45 - SENHORA BROWN.

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Sim, mãe. Eu a amo demais...

Los Angeles 12:33Duas semanas depois

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Los Angeles 12:33
Duas semanas depois.

   Marienne está com quase seis meses de gestação e a cada dia sua barriga está maior, mas ainda insisto em dizer que sua beleza ainda está presente e cada vez mais radiante. Marienne voltou para casa e desde então temos tido muitos emoções e muitas noites quentes. Mesmo com sua barriga grande estamos fazendo sexo normal, porém eu tenho me controlado muito para não fazer com força e machucá-la. Minha esposa não reclama de nada, mas aprendi a interpretar suas feições faciais e por isso sei quando está bom ou não para ela.

   Já começamos a mexer no quarto do nosso bebê, mas ainda não está finalizado devido não sabermos o sexo. Já tentamos por duas vezes saber, mas o bebê insite em ficar de pernas fechadas. O nosso bebê ainda nem nasceu, mas já sonho em como ela ou ele será, sempre que olho para Marienne vejo o nosso bebê com seus fios loiros e seus olhos azuis. Só de imaginar que vou ter um mini xerox de mim ou dela me faz entrar em pânico, se puxar minha esposa está tudo bem, mas não quero de jeito nenhum que ele ou ela puxe a mim. Não digo por aparência e sim sobre o gênio.

  Estamos na casa dos meus pais para um almoço de domingo entre família. Meus pais sempre foram apegados a Marienne, mas depois da descoberta da gestação dela minha mãe se apagou a ela dez vezes mais. Eu mau consigo ter um tempo com ela, minha mãe está louca para ver a criança e está colocando todos nós louco com sua ansiedade. Minha casa está entulhada de brinquedos que a criança só usará na fase dos três anos, mas mesmo assim minha adorável mãe comprou alegando que já já a criança vai crescer.

   Para alguns isso pode ser uma bobeira, mas nos diss seguintes que Marienne retornou para casa eu nao sai para trabalhar, ficamos dias na cama curtindo a nossa reconciliação, juntos nos curtimos a companhia um do outro. Minha mãe marcou um consulta para saber se estava tudo bem com o bebê  e até esse dia chegar eu fiquei meio ansioso. Eu a acompanhei em uma consulta aonde vi pela primeira vez meu filho, a imagem não é boa, ao contrário, não sei como um médico consegue distinguir alguma coisa naquela imagem estranha e distorcida.

   Eu me emocione muito, não escondi nenhuma feição minha ao ver naquela telinha o nosso bebê. Eu fiz planos sim de me casar com Maggie no passado, mas filhos foi algo que nunca conversamos e juro por Deus que eu não sentia nenhuma vontade de por um ser humano no mundo com Maggie, com Marienne não foi diferente, eu não queria ter filhos com ela também, porém algo mudou e isso me fez desejar tudo com ela, inclusive filhos. Em nenhum momento eu me protegi ou fiz questão dela usar algum método contraceptivo e agora nós estamos grávidos. Não me arrependo, com ela eu faria tudo de novo.

   Olho para onde Marienne está conversando com Jordan e sorrio ao ver meu irmão com a mão em sua barriga. Pelo sorriso da minha esposa o bebê está se mexendo e isso está fazendo Jordan se sentir meio desconfortável. Eu conheço seu trauma, conheço sua dor e peço a Deus que ele saia dessa escuridão que a cada dia está consumindo sua alma. Jordan se afasta de Marienne com um semblante não muito bom, conheço essa feição e sei que ele acabou de mergulhar em suas lembranças.

FERIDAS DA ALMA [ CONCLUÍDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora