⃟🍷๋ོ࣭ꦿ Capítulo 20

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Quando abri os meus olhos senti meu nariz arder e coçar, eu olhei ao meu redor e estava em um quarto desconhecido por mim. Automaticamente levei a mão ao meu ventre e uma onde de preocupação tomou conta de mim ao lembrar de ter sido pega por alguém em minha casa.

A porta do quarto foi aberta e por ela passou um homem muito alto e forte, cabelo castanho e olhos verdes. Eu o encarei fixamente e ele a mim enquanto vem na minha direção.

— Quem é você? E cadê meu filho? — comecei a questiona-lo.

— Venha comigo. — ele disse me puxando de cima da cama pelo braço. Eu cambaleei e ele continuou a me puxar pelo braço pelos corredores da enorme casa em que estamos.

Eu senti uma pontada na barriga e soltei um gemido baixo de dor. Ele abriu a porta de um quarto no fim do corredor e uma cadeira de todas se virou revelando uma senhora de no máximo quarenta e oito anos.

Ela me olhou de cima a baixo, eu a estranhei, pois ela tem uns traços tão parecidos com os meus. A mulher sorriu.

— Any Gabrielly. — ela disse e o homem me empurrou para dentro do quarto e ficou parado na porta. Eu que tropecei no chão me ajeitei.

— Quem é você? — fiz a mesma pergunta que tinha feito para o homem atrás de mim. — Cadê o meu filho?

Minha voz saiu mais grave e grosseira.

— Isso é jeito de falar com a sua mãe, querida? — a mulher de cabelos ondulados com luzes, me questionou.

Eu franzi a testa.

— Como é que é?

— É o que você ouviu, eu sou a sua mãe, a mãe biológica. — seu sorriso que por poucos segundos havia se desfeito retornou ao rosto magro e pálido.

Eu fiquei sem palavras.

— O seu filho está seguro com uma pessoa eficiente. — ela falou vagamente.

— Posso fazer uma pergunta? — pedi.

— Já está fazendo. — falou curta e grossa. Ela mesmo com uma aparência de alguém doente tem uma pose de chefona impiedosa.

— Você se envolveu mesmo com um agiota? Se sim, por quê? — questionei a pergunta que eu fazia para mim mesma a alguns anos.

— Eu era nova e tola, queria dinheiro e aventura. Eu consegui isso, mas você foi um resultado inesperado, eu simplesmente tive você e entreguei para seu pai antes de sumir do mapa. — falou sincera e friamente. — Eu não queria filhos, fui conquistar mais em um lugar melhor e sozinha. Não queira me culpar, você poderia ter vivido pior se estivesse comigo.

O Divórcio | Beauany √Onde histórias criam vida. Descubra agora