02 - Mangueirão

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Olá! Que bom que você escolheu continuar, espero que esteja gostando da história <3

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Olá! Que bom que você escolheu continuar, espero que esteja gostando da história <3

Te desejo uma boa leitura! E a gente se vê por aí...

(Ah! Seu votinho deixa o dia (e o coração) da autora aqui muuuito feliz <3 )

Créditos a @LaRoseFabi pela betagem e revisão desse capítulo

🎶

Rafael costumava contar os dias e as horas para a chegada da tão esperada sexta-feira. E naquela semana, não foi diferente.

Dentro de seu Gol GTI azul mônaco, ele ouvia "Cachaça, Pinga e Puta" num volume alto o suficiente para que os outros carros escutassem, enquanto refletia sobre a aposta que fez com os namorados, quatro dias antes.

Não sabia se tinha sido inteligente ao aceitar tão rápido o acordo, considerando que o Mangueirão perderia de novo naquela tarde. Não existia a possibilidade de um resultado diferente, a menos que um milagre acontecesse.

Porém, no fundo de seu peito existia uma fagulha de esperança. Quem sabe aquela não seria a sexta-feira onde a vida o surpreenderia.

Rafael percorreu os últimos metros até avistar o campo de várzea. Abaixando o volume de seu rádio, manobrou o carro numa das poucas vagas disponíveis e o desligou após estacionar. Depois, buscou seus óculos de armação dourada e lentes verde espelhadas, o colocou no rosto e conferiu os fios platinados no espelho do retrovisor.

Desceu do carro, o fechou e ligou o alarme. Atravessou a rua sob o sol quente de uma da tarde e andou em direção ao bar que tinha na entrada do campo.

— Olha aí quem chegou!

Uma voz soou de trás do balcão, fazendo o recém-chegado olhar naquela direção. Jung sorriu largo e levantou os dois braços acima da cabeça, e sua camiseta laranja com listras rosas, uniforme oficial do Mangueirão, subiu e mostrou o elástico da cueca que usava.

— Ah, se não é o Marcão!

Andou quase saltitando até o homem por volta dos cinquenta anos, assobiando a música que ouvia no caminho e dançando no ritmo. Marcão deu risada, contornou o balcão e abraçou o homem mais novo, batendo com certa força nas costas estampadas pelo número 94 e o nome "Rafael" em cima.

— Preparado pra mais um?

Rafael guardou os pertences nos bolsos da bermuda preta de sarja, arrumou os tênis coloridos nos pés e usou os dedos para levantar os óculos e deixá-los na cabeça. Seu sorriso sumiu e ele bufou.

— Preparado eu tô, mas parece que os caras nunca tão. — O par de mãos esfregando o rosto era a clara demonstração da frustração do torcedor com a falta de desempenho do seu time.

TRÊS É MEU NÚMERO DA SORTE [Vhopenamkook]Onde histórias criam vida. Descubra agora