claro, manda subir.

Meu pai volta de onde veio, e eu corto o pedaço da torta, divina, afinal eu quem fiz.

"Será que Ryoma sabe quem me carregou até o apartamento?

Foi ela quem subiu o Shoto aqui para cima. Pedi que fizesse isso. Liberei sua entrada com o segurança do lado de fora, para que pudesse subir sem problemas."

— Já está subindo. — Papai volta ao seu lugar. Se sentando a minha frente. — É uma colega da U.A.?

— Sim, uma amiga, ela sabe dos dois lá. — Me refiro ás minhas almas gêmeas.

— Amiga é... — Diz pensativo. Sorri contente. — Isso é bom. Parabéns pela evolução. — Me faz cócegas com suas penas e eu quase caio no chão.

Plus Ultra - Fanfic Bnha 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora