TRÊS É MEU NÚMERO DA SORTE [Vhopenamkook]

12 - Conversa

ME PERDOEM POR FAVOR
Eu jurava que tinha postado o capítulo ontem, mas só passei ele aqui pro watt e salvei, sem publicar *emoji de palhaço*

Enfimmmmm, nem parece que já faz dez dias que eu vim aqui entregar um capítulo novo pra vocês hehe BORA

Te desejo uma boa leitura! E a gente se vê por aí...

(Ah! Seu votinho deixa o dia (e o coração) da autora aqui muuuito feliz <3 )

#3dasorteVHNK

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Depois que respondeu a mensagem de Luan e confirmou o dia e horário em que se encontrariam para conversar, Jung começou a ficar preocupado com as atitudes que teria. Sabia bem como se portar em situações do tipo, mas não sabia como seria a atitude de Luan. E aquilo o preocupava.

Como seria? Precisava já chegar pedindo desculpas? Não era melhor Luan falar primeiro e mostrar o motivo de tal conversa? Acima de tudo, estava com medo de voltar a usar palavras erradas.

Essas e várias outras perguntas ficaram rodeando a mente que não descansava. Matheus e Gabriel ouviram suas preocupações, o acalmaram sempre que podiam e reforçaram que ele deveria respirar fundo e deixar Luan falar, sem o risco de atrapalhar o que seria o discurso de sua paixão.

Rafael ficou naquela pilha de nervos por três dias, até a quinta-feira, 12 de Março, chegar.

Jung e Luan marcaram de se encontrar na mesma sorveteria onde foram uma vez, aquela que vendia o melhor sorvete de uva do mundo, na opinião de Kim. Seria de tarde, entre o horário que Luan saía do mercadinho e entrava para ensaiar.

Rafael chegou adiantado e ficou guardando uma mesa. Ele se ofereceu para buscar Kim, mas teve a oferta recusada educadamente. Talvez tenha sido melhor que não ficassem sozinhos no carro, considerando que ainda existia um clima péssimo e desconfortável.

Sozinho à mesa que escolheu, Jung sentia o sol quente de verão infiltrando o tecido verde de sua camiseta e esquentando sua pele. Seus olhos estavam fechados e a cabeça inclinada para trás, a brisa morna batendo contra a pele de seu rosto e a deixando mais rosada do que se apenas o sol a tocasse.

Aquele clima não era o que mais gostava, mas a letargia que o sol proporcionava o fez relaxar e conseguir respirar fundo, controlando suas reações para o momento em que reencontraria sua paixão.

Quando voltou o rosto para a posição correta e subiu as pálpebras devagar, viu Luan descendo de um carro de aplicativo. Kim ficou em pé na calçada e Jung não conseguiu fazer nada além de admirar o homem por quem estava apaixonado. Seu coração se apertou em desejo de ter feito as coisas diferentes e em esperança de que existisse um perdão para si.

Ficou focado assistindo Kim procurá-lo pelas mesas dispersas na calçada, apreciando a forma que a camiseta branca de algodão e a bermuda jeans, ambas peças largas e confortáveis, combinavam perfeitamente com a energia dele.