Plus Ultra - Fanfic Bnha 2° temporada

Capítulo 9

Sai da enfermaria depois de um check-up médico. Mina fez a mesma coisa. A velha me advertiu. Usar meu poderes a ponto de ficar inconsciente fora arriscado devido a situação. Como se eu soubesse que ficaria naquele estado. Enfim... Mina me agradeceu imensamente. E segundo os exames que ela fez com a Recovery Girl, esta bem. Voltamos para a sala falando da festa. Me surpreendi com o como ela não falou de Kirishima. Mal mencionou o nome do mesmo. Não isso não tenha me deixando contente. Mina exagera demais ao falar do ruivo. Até me sinto melhor em sua presença, tendo uma conversa normal. É desconfortante ela empurrando Eijiro para cima de mim.

Voltamos a sala e todos estavam em duplas. Lembro-me do professor dizendo para todos reunirem para fazerem um trabalho.

"Deve ser aquele que o ruivo me convidou a fazer dupla com ele."

Passo o olhar pela sala enquanto entro ao lado da rosada que vai ao seu lugar. Eu vou para o meu assim que encontro o ruivo com a cadeira ao lado de minha mesa. Ele rabiscava uma folha já cheia de marcas.

Me sento ao seu lado analisando o que fazia. A folha em cima da mesa me ajuda a entender. "Criação de estratégia de combate". Era o estava no título de um texto.

— Deixa que eu desenho. — Ofereci vendo a dificuldade do ruivo. Peguei a folha com o texto e comecei a ler.

Minhas penas tiraram meu estojo e caderno da mochila deixando-os sobre a mesa. As penas continuaram aos meus comandos. Abriram o caderno e o estojo de onde foi tirado o tinteiro que eu uso para molhar a ponta da pena para escrever. Neste caso para desenhar o ambiente discreto no texto que e leio para ser feito uma estratégia de resgatar um grupo de cientistas presos em um galpão que pegou fogo devido à uma briga entre os sequestradores. Esse foi o contexto dado pelo professor.

— Você desenha bem. Eu tava me matando para fazer isso e parece até fácil você fazendo assim sem nem olhar. — Ele coçou a nuca envergonhado.

— É o costume. — Respondi terminando de ler a descrição. — Esse é só o esboço né? — Ele assentiu. — Certo. Isso tem que apresentar.

— Infelizmente... — Fez uma expressão sofrida.

— Okay. — Peguei o papel para olhar o que havia feito. — Depois eu passo para uma cartolina maior.

— Certo. Eu pensei em algumas estratégias para- — O professor interrompe.

— Agora que Ashido-chan e Takami-chan retornarem. Vou dar o segundo aviso à vocês. — Todos ficaram em silencio par ouvir o professor — O festival esportivo da U.A.  vai começar. — Anunciou. Todos gritaram comemorando. Meu coração disparou em empolgação. — 

— É um evento escolar normal! — Kirishima se anima pulando a cadeira ao meu lado. O mesmo é silenciado pela mão de Kaminari contra seu rosto.

— Calma ae! — O loiro eletrico exclama.

— Vem cá não tem problema fazermos um festival de esportes logo depois de uma invasão de vilões? — Jiro questiona.

— E se eles atacarem a gente de novo? — Ojiro indaga preocupado.

— Aparentemente, eles pensam que essa é uma forma da U.A. mostrar que nosso sistema de gestão de crises é resistente. — O professor começa explicar. — A segurança será reforçada em cinco vezes. — Além disso, o festival esportivo é uma oportunidade imperdivel. Não é um evento para ser canceldo por causa de vilões.

— Mas isso não é um bom motivo é apenas um festival idiota. — A boca santa de minha irmã se abre mostrando sua ignorancia. 

— Yoko-san, você nunca viu o festival esportivo da U.A.? — Midoriya que estava ao seu lado questiona com insegurança. 

— Mas é claro que não! Acha mesmo que vou perder meu precioso tempo assistindo um dando de idiotas se surrarem? — Ela ri exageradamente. — Prefiro muito mais tomar uma caipirinha a beira mar de Copacabana. — Joga o cabelo na cara dele. 

— Nosso festival de esportes é um dos maiores eventos do Japão. — Aizawa continua. Ignorando Yoko. Garota ridicula. — No passado. As olimpiadas eram chamadas de festival de esportes. E o país era louco para elas. Como vocês sabem. Com a redução das produções e população, agora eles são uma sombra de sua antiga glória. E agora no lugar das olimpiadas para o Japão foi o festival de esportes da U.A. 

— Ah claro. Os melhores heróis do país vão assistir. O objetivo deles é serem olheiros. — Momo comenta seriamente empolgada.

— Depois que a gente se formou é normal entrar em uma agencia profissial como ajudante. — Kaminari diz dando um joinha na direção de Jiro.

— Mas muita gente perde a oportunidade de ser profissional depois disso e fica como ajudante para sempre. — A morena rebate e se vira para o loiro. — Olha Kaminari-kun. cho que você vai ser um desses. Já que se é burru. — Eu e Kirishima não conseguimo conter o riso diante p comentario da garota.

— É claro que, uma agencia de herois famosa oferece mais experiencia e populariedade. — O professor volta a falar.  — O tempo é limitado. Se você quer ser profissional. O caminho para o seu futuro. Começa nesse evento. Uma chance por ano. Um total de apenas tres chances. Nenhum aspirante á herois pode se dar o luxo de perder esse evento. Se entenderam o recado não deixem de se preparar.

— Sim senhor!  — Todos respondemos.

— Agora continuem suas atividades. — Ele encerra a "reunião".

Quebra de tempo

Voltamos fazer o trabalho. Empolgados. Finalmente chegou o momento que tanto esperei. Eu passava a madrugada assistindo ao vivo o festival esportivo. E agora é minha hora de estar no meio disso. Vou colocar todo meu treino em prática depois de tanto tempo de dedicação.

"É o meu momento!"

— S/n...? — A voz do ruivo me desperta de meus devaneios agitados e distantes. — Vamos para o refeitorio, antes que fique cheio demais.

— Podem ir almoçar. Eu vou ficar aqui. Estou sem fome. 

— Quer que eu traga algo para comer. — Shoto pergunta parando ao lado do ruivo.

— Estou bem aqui. Fiquem tranquilos. — Dou um sorriso para ambos. Shoto sai sem dizer nada. Kirishima fica me encarando. Como quem quer dizer algo. Sua boca se abre e fecha algumas vezes. Mas ele não diz nada. — Está bem, Eijiro-kun? — Ele cora quando seu nome sai de minha boca. 

— Só queria te perguntar uma coisa...

— Não vai perguntar nada. Eu preciso falar com você. Vem. — Antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa. Até mesmo de recusar. Eu sou arrastada para longe de Kirishima.