𝑺𝒂𝒃𝒐 - 𝑪𝒊𝒄𝒂𝒕𝒓𝒊𝒛𝒆𝒔

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Meu corpo se movia conforme a música tocava, meu colo estava suado, mas sorria sedutoramente. Havia me infiltrado numa festa clandestina, o dono disso tudo era uma homem que estava envolvido em alguns planos com o Barba Negra. Dragon havia mandado os mais qualificados pra essa missão.

— O que você vai aprontar dessa vez, senhorita? Conheço esse olhar!— Koala ao meu lado pergunta também dançando.

— Vou dar uma leve mudada nos planos, mas que também pode dar certo!— Eu sorri para ela e voltei a encarar aquele homem. Jiddo, era seu nome, ele estava sentado um pouco longe da pista de dança observando a todos e bebendo seu whisky, percebi que seus olhos não saiam do meu corpo, o nojo percorre minha espinha mas afasto todos os pensamentos, se eu pensar muito não conseguirei fazer isto.

Vou me aproximando ao ritmo da música para mais perto daquele homem, fixei meus olhos nos seus, passava as mãos em meu corpo junto a música lenta e sensual, um sorriso ladino se forma em seus lábios, o homem beberica seu whisky com os olhos fixos nos meus ainda com o sorriso estampado no rosto. Jiddo deposita seu copo numa mesinha que estava ao lado de sua poltrona e vem até minha figura, lentamente, como se tivesse me seduzido e na minha cabeça eu estava suplicando...Eu estava mas era pra sair dali. Quando ele para em minha frente, com os olhos transbordando desejo, suas mãos nojentas, agarram minha cintura me puxando para junto de seu corpo

— Aqui está muito barulho não acha? Vamos lá para cima, para conversarmos melhor— Ele diz no pé do meu ouvido e deixa um beijo em meu pescoço, senti a bile subir mas concordei com a cabeça como uma biscatinha de feira e fomos até as escadas. Jiddo tinha uma aparência horrenda, pensa no Gargamel, vilão dos Smurfs, tendo um filho com um javali. Pois é, eu sei, é horrivel! Olho ao redor e vejo Koala com um olhar desconfiado, Hack estava com os braços cruzados apenas observando tudo, provavelmente calculando a brecha para entrar nisso tudo, a única pessoa que não vi foi Sabo, deveria estar procurando algum tipo de evidência nos veículos ou em porões.

Me dou conta de que subimos, quando sinto meu corpo ser prensado contra a parede, mãos passeavam pelo corpo, o instinto do meu corpo foi me encolher mas continuaria, precisava ter certeza de que sua guarda estaria totalmente baixa. Sua boca asquerosa e sebosa tocava meu pescoço, meu colo, para continuar meu papel de putinha de interior, coloquei minhas mãos em sua nuca e soltei um gemido tão forçado que até uma pessoa surda iria perceber que foi forçado.

Enrolei minha perna em sua cintura, peguei uma seringa com uma substância que o faria dormir por dias, ou até semanas, depende do organismo. Prensei a seringa contra sua pele, vi seus olhos arregalados de surpresa logo virar fúria, dou-lhe um chute em suas bolas e o vejo se curvar de dor, desfiro um soco em sua mandíbula e Jiddo cai totalmente no chão.

— Socorro— Ele suplicava baixo, decido o levar para um cômodo vazio e tranca-lo, precisaria fazer ele dizer tudo o que sabe, ou levar até a base dos revolucionários. Rasgo um pedaço do lençol e ponho em sua boca, não gostaria de ter que lidar com os guardinhas dele.

— Pessoal, venham para o segundo andar já— Falo com o microfone que está escondido atrás de minha orelha, Jiddo começa a arrastar a cadeira até o pé da cama e aciona um alarme por toda a casa, olho surpresa para o criminoso— Filho da puta...Venham o mais rápido possível!

Não demorou muito para arrombarem a porta e entrar guardas altamente fardados e com armas que nunca vi antes. Vão me dar um um trabalho danado, a única pessoa que consegue fazer um armamento são cientistas altamente qualificados pra isso, provavelmente tem dedo do governo nisso tudo.

— Eu amo essa música!— Começou a tocar Lady Gaga e os soldados me olhem confusos— Qual é, até parece que não gostariam de dançar essa música comigo?— Digo sorrindo e todos eles começam a atirar em mim, disparos com um som diferente de armas normais, e munições as quais nunca vi antes, desvio de todas precisamente. a droga da substância não tá funcionando em Jiddo. Que porra ele fez? Antes de concluir alguma hipótese, mais soldados vão adentrando o cômodo e meus movimentos vão ficando cada vez mais limitados, minha mente estava agitada, as possibilidades se limitando, meu coração cada vez mais acelerado pela adrelina, quando uma luz surge de esperança.





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