After Storm!

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Patrick havia juntado alguns homens fazia quase duas semanas que Vera estava com Trevis, isso estava o matando por dentro mas Wendy disse que seria melhor que nao tivessem esperando, sem preparo. Chegar de surpresa afinal, esse homem era pouco preparado pela retaguarda, estava imaginando tudo que faria com esse filho da Mãe quando o pegasse. 

—Andem com isso, por deus... —Disse Patrick irritado com o carregamento da Wendy que estavam demorando. 

—Hey.. Relaxa, eles estão indo o mais rápido de podem.. 

—desculpa...desculpa gente..eu só... —Suspira tomando outro copo de Tequila, esses últimos dias estava mais frequente nas bebidas alcoólicas. 

—Eu sei, mas calma sim, vamos trazer ela de volta sim..e... Acho que devia diminuir isso ai um pouco, tequila é traissoeira e vicia fácil. —Sorriu. 

—É.. Eu sei, mas é o que me mantém calmo nesses últimos dias, o whisky perdeu a força e o efeito. 

—Vamos trazer ela, te juro.. —Olhou ele se aproximando. —Sabe o que você precisa, relaxar um pouco.. 

—Wendy... —Se afasta dela, realmente não estava com cabeça para isso e jamais seria com outra. 

—Posso te ajudar a esquecer um pouco tudo isso, e te deixar em plena sanidade. —Se aproximou perto dos lábios dele o olhando. 

Patrick afastou ela. —Desculpe, mas não..não posso fazer isso com a Vera, ela é a mulher que amo.. 

—Qual é Patrick... Acha que o Trevis não esta aproveitando da sua mulher... 

—Se eu souber que ele encostou nela, mato ele com minhas mãos. —Disse com raiva, pouco de medo e fúria. 

—Bom, se você quer assim, melhor eu ir, o carregamento esta feito, e amanhã nós pegamos esse filho da puta.. 

—Isso, e...eu agradeço a ajuda.. 

—Isso resolvemos depois com Cristais.. Até amanhã Patrick... —Se retirou. 

Assim que Wendy saiu, Patrick ficou revisando o plano várias e várias vezes até saber de cor, não podia errar, ou Vera morreria e isso jamais ele se perdoaria. Harry o ajudou a deitar afinal a tequila venceu novamente, depois de tomar quase duas garrafas adormeceu no sofá de casa mesmo, Harry tentou o levar para o quarto mas estava muito pesado e cooperando com nada, chamou Vera pela décima vez somente aquela noite, sentia muito sua falta, mas logo tudo estaria no seu lugar. 

(...) 

Vera havia perdido um pouco das contas do que era dia e noite, Trevis trazia comidas, as vezes vinha encher a paciência e me torturas dizendo o que faria comigo, não tocou em mim graças a deus, mas ainda sentia uma ponta de medo pelo que Talvez ele fizesse com ela, para se vingar de Patrick. 

—Oi Princesa, trouxe seu jantar.. —Disse Trevis a olhando. 

—Obrigada, estou sem fome. —Disse a morena curta e grossa. 

—Você que sabe, vai ficar aqui.. —Olhou ela, segurando seu maxilar pouco forte. —Mas não se faz esse tipo de desfeita com um anfitrião. 

Vera virou o rosto logo cuspindo nele. —Eu odeio você. —Continuou tentando se soltar, cortando a corda com uma parte do anel que tinha. 

—Que pena Bebê, eu amo você. —Riu em deboche logo saindo do lugar. 

Vera seguiu tentando se desamarrar até esgotar suas forças. Rezava para que Patrick à achasse, estava realmente com medo de morrer, e com medo do jeito de morrer, Trevis era conhecido por ser muito violento com seus inimigos, principalmente quando queria mandar um recado, como nessa situação o recado seria para Patrick. 

MADRUGADA DO DIA EM QUESTÃO... 

Patrick, seus homens, Wendy e mais alguns homens foram seguindo o plano até chegar no local aonde Trevis se escondia, com o auxílio de um binóculo pode ver Vera Amarrada, dormindo sentada, parecia esgotada, pálida. Todos cercaram o local e logo invadiram com completo poder de fogo, Patrick chamava por ele. 

—Ele é meu...Quero ele vivo. —Disse em alto e bom som. 

—Eu trago ele pra você, por agora Va atrás dela, anda... —Wendy disse enquanto disparava sua magnum ponto quarenta. 

—E eu vou. —O moreno saiu até a sala aonde estava Vera e com mais dois homens tentavam arrombar a porta. 

Vera acordou no susto, com barulhos de tiros e gritos, estava ainda mais assustada quando ouviu os barulhos na porta, não conseguia ouvir de quem exatamente, logo que abriram a porta ela sorriu, vendo o seu Patrick. 

—Graças a deus... pat.... —Olhou ele como se fosse chorar. 

Patrick foi até ela e a beijou, rápido mas com o amor de sempre, preocupado. —Vamos sair daqui, anda, vamos.. 

—Pensei que nunca me acharia, eu senti sua falta. —Assim que ele a soltou se escorou nele, estava um pouco fraca, vários dias dormindo sentada e na mesma posição. 

—Sempre vou, no céu ou no inferno, lembra? —Saindo com ela nos braços até a rua. 

Havia cessado o barulho de tiros, Wendy saiu com os homens que restaram, e claro com o presente de Patrick. 

—Patrick, querido.. Trouxe seu presentinho. Aproveita o natal antecipado. —Riu Wendy colocando Trevis de joelhos na frente dele. 

—Ele tocou em você? —Perguntou ao olhar para Vera escorada no carro. 

—Não. Só alguns tapas, mas nada à mais. —Olhou ele. 

—Ta certo, então Baby, é melhor não ver isso. —Começou a soltar sua raiva e descer a porrada no homem a sua frente. 

Vera virou o rosto tentando não olhar aquela cena, apesar de gostar que els sofra. Patrick distribuía socos e chutes em seu rosto, costelas, pulmão, abdômen até ele estar completamente cheio de sangue mas vivo. Agarrou ele pela mandíbula e olhou fixamente nos olhos. 

—Isso é pra você aprender que com a família não se mexe. Agora vai dar um Oi para o capeta. —Pegou sua adaga do coudri e cortou pouco abaixo do queixo, devagar, lento e saboreando cada parte que a lâmina passava, logo que a língua caiu em Gravata ele agradeceu a Wendy, que depois eles acertavam as encomendas, foram para casa e assim que chegaram Vera foi direto para a banheira, precisava de um banho. 

—Aaah que saudade da minha casa, minha banheira.. —Disse submersa na água. 

—Baby.. Esta com dor em algo? Quer que pegue algum remédio nao sei.. —Olhou ela. 

—O que eu quero é meu Daddy aqui comigo, senti tanto sua falta. —Olhou ele. 

Patrick tira a roupa e entra na banheira. —Eu também senti tanto sua falta, fiquei tao preocupado com o que ele poderia fazer.. 

—Eu também, mas deu tudo certo...e...eu quero aprender a atirar.. —Olhou ele. 

—Baby... É...você não precisa, vou reforçar sua segurança. 

—Patrick...eu...quero perder o medo, nesse meio que vivemos nao posso ter medo, não posso ficar esperando por você sempre. 

—É meu dever proteger você, e eu vou fazer sempre. 

—Eu sei daddy, mas preciso perder o medo, isso é por mim.. 

—Esta bem, se você insiste... Vou te ensinar, mas não aqui, tem muita gente.. Vamos pro rancho amanhã, teremos espaço e privacidade para atirar.. Tudo bem? 

—Esta bem, vamos sim... Será melhor assim.. —Encostou no peito dele relaxando. 

—Eu te amo. 

—Eu também te amo. 

Assim ficaram ali por mais algumas horas, depois que saíram Vera colocou uma roupa confortável e junto com Patrick desceu a cozinha para comer algo, estava com fome considerando todas as emoções dos dias passados, seria a melhor refeição. Após jantarem foram dormir, estavam bem cansados, Vera dormiu em seguida sendo abraçada por Patrick em uma grande e confortável conchinha.

Ephemeral - ParmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora