Capítulo 38 - Surpresas

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Bom, antes de começar queria falar com vocês que leem, os comentários servem como termômetro para sabermos o que estão achando da história, assim como as vezes em um comentário surge uma ideia para escrever um capítulo, então contibuam com comentários e não apenas com uma sílaba para bater meta. Comentem de fato, isso nos ajuda muito e nos estimula a continuar escrevendo.
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Eu e Arthur fomos até a boate, chegando lá falamos com o gerente que é o mesmo que cinco anos atrás, perguntamos sobre o homem e ele diz que ele já não trabalha mais lá há 3 anos. Perguntamos onde o encontrar e ele disse que não sabe mas que ele havia dito que iria embora para o interior. Eu e Arthur insistimos para que ele nos dissesse que cidade era mas ele disse não saber. Ao ir embora, fomos para parte de trás da boate e peço a Arthur para me mostrar onde ele passou correndo, onde ele viu o homem e onde estava a vítima. Ele me mostra e chego à conclusão de que de onde o homem estava ele viu tudo como começou e portanto ele sabe que Arthur não participou de nada. Olho para Arthur e digo a ele que é uma questão de hora pra mim provar a inocência dele. Ele me abraça e sorri. O telefone dele toca e é a Carla.

- Oi Carla...já estava pensando em te ligar

- Vem jantar comigo? Fiz uma comidinha deliciosa...

- Sério? Eu preciso ir em casa tomar um banho e trocar de roupa...tem lugar pra mais uma nessa mesa? A Keh pergunta

- É a Keh?

- É sim, ela vai comigo tá...

- Bom, na verdade eu pensei em ser um jantar a dois...

- É que temos uma novidade para te contar sobre o meu caso... - Keh pega o meu celular...

- Irmã, eu sei que você queria um jantarzinho romântico mas preciso te contar o que descobrimos, outro dia você faz esse jantar a dois...

- E o que vocês descobriram? O que está acontecendo?

- Eu te conto quando chegar aí...

Arthur

Fui para casa e enquanto tomava banho e me arrumava, eu contei para minha mãe e para Thais o que descobrimos, minha mãe chorou muito com a possibilidade de finalmente eu provar minha inocência. Me vesti e antes de sair dei um abraço longo nas duas. Fui em direção ao apartamento da Carla. Chegando lá a Keh tinha acabado de chegar, a Carla estava linda, e cheirosa como sempre, a abraço e dou um cheiro em seu cabelo. Ela me pergunta curiosa o que está acontecendo. Fomos jantar e enquanto comíamos, Keh e eu contamos o que descobrimos.

- Mas como você nunca lembrou desse cara Arthur?

- Não sei Carla... eu realmente não sei. Mas agora eu já sei que ele realmente existe e trabalhou lá. Num primeiro momento pensei que pudesse ser coisa da minha cabeça já que eu tive que repetir a história vária vezes...

- Irmã, esse exercício de repetir é justamente para refazer todo o acontecimento e buscar algo novo, algo que senha sido deixado para trás... agora temos que encontrar esse homem. 

- O gerente da boate deu o nome dele?

- Raimundo Andrade Souza, 57 anos na época, hoje então está com 62 anos. Segundo o gerente ele estava com alguns problemas de saúde e resolveu ir embora para  o interior, mas não sabe que cidade é.

- E agora Keh, como vamos descobrir?

- Bom, vou acionar Vini meu amigo investigador... ele vai descobrir alguma coisa.

- Keh, isso vai custar muito dinheiro, eu não tenho condições pra isso...

- Lindo, olha aqui, não se preocupa com isso. Por favor, deixa eu fazer isso por você?

Arthur

Fico surpreso com a atitude da Carla, eu comecei a trabalhar há pouco tempo e não teria mesmo condições de bancar uma advogada e um investigador, fora que provavelmente ele terá que viajar e ainda tem essa despesa. Fiquei também surpreso com keh, ela que no começo chegou a me olhar com desprezo, estou até agora sem entender como que não lembrei desse homem antes. A Keh vai embora e eu fico sozinho com a Carla. A ajudo a arrumar a cozinha enquanto isso conto o que aconteceu no refeitório e que foi a partir daí que a Keh me pediu que contasse novamente a ela sobre o dia do ocorrido. 

- Eu tô surpreso com a Keh Carla.

- Não é porque é minha irmã não viu, mas a Keh é uma excelente advogada, ela abandonou os tribunais, agora só cuida da área jurídica da empresa, mas não perdeu a mão... depois que abri o resort ela veio trabalhar comigo e deixou de atuar na área criminal.

- Então ela era criminalista mesmo?

- Sim, e das boas, ela só perdeu uma causa e porque o cliente mentiu pra ela. 

- Carla, você acha que vou conseguir provar minha inocência?

-  Arthur, não há verdade que um dia não apareça... vamos achar esse Raimundo e se Deus quiser ele vai se lembrar de tudo.

- Por que será que ele não testemunhou?

Boa pergunta hein Arthur... aí tem... comentem

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