To Deliver or Not?

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Patrick estava sentado à mesa com Vera, enquanto ela fazia os pedidos, ele ligava para Wendy para falar sobre os carregamentos que passariam a ser em períodos mais largos, claro, ela não reagiu muito bem mas Patrick era o chefe do negócio e do tráfico então teria que aceitar, como ficou muito irritada, Pat resolveu se afastar da mesa e far a sós com Wendy no celular.

Ligação on

—Primeiro seus homens me falham no carregamento, agora quer diminuir os dias de entrega, o que passa com você? —Bem irritada ao telefone.

—O que passa? O que passa é que a DEA ta no meu pé, e o detetive também, então da um tempo, que o seu cu não ta na reta, e sim o meu. Então para com seus chiliques que não to com paciência pra isso.

—Chiliques o caralho, o que falo para os clientes? Que simplesmente o meu fornecedor tem a DEA no cangote?

—Exatamente o que vai dizer, não posso me arriscar agora, tenho uma família pra cuidar, não posso pensar só em mim Wendy, me entenda.

—Entendo, o que eu entendo que você vai proteger sua mulherzinha e vai esquecer dos seus amigos, que trabalham movendo a sua droga, se eu cair, você vai comigo, ouviu bem Patrick? —Nem deu tempo do homem responder, desligou em sua cara.

Ligação off

Patrick voltou para a mesa, e sobre o olhar da mulher não pode mentir.

—Foi muito ruim? —Perguntou a morena olhando ele.

—É... Um pouco sim, mas já esperava o chilique. —Suspirou.

—Você...ta bem? O que ela disse?

—Só que se ela cair, vai dar uma de Dedo-Duro e nos entregar. —Suspira. —Não sabia que era desse tipo de gente, traidora.

—Nem eu imaginava isso, vagabunda. —Suspirou. —O que quer fazer?

—Seguir o plano, não vou arriscar minha família por culpa da Wendy.

—Família? —Disse a morena surpresa, até porque nunca falaram no assunto de casamento e ter filhos como uma família comum.

—Sim Baby, família. Você e esse campeão ai são minha família de agora em diante, vou fazer tudo que for pra deixar vocês bem e protegidos.

Vera nunca tinha o visto falar assim, foi pega de surpresa, sorriu. —Uau.. Nunca imaginei ouvir isso de você.

—Pois imagine meu amor, eu amo você, e quero ter essa família que construímos juntos, lado a lado. —Sorriu acariciando seu rosto.

—Eu te amo Pat, e quero sempre estar do seu lado, morrer com você. —Sorriu.

Assim que chegou os pedidos, ambos comeram em harmonia, felizes e sorrindo. Depois do almoço, foram ao shopping, compraram roupas afinal a barriga de Vera Começava a crescer, estava próxima de completar os quatro meses de gestação e suas roupas já não estavam servindo mais, maioria apertava ou a incomodava. No meio do shopping Vera sente algo impressionante, algo que nunca pensou sentir tão rápido, parou de caminhar, levou a mão sobre a barriga, seus olhos marejaram, e Pat a olhou preocupado.

—Amor? O que foi? O que dói? —Olhou ela, largando as sacolas no chão imediatamente para estar atento à ela.

—Amor..eu...senti.. —Sorriu olhando ele.

—Sentiu? Sentiu o que amor? O que dói? Vamos ao médico?

—Nosso Bebê, acho que...ele mexeu. —Pegou a mão dele e colocou sobre sua barriga. —Olha.. 

Patrick prestou bem atenção ao sentir, seu filho mexeu, pela primeira vez ele encheu os olhos de lágrimas, feliz como uma criança mesmo. —Ai meu deus... Oii filho, oii Bebê do papai... Eu te amo sabia, mamãe também ama muito.

E assim seguiram até irem para casa, Vera estava cansada, caminhou bastante, quando chegaram ela foi se deitar e Pat foi resolver algumas coisas sobre os carregamentos no escritório. 

(...)

O detetive Thonson e o Agente Joel tratavam de armar um plano para fazer Patrick cair como um pato ppr assim dizer. Queriam ter ainda mais provas sobre tudo que ele fez, colocariam uma pessoa infiltrada para espalhar escutas, assim gravaria todas as conversas e nomes de pessoas envolvidas, queriam quantas provas mais, assim Patrick apodreceria na cadeia.

—Certo o plano é esse, mas quem poderia se infiltrar? —Disse o Agente já sabendo que Patrick não era alguem tão burro a ponto de não desconfiar.

—Wendy Goulart. Ela vai entregar Patrick em uma bandeja pra gente, com uma pequena redução de pena, tenho certeza que ela o venderá.

—Esta certo, veremos isso então. Assim espero, porque é nossa última chance de pega los.

—Vai dar certo, confie. —Disse o Detetive, esperançoso.

O que acham? Wendy entrega ou não?

Ephemeral - ParmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora