TRÊS É MEU NÚMERO DA SORTE [Vhopenamkook]

15 - Domingo pt. 1

BOM DIA BOA TARDE BOA NOITE

Eu falei que depois do sábado vinha o domingo hehe

(Ah! Seu votinho deixa o dia (e o coração) da autora aqui mais feliz <3 )

#3dasorteVHNK

🎶

Luan tinha uma bolsa pendurada transversalmente em seu ombro, suas mãos apertavam a alça à frente de seu peito com tanta força que os nós dos dedos já estavam doloridos. Seus pés estavam plantados exatamente no mesmo lugar há quase cinco minutos, ao mesmo tempo em que seus olhos encaravam a garagem espaçosa, o Celta prata e o Gol GTI estacionados e a porta dupla que escondia um corredor.

O caminho de sua casa até a casa 613 quase o fez desistir várias vezes. Sentado no banco de trás de um carro de aplicativo, ele puxou algumas pelinhas de suas unhas até sentir uma delas machucar e ver uma minúscula gota de sangue se formar. Naquele momento, se deu conta do tamanho de seu nervosismo e do olhar reprovador que a motorista lançava para si.

Talvez o olhar feio se devia à força que ele inconscientemente usava para bater o calcanhar no chão do veículo.

Ao sentir o carro estacionar à frente da casa já brevemente conhecida por si, seu estômago deu um pulo no lugar e pareceu irritar seu intestino, porque ele teve a impressão de que necessitava usar um banheiro ou um acidente constrangedor aconteceria.

Por esse motivo, precisou absorver que aquilo tudo estava, de fato, acontecendo e que estava prestes a se confinar numa casa com dois homens por quem estava apaixonado e um que confunde seu coração e o deixa doido.

Quando ouviu o barulho de uma moto e olhou para trás, reconhecendo ser o mesmo homem que viu passar assim que chegou, Luan achou mais sensato tocar logo a campainha e entrar, ou ir embora dali. Qualquer coisa que não fosse ficar na rua dando sopa para pessoas estranhas.

Nem trinta segundos depois de tocar a campainha, ouviu um barulho de chave e viu uma silhueta através do vidro jateado da porta dupla. O barulho ficou mais alto assim que um dos lados foi aberto e Gabriel apareceu com o tronco nu.

Se Luan já estava nervoso antes, naquele segundo ele sentiu que desmaiaria.

— Bom dia, gracinha. — Jeon o cumprimentou enquanto andou até o portão de grade, usando uma das chaves para abri-lo. — Tava me perguntando quanto tempo mais você ia ficar parado aí.

— Ai que péssimo... — Kim balbuciou e sentiu as bochechas e o pescoço pegando fogo. — Como você sabe?

Gabriel terminou de abrir o portão e ficou segurando-o com a mão direita.

— Sério que você não me viu na janela? — Apontou para trás, em direção à enorme janela à frente dos dois carros.

— Não vi... — Luan mirou o ponto que era indicado e conseguiu ver a sombra de duas cortinas.