7.

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~Alana Ferrari~

Acordo, faço minha higiene matinal e desço para a cozinha, onde encontro apenas Wiu e Anna.

— Bom dia — digo, sentando-me à mesa.

— Bom dia — respondem Wiu e Anna, parecendo cansados.

— Que vozes são essas? Estão de ressaca? — pergunto, olhando para eles.

— E você? — Wiu pergunta, com um sorriso malicioso.

— Essa aqui é difícil de ficar bêbada — Anna responde por mim.

Continuamos ali, preparando o café e conversando, até que Matheus, Bia e Teto descem.

— Bom dia! — dizem Matheus, Bia e Teto.

— Bom dia — respondemos eu, Anna e Wiu.

— Nunca mais vou beber — Bia diz, enquanto já pega uma xícara de café.

— Você sempre fala isso — eu a interrompo.

— Dessa vez é sério! — Bia afirma, e todos rimos.

— Podíamos fazer algo hoje — sugere Teto.

— Você não cansa, não? — pergunta Anna.

Quando Teto vai responder, eu o interrompo:

— Por que "Teto"? E por que "Wiu"? — pergunto, curiosa. Os três me olham confusos.

— Ela não sabe nada sobre a gente, né? — Wiu questiona Anna.

— Nadinha! — Anna responde, rindo junto com Bia.

— "Teto" é meu apelido desde criança — diz Teto.

— "Wiu" era o apelido do meu irmão, então peguei para mim — explica Wiu.

— E qual é o verdadeiro nome de vocês? — pergunto.

— Vinícius William — responde Wiu.

Teto respira fundo e diz:

— Cleritón Sávio. — Faço uma cara de surpresa. — Pode rir à vontade — ele acrescenta, me olhando na expectativa.

— Por que eu iria rir? Achei um nome diferente — respondo, dando uma mordida no pão. — Então temos Matheus, Vini e Savinho.

— Ué! O que aconteceu com o tutuzinho? — Matheus brinca, e todos riem.

— Esse é só para te irritar — respondo, com um sorriso.

— Depois não gosta que te chame de marrenta — Matheus diz, sorrindo de maneira maliciosa. Reviro os olhos.

— Esses dois vão dar o que falar — Teto comenta, zoando, enquanto eu e Matheus trocamos olhares.

Terminamos o café e decidimos ficar em casa. Eu e as meninas iríamos embora à noite.

Ficamos na piscina, exceto Matheus, que foi para a cozinha.

— Alana — Teto me chama, e eu olho para ele. — Vai lá na cozinha e pede para o Tuê trazer a verde, por favor — diz, fazendo uma expressão de criança implorando.

— Ai savinho o que você não me pede com essa cara de criança que eu não faço sorrindo né? — falo e ele sorri entre os dentes

Saio da piscina, me seco e vou direto para a cozinha.

Never Be The Same | MATUÊ (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora