005 . jantar em familia

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( 1/3 ) her !

chego da escola e entro em casa, sendo recebida por um fini jogado em mim.

ㅡ é o tradicional, já que você é fresca e não gosta do dos trolls. ㅡ diz walker, se jogando no sofá enquanto come o seu.

eu e walker sempre fomos obcecados por fini, e combinamos que sempre quando chegarmos da escola, seremos recebidos por um, e cada dia de um sabor diferente. antes era brincadeira, mas começamos a realmente pedir fini todo dia, derepente, e isso acontece até hoje.

meu pai vive reclamando pois "tem muito açucar, e vocês podem ficar com diabete", e minha mãe apenas ri da situação. nossos pais não realmente ligam pra isso, meu pai só diz para encher o saco, e desde que não exageramos no doce, está tudo bem.

eu e meu irmão já pegamos o inicio de diabetes uma vez, quando eramos menores, e foi um pesadelo terrível. nossos pais proibiram qualquer coisa que envolvia açucar, eu e walker juravamos que iriamos morrer com tanta falta de um chocolate ou uma coca cola. conseguimos controlar, da próxima vez que fizemos exame de sangue, deu normal, e então nosso castigo acabou.

walker e eu não temos uma enorme diferença de idade, ele tem treze e eu dezesseis, quando isso aconteceu ele tinha uns cinco anos e eu oito. lembro perfeitamente.

ㅡ filha, está bem? ㅡ pergunta meu pai, aparecendo na minha frente derepente, me fazendo tomar um susto.

ㅡ que? oi?

ㅡeu perguntei como foi a escola hoje. ㅡ ele diz, agora pegando minha mochila e colocando na porta de meu quarto ㅡ você está muito avoada esses últimos dias, ein.

tiro meu tênis e minhas meias, e me deito no sofá, com a cabeça apoiada no braço dele.

ㅡ falta de umas bitocas isso ai. ㅡ provoca meu irmão, e eu o olho incrédula. que falta de filtro! até meu irmão? já não basta momona e shay...

ㅡ cala a boca, pirralho! ㅡ digo dando um tapa fraco na perna dele, e depois abrindo meu fini.

pego um e mordo, sentindo o delicioso gosto do açucar invadindo minha boca, o gosto daquele doce maravilhoso. por um segundo todos os meus problemas somem.

não que eu tenha muitos... não agora, pelo menos.

ㅡ que foi?! olha pai, vê se não faz sentido; a navys tem dezesseis anos, tá na adolescência, e adolescência traz oq? ㅡfala walker, e eu o encaro pensativa.

ㅡ depressão. ㅡ respondo simples, mordendo outro pedaço do fini, e o garoto bufa.

ㅡ hormônios! hormônios que fazem você querer beijar e dar pra todo mundo. você está no auge da sua adolescência, deve estar ficando doida sem beijar ninguém.

ㅡ e como você sabe disso, walker scobell?!

ㅡ aula de ciências.

- se liga ein moleque, quero você beijando ninguém não, se não eu lhe desço o tapa! olha aqui painho, o walker beijando um monte de gente! ㅡ provoco, e sinto um olhar de raiva, vindo de walker, sobre mim.

ㅡ cala a boca, micufu! encalhada! ㅡ diz dando tapas repentinos nas minhas pernas e braços.

ㅡ pelo amor de deus, parem de ser assim! vou colocar vocês na adoção. ㅡ ouço nosso pai dizer, fazendo eu rir.

- eu já tentei, não aceitaram. ㅡ continua mamãe, entrando em seu escritório.

ㅡ me conta como foi a escola hoje, filha. ㅡ meu pai diz, enquanto arruma a comida na mesa de jantar. aparentemente o jantar já está pronto.

GAROTA DEMÔNIO, mason thames.Onde histórias criam vida. Descubra agora