Beauany Fanfiction
Any Gabrielly e Josh Beauchamp são casados a quatro anos, seu casamento ia de vento em poupa até segredos obscuros começarem a aparecer, assim como fantasmas do passado de ambos.
Não suportando mais a pressão e as brigas constant...
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Eu estava diante um dos meus piores inimigos da máfia e nós nunca tínhamos nos visto antes. Ninguém sabia onde eu estava no momento, nem os meus homens e nem a minha mulher, ou qualquer funcionário.
Hoje dei o primeiro passo para início do fim de uma era.
Ele quer tudo o que eu tenho, tudo o que eu lutei para conseguir e manter por um longo tempo. Tudo o que eu estou prestes a destruir.
Ele me serve um copo com uísque e gelo. Eu bebo do líquido o olhando por cima do copo.
Sinto uma estranha sensação no peito, um desconforto, talvez causado pela minha decisão tomada. Eu estava arriscando muita coisa para poder ter o que um dia eu mais almejei.
Uma vida simples, de paz.
— Então você está me dizendo que está se rendendo? — Tommy me questionou com o olhar frio e incrédulo.
— Esse nunca foi o meu lugar, eu nasci nisso, mas eu nunca quis realmente esse negócio imundo. Nada vai apagar o que eu vivi, mas eu não continuar vivendo da mesma maneira, porque no final eu quem acabaria morrendo. Existe um grande fardo. — eu falei com toda a minha honestidade.
— Você é novo, Beauchamp, todos sabem sua história mal contada. Você está envelhecendo rápido em sua aparência e tem uma família para cuidar e você encontrou o caminho, não posso julga-lo por estar fazendo isso, mesmo sendo um absurdo. — ele pareceu sincero.
— Isso é o que você quis, que um jovem saísse do seu caminho, do seu topo. Eu não vou te dar isso de mãos beijadas, seria entregar um legado de décadas e eu não sou tão estúpido, mas eu sei que entre todos os nossos inimigos, você é o que tem mais consciência do verdadeiro certo e o errado. Você é o mais experiente e mesmo não sendo um ser humano de caráter exemplar merece o meu respeito. — eu falei e terminei o uísque.
— Qual o seu objetivo vindo me falar tudo isso?
— Eu sei que muitos irão se revoltar e tentar tirar minha vida, quero que tome o controle, não por mim, mas pela ordem. Eu tenho homens bons, alguns deles gostam desse mundo, os receba e seja justo. Quero que garanta que minha família se mantenha segura, não quero ataques após isso.
— Você pretende sumir do mapa? — ele me questionou servindo mais uma dose.
— Do mapa é pouco. — eu disse encarando o nada.
Ele franziu o cenho.
— Tenho um trabalho para terminar. Um prazer, e Adeus! — eu me levantei da cadeira de couro a frente de Tommy.
Ele não disse nada, apenas me observou se afastar com uma incógnita.
...
Olhando uma última vez para o lugar eu acendi o isqueiro e o lancei no rastro de gasolina que tinha o líquido espalhado para todo o lado. As chamas se acenderam e se alastraram por onde havia rastro.
