Capítulo 47 - De volta

283 46 28
                                    

Carla

O dia amanhece e eu vejo o exato momento em que o sol ilumina o quarto onde estou, levanto e fecho as cortinas para não acordar minha mãe mas ela acaba acordando. A médica chega, e me libera para ir para casa mas recomenda que eu continue com repouso e que caso tenha qualquer indício de sangramento devo voltar imediatamente ao hospital.

Vou para casa, tomo um banho, enquanto tomo café da manhã aviso à minha mãe que vou ver o Arthur, sinto náuseas e corro para o banheiro para vomitar. Coloco tudo que tinha acabado de comer para hora, fico tonta, escovo meus dentes e higienizo minha boca com enxaguante bucal, volto para a cozinha e tento comer algo mas não consigo, tomo apenas um pouco de iogurte. Chamo um Uber e vou para o hospital, ao chegar lá vejo D. Bia.

- D. Bia, como a senhora está?

- Oi minha filha, tô tentando ser forte, meu menino em coma, sem melhora nenhuma...

- Ele vai melhorar D. Bia, ele vai reagir, tenho fé em Deus, ele é forte, vai se recuperar...

- Deus te ouça, filha, Deus te ouça.

----- Uma semana Depois -----

- Oi D. Bia, bom dia. Eu vou ficar com ele um pouco, vai descansar...

- Carla, você está bem? Está pálida... está se alimentando?

- Tô sim Bia, é a preocupação, tenho que cuidar dessa hipoglicemia...

- Tem algo diferente em você...

- Diferente?

- É...

- É impressão sua. Vai descansar um pouco, fala pra Thais ficar tranquila e não precisa ter pressa, eu tirei o dia pra ficar com ele.

- Eu vou sim, tô precisando dormir um pouco, você me liga caso tenha alguma novidade?

- Ligo sim, claro.

Carla

D. Bia vai para a casa descansar e eu fico no hospital, embora ele esteja em coma, eu sempre peço para entrar e ficar um pouco com ele, hoje os enjoos estão a todo vapor, resolvi contar a ele sobre o nosso filho. Me coloco em pé ao lado da cama, pego em sua mão e a levo até a minha barriga.

- Oi meu amor, não sei se você consegue me ouvir, mas mesmo assim eu vou conversar com você, eu quero muito que você saia desse coma pra podermos conversar e esclarecer tudo, eu jamais, jamais trairia você, eu te amo tanto Arthur, você foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido e eu escolheria me apaixonar por você um milhão de vezes se eu pudesse escolher. Lindo, volta pra mim... eu preciso de você aqui comigo para ver o nosso filho crescer aqui dentro da minha garriga, nós vamos ter um filho Arthur, foi uma surpresa enorme mas eu estou muito feliz, eu não sei como descrever a sensação que é saber que aqui dentro está o fruto do nosso amor. Amor, por favor, seja forte, por mim, pelo nosso filho... - nesse momento sinto um aperto na minha mão e começo a chorar emocionada. Chamo o médico... Ele examina o Arthur e diz que ele continua em coma e que pode ter sido somente um espasmo, eu insisto e digo que ele apertou minha mão.

- É comum pessoas em coma terem espasmos e isso confunde um pouco quem não lida com isso.

- Doutor, eu sei o que é um espasmo, o Arthur apertou minha mão, ele estava me ouvindo... ele apertou, ele apertou agora, ele está nos ouvindo agora - vou às lagrimas.

E aí pessoas, comentem o
Que estão achando dessa fic hein?
Continuo?
Comentem e deem estrelinha

IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora