07 - Dançarino

542 66 68
                                    

CHEGUEI!Quase esqueci que hoje é dia 25 kkkk mas aqui estou eu! Sem enrolações no início do capítulo, vamos conversar lá no final :D

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CHEGUEI!
Quase esqueci que hoje é dia 25 kkkk mas aqui estou eu! Sem enrolações no início do capítulo, vamos conversar lá no final :D

Te desejo uma boa leitura!

(Ah! Seu votinho deixa o dia (e o coração) da autora aqui muuuito feliz <3 )

#3dasorteVHNK

🎶

Na manhã do sábado, Gabriel estava tirando do forno o seu terceiro bolo feito em duas horas e meia. O relógio marcava oito da manhã e ele ainda era o único que tinha levantado. Na verdade, mal pregou os olhos durante a noite, deitado longe de Rafael e observando as pálpebras inchadas pelo choro de mais cedo.

Repassava em sua mente as palavras exatas de Jung. "Eu esqueci." Como assim esqueceu? Como alguém consegue esquecer que está num relacionamento há mais de quatro anos?

Ninguém esquece de algo assim, não quando você mora com as pessoas com as quais se relaciona, não quando as beija antes de sair para encontros e depois volta para o abraço delas. Não quando as ama.

Mas...

E se Rafael não amasse mais?

E se Rafael tivesse encontrado a pessoa que o completava, e por esse motivo pensar em Jeon e Kim não era importante?

Distraído em seus pensamentos ansiosos, não percebeu que o pano de prato que usava para mexer nas formas quentes escorregou de seus dedos. Só se deu conta quando sua pele foi tocada pelo calor exagerado que o metal emanava.

— Porra — xingou sussurrando e soltou a forma no forno.

Frustrado, Jeon jogou o pano na bancada de mármore ao lado do fogão, olhou para o chão branco entre os pés, apoiou as mãos na cintura e suspirou. Precisava de respostas para as perguntas que nasciam em sua mente.

Usava suas últimas forças para não se entregar ao medo e concluir que estava, sim, sendo deixado, esquecido. Tentava a todo custo calar a voz de sua mãe que insistia em dizer que ele não era alguém com quem as pessoas escolhessem ficar. Agarrava-se ao último fio de esperança que o impedia de explodir numa crise de ansiedade.

Talvez devesse bater um bolo de maracujá. Tinha uma quantidade boa da fruta e fazia tempo que não a usava para a massa de um bolo.

Será que combinaria com o bolo de chocolate, o bolo de limão e o bolo de laranja? E se seus namorados quisessem outro sabor?

Teria que continuar cozinhando para garantir que os dois comessem o que realmente gostavam.

O barulho do chuveiro no segundo andar o tirou de seus devaneios. Deu-se conta de que estava parado ali em pé há muito tempo, considerando que o forno tinha esfriado. Voltou à tarefa e levou a forma morna até uma tábua de madeira cuidadosamente posicionada na mesa de quatro lugares, deixando-a ao lado dos dois bolos já desenformados.

TRÊS É MEU NÚMERO DA SORTE [Vhopenamkook]Onde histórias criam vida. Descubra agora