Capítulo 12- Arco ódio

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A Dae voltou para dentro depois que voltou a si, entrando pela porta principal, pela primeira vez viu sua avó e seu avô rirem, eles estavam então felizes com sua filha ali, que a Dae saiu de volta pela porta principal, sentiu que ali não tinha um lugar para ela. Ela escalou a parede que dava para seu quarto, e adentrou.


Retirando as duas primeiras camadas de roupas, se deitou em sua cama, a sua mente que só pensava naquela cena de mais cedo, a Dae não sabe responder, mas ela sentiu saudades de casa naquele momento. Pouco tempo depois ela adormeceu.


Quando acordou novamente já era de manhã, estranhamente hoje sua avó não te chamou, mas ela não se importou, apenas se levantou e colocou suas roupas e desceu para sala principal. Chegando lá viu seu avô na mesma almofada de sempre na frente de uma mesinha de madeira. Ele a olhou quando escutou seus passos na sala.


- Faça silencio sua tia foi para cama tarde, não os acordas. A sua avó falou vindo de outra sala. A Dae apenas a olhou e se tacou no chão, hoje de manhã não tinha treinamento, apenas ia andar atua depois de comer. - E mais, hoje você vai me ajudar a cozinhar. A Dae soltou um grito - AHH!


A sua vó veio em seu rumo lhe deu junte. - Falei para fazer silencio, garota. A Dae estava massageando o local do tapa, fazendo uma careta. Ela olhou para seu avô, ele estava rindo da sua situação. - O que está rindo seu velho!


O seu avô apenas deu mais um sorriso e voltou a ler um livro na sua mão, a Dae ainda deitada no chão, tinha levado um chute na sua costela direita. A sua avó saiu da sala. A casa estava em silenciou total, com isso a Dae voltou a dormir novamente, mas algum tempo depois escutou umas vozes.


- Ela é a cara dele, até o jeito de deitar no chão e dormir como se não fosse nada. A Dae abriu os olhos e deparou com a mulher de ontem e homem ao seu lado a encarando. - Sai A reação da Dae foi se levantar e gritar. A sua vó deu um tapa e falou - Para quer gritar? Tem alguém surdo aqui?


- Quem mandou duas pessoas ficarem encarando enquanto ela está dormindo. - Para de besteira, ela apenas estava achando feio você deitado no chão e dormindo igual um doido. Eu já mandei você para deitar no chão. A Dae bufou baixo e foi para rumo do seu avô estava no mesmo local. - Velha chata, falou a Dae. A sua avó escutou e olhou para ela e não falou nada e não fez nada. - Olha a boca, mas dessa vez foi seu avô que chamou atenção. - Mas ela é.


O seu avô apenas olhou com um olhar de repreendimento e voltou a ler seu livro, não demorou a sua avó chama-los para tomar café. A sua tia e príncipe demônio, estava sentado na sala ao lado na onde seria servido o café da manhã, os dois conversava em um dialeto da capital, na onde a Dae não sabia.


A Dae não gostou do príncipe, ele passava um ar de que amaria rasgar alguém por nada. A Dae foi para outra sala com seu avô, ela sentiu que seu avô não gostava de ficar perto do genro, porque se sentou do outra lado da mesa baixa de madeira.


A sala era decorada por uma mesa comprida baixa e ao rendo cheio de almofadas, a mesa tinha um pano branco com detalhes de facões. A Dae se sentou ao lado do seu avô, o príncipe não parava de olhar ela, aquilo estava deixado desconfortável.


- Para de olhar ela, Choi. A sua a tia o repreendeu. - Eu estou apenas reparando suas semelhanças com seu pai. A Dae não sabia muito do seu pai, mesmo a família do seu pai,não falavam muito dele. - Você o conhece?


O príncipe deu uma risada da sua pergunta e a respondeu - Claro sua tola, eu fui seu noivo, mas ele me trocou pelo seu grande pai humano. A Dae não se assustou com a informação de antes, ela já tinha ouvido que seu pai antes do seu pai humano já teve um noivo, mas seu pai fugiu do submundo no dia do casamento e nunca mais voltou. - Então era você.


O Choi a olhou aos seus olhos avermelhados, e deu um pequeno sorriso. - Você sabia. - Mais ou menos. A Dae se levantou, o clima ficou tenso, mas seu avô nem mudou de postura. Ela foi ao rumo da sua avó para ajudá-la. Ela chegou na cozinha e encostou na porta e ficou vendo sua avó por comida nas bandejas. - Ele foi noivo do meu pai?


A sua avó levantou a cabeça e olhou para elae respondeu com um simples resposta - Sim A Dae continuou a questionar .- Como ele virou marido dela? A sua avó ainda pondo comida na bandeja falou baixo - Ela se candidatou para ficar no lugar do seu irmão, se ela não fizesse isso nós seriamos mortos. A Dae foi ao rumo da avó, e falou; - Parece ela amou a ideia.


A sua avó olhou e não entendeu o que neta falou. A Dae sabia que sua tia, amou a ideia, dava para ver seu olhar que ela ama o Choi. - Que você quer dizer com isso? - Nada demais, deixa eu te ajudar.


A Dae pegou duas bandejas de comida e as levou, a sua avó não deu mais moral, ela sabia que os humanos sempre são muitos paranoicos. A Dae colocou as bandejas na mesa e se sentou na onde estava antes. O seu avô estava na mesma posição, a Dae foi atormentar ele, pegando o livro da sua mão.


- O que tem nesse livro que não muda nem de posição? A olhar para livro, seus olhos regalaram um pouco mas foi por um segundo vendo que o livro estava em branco, então percebeu que todo esse tempo seu avô estava fingindo ler. "meu avô está escondendo algo"


- De novo um romance de humanos, velho. A Dae devolveu o livro, e ela sabia que não era bom momento para pergunta ao seu avô porque o livro estava em branco.


O seu avô pegou o livro, e lhe deu um tapa- Não pega meu livro assim, sua besta. O tapa foi em sua cabeça, ela soltou um - aí, com a força do tapa. A sua avó entrou trazendo o resto das bandejas para tomar café da manhã.

A Sanguinária DemôniaOnde histórias criam vida. Descubra agora