4.

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~Alana Ferrari~

Assim que saímos do palco, eu e as meninas voltamos para o camarim para nos arrumarmos e aproveitar o after do evento.

— Nem acredito que deu tudo certo! — digo, empolgada.

— Eu também não! Tô tão feliz! — Bia responde, dando pulinhos de alegria.

— Eu tô é chocada! As pessoas que cantam as músicas que a gente dançou estão aqui... O Wiu tá aqui! — Anna diz, paralisada.

— Não só o Wiu, o Matuê também! E o meu Teto! Aaaaaa! — Bia exclama, pulando ainda mais.

— Meninas, calma aí. O importante é que deu tudo certo. Vamos manter a compostura, mesmo que os ídolos de vocês estejam por aqui. Eu tô feliz que tudo saiu melhor do que esperávamos. E mais feliz ainda por ter vocês ao meu lado. — falo, abraçando-as.

— A gente também tá muito feliz! — Anna diz, ainda nos abraçando.

— Bora curtir esse rolê! — sugiro, desabraçando-as e indo me trocar.

Assim que terminamos de nos arrumar, voltamos para o salão. No caminho até nossa mesa, muitas pessoas nos pararam para elogiar a nossa apresentação. Quando finalmente chegamos, pedimos nossas bebidas e ficamos curtindo o som.

Cerca de 30 minutos depois, enquanto bebíamos e dançávamos ao som das músicas, o garçom chegou com três gins Star of Bombay, que sabíamos ser super caros.

— Nós não pedimos isso — Anna disse ao garçom, intrigada.

— Foi um presente da mesa no centro do salão. Já está pago — respondeu ele.

Quando o garçom se preparava para sair, ele voltou com algo mais.

— Ah! Pediram pra entregar isso também — disse, me entregando um bilhete.

"Parabéns pela apresentação de vocês. Um brinde! Ass.: Matuê, Teto e Wiu"

Assim que lemos o bilhete, olhamos para a mesa onde eles estavam sentados, e eles nos encararam de volta.

— Sério que vocês são fãs de caras que mandam bilhetinhos? — brinco, acendendo um cigarro de menta.

— Ah, vai! Eles foram fofos — Anna diz, guardando o bilhete.

— Eu não vou beber isso aí. Vai que tem alguma droga e querem dar a gente uma boa noite Cinderela — comento, soltando a fumaça, e começamos a rir. — Bia toma, se você desmaiar, eu e a Anna já sabemos.

— Ai, que exagero! Eles jamais fariam isso — Bia diz, tomando um gole do gin.

Enquanto ela bebia, olhei de novo para a mesa. Eles ainda nos observavam.

— Tá vendo? Não tem nada aqui — Bia disse séria, e começamos a rir de novo.

— Olha, se seus ídolos acham que vão ganhar a gente assim, estão muito enganados. E eu ainda não vou beber isso. — digo, tragando meu cigarro.

— Por um lado, você tem razão... Mas eles não fariam essa loucura, Alana. Vamos focar no rolê, que essa é a nossa intenção! — Anna fala, levantando o copo para brindarmos.

— Mas se o Teto quiser me pegar, eu não vou negar! — Bia brinca, e caímos na gargalhada.

Depois de algum tempo conversando e dançando, uns 20 minutos mais ou menos, vimos o Teto se levantar da mesa e vir em nossa direção.

Never Be The Same | MATUÊ (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora