6.

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~ Alana Ferrari ~

No caminho até a casa, ficamos conversando e jogando conversa fora, até que o carro parou em frente ao destino.

— PORRA, ISSO AQUI NÃO É UMA CASA, É UM PALÁCIO! — Bia grita assim que sai do carro, fazendo todos rirem.

— A casa é de vocês? — pergunto, curiosa.

— Só temporária. Na verdade, moramos em Fortal — Matheus responde, e seguimos entrando.

— Moram onde? — pergunto, fingindo não entender.

— Fortal, Fortaleza. É só como a gente chama, tá ligado? — ele explica, e concordo, ainda sem pegar completamente a gíria.

— Deixem as malas aí e vamos lá fora, perto da piscina — Teto sugere, e largamos as malas na sala, seguindo para a área externa.

— Aqui é lindo! — Anna exclama, e todos nos sentamos em um sofá próximo à piscina.

— Eu moraria aqui fácil, mas o QG é em Fortal — Wiu comenta.

— E vai continuar em Fortal, pai! — Matheus diz, arrancando risadas de todos.

Ficamos ali conversando, fumando e bebendo, até que Teto teve uma ideia.

— A gente podia entrar na piscina — ele sugere.

— Mas a gente não trouxe roupa de banho — Bia responde, preocupada.

— Olha, o tempo tá ameno, nem frio nem calor... Mas essa piscina é aquecida? Se for, eu entro. — digo, sentindo os olhares se voltarem para mim.

— É aquecida, gatinha — Matheus diz com um olhar malicioso. — Vai entrar de calcinha e sutiã?

— É praticamente um biquíni, só que um é aceito em público e o outro não. — Respondo, pegando o beck da mão dele.

— Essa mina é doidona, né? — Wiu comenta, rindo para Anna, e mostro o dedo do meio para ele, fazendo-o rir mais ainda.

— Bora? — me levanto.

— Bora! — todos concordam, levantando-se também.

Assim que entrei na piscina, percebi Matheus me encarando. Decidi encará-lo de volta, notando seu corpo definido, enquanto mentalmente me esforçava para não cair na tentação.

— Vai ficar me encarando mesmo? — pergunto, desafiando.

— O que é bonito é pra ser admirado, tá ligado? — Ele responde, com o mesmo olhar provocante, e tento ignorá-lo, observando minhas amigas e os meninos se divertirem. — Se você estava uma tentação naquele vestido, agora então...

Viro-me para ele de novo.

— O que você quer comigo, Sr. Matheus? — pergunto com um tom desafiador.

— Você é bem marrenta, né? Vou te chamar de marrentinha — ele responde, soltando um sorriso.

— Marrentinha, eu? Você é quem se acha o gostosão, e eu sou a marrenta? — provoco.

— Eu não me acho, eu sou — ele ri. — Mas você finge ser durona. — Diz, se aproximando. — Tô louco pra te pegar, mas vou esperar você vir até mim. — Ele sussurra, se afastando logo em seguida.

— Tá me desafiando, Tuê? — falo, séria, mas entrando no jogo.

— Talvez — ele responde, mordendo os lábios.

— Vai se arrepender depois — digo, olhando-o diretamente nos olhos.

— Matuê nunca se arrepende — ele fala, passando a língua pelos lábios.

— Ok, então. Vamos ver quem vai ganhar. — Termino, voltando minha atenção para as meninas.

Eu sabia qual era o jogo dele. Os olhares, os movimentos provocantes, tudo calculado para me tentar. E, de algum jeito, ele sabia que isso poderia funcionar comigo, mas eu precisava resistir.

Ficamos ali rindo e zoando mais um pouco, até que decidimos entrar e descansar.

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Notas finais: Será que Alana vai consegui resistir? Vamos acompanhar né kkk

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Never Be The Same | MATUÊ (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora