𝑳𝒂𝒘 - 𝑽𝒆𝒍𝒉𝒂 𝑰𝒏𝒇𝒂̂𝒏𝒄𝒊𝒂

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POSSÍVEIS SPOILERS DO ARCO DE DRESSROSA⚠️⚠️





S/N POV'S

Dressrosa...O início da continuação, ou a continuação do começo, confuso né?

PASSADO:
Quando eu nasci meus pais me jogaram no mar, não para morrer, mas porque ele acreditavam que o mar me levaria até pessoas boas que cuidariam de mim, talvez porque queriam que eu fugisse de algum lugar, ou não tinham condições de cuidar de mim, pouco importa. Mas por sorte(ou não) meu cestinho acabou na ilha de Donquixote Doflamingo, fui criada por eles praticamente minha vida inteira, mas sempre soube definir o certo e o errado, porque eu tinha o Corazón, que foi praticamente um pai para mim, eu o amo com todo o meu coração!

Algum tempo depois, quando eu tinha uns 9 anos de idade, fui com os Donquixote para uma missão numa cidade que estava ocorrendo uma epidemia de chumbo branco, uma doença terrível que tirava a vida das pessoas em poucos dias. Law, um menino que nasceu nessa cidade, foi o único sobrevivente da tragédia genocida que ocorreu naquele dia, ele fugiu numa carroça de cadáveres, mas quando viu o navio de Doflamingo, entrou na embarcação e se escondeu ali, quando o encontram, demorou um pouco, mas se juntou à família Donquixote.

Resumidamente o que aconteceu depois disso foi, Law jurar matar o Corazón, tentar todos os dias matá-lo, pois Corazón o tratava com indiferença, um dia ele realmente esfaqueia o pirata, mas depois de um tempo, os dois se tornam inseparáveis. E eu como sempre, estava junto, Corazón era o meu pai e acabou virando um de consideração para Law. Mas o inesperado aconteceu, Law estava morrendo,...nós três ficamos abalados com a notícia, mas tentamos buscar a cura, Corazón nos levou na missão de ir em todos os hospitais possíveis para curar Law. Porém, nenhum hospital queria tratar a doença, quando os médicos descobriam que era a doença do Chumbo Branco, chamavam algum policial para nos prender.

Estávamos numa ilha e Law fervia de febre e dor. Eu ficava desesperada sem saber o que fazer, o que dizer, ele estava morrendo e era o meu único amigo. Como uma criança de 9 anos reagi a essa situação?

— Estou com medo, S/n— Law diz pra mim com a voz embargada enquanto eu estava sentada do seu lado, acabamos nos tornando tão próximos que ficamos inseparáveis.

— Vai ficar tudo bem Law, Corazón vai te levar em mais hospitais e algum vai ter a cura, você vai ver— Sorrio para o mesmo com uma vontade imensa de chorar, estava mentindo não só para ele como para mim também, não queria que Law morresse.

Depois desse ocorrido, Corazón ouviu falar da fruta Ope Ope no mi, que era a única saída para curar Law, já que os hospitais se recusavam a tratá-lo. Fomos até a ilha onde estava essa fruta, estava nevando muito e esse fruto estava na posse de outros piratas. Corazón conseguiu pegá-la mas foi baleado pelos os homens que antes possuíam a fruta, eu e Law ficamos desamparados, corro chamar alguém da Marinha e a primeira pessoa que vejo é um homem com comida grudada na cara, ele vai até Corazón, dizendo que irá nos ajudar, mas ao invés disso, tenta matá-lo de vez.
Conseguimos fugir por pouco do soldado da marinha, e então meu pai pega eu e Law no colo e nos esconde num baú, não demora muito para a figura de Doflamingo aparecer, ele estava raivoso, os dois trocam algumas palavras, mas não entendo muito, pois para mim estava fora de contexto. Repetinamente, ambos apontam a arma um para o outro, mas quando escuto o barulho de um tiro, posso jurar que meu coração parou por segundos, espiono pela fresta do baú e vejo Corazón caído, ele sussurra para nós que nos ama e seu olhar congela, sua pele empalidece, meu pai morre na minha frente.

Os Donquixote pegam o baú e levam para o seu navio, mas por sorte, a marinha estava lá, o que tira a atençaõ dos piratas ao redor, deixando-os concentrados apenas nos marinheiros. Logo, puxo Law para fugir, porque era nossa única chance, ninguém nos percebe por conta que o poder de Corazón que ainda nos rodeia, seu coração ainda bate.
E corremos.
Corremos até o pulmão doer.
Corremos até as lágrimas virarem apenas uma lembrança. Corremos até um barquinho que havia ali, Law entra e eu empurro a embarcação, até conseguir subir nela e remar para longe dali. Fugimos, deixando tudo para trás, deixando meu pai para trás. Law chorava tanto, seu grito era agonizante, como se o seu coração tivesse sido arrancando num puxão, suas mãos tremiam e sua respiração era incompassada, mas eu precisava ser forte por ele. Remo até estarmos em alto mar e sermos levados para alguma ilha, meus braços amolecem rapidamente, mas não paro, depende mim, vou cuidar de nós, mesmo que custe minha vida.

✗ 𝙄𝙈𝘼𝙂𝙄𝙉𝙀 𝙊𝙉𝙀 𝙋𝙄𝙀𝘾𝙀 ✗Onde histórias criam vida. Descubra agora