The House Fell!

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Patrick e Vera dormiam ainda, tiveram uma noite romântica com comida e bebida. Eram oficialmente noivos, nem acreditava que Vera tinha aceitado. Acordou e ficou admirando a sua morena que dormia tranquila de lado, sua barriga pouco volumosa o fazia sorrir. A deu vários beijinhos fazendo a mesma acordar.

—Bom dia babe.. —Sorriu ele.

—Bom dia daddy.. —Sorriu ela ainda de olhos Fechados.

—Já disse que você é perfeita acordando. —Sorriu a dando um beijo na testa.

—Hoje ainda não amor.. —Sorriu olhando ele.

—Então vem ca, que vai ganhar um bom dia como se deve.. —Sorriu ele a dando um beijo calmo.

Vera retribuiu o beijo levando as mãos ao pescoço do homem, entre beijos ouviram uma gritaria vinda de Henrique.

—Patrão...patrão... —Na porta do quarto parou. —Nos acharam patrão.

—O que? Como? Aonde estão? —Olhou Vera como se o tempo parasse, sabia que isso aconteceria mas achava ter mais tempo.

—Estão no segundo anel patrão, temos que ir.

—E quem são, quantos? —Se vestiu depressa, assim como Vera.

—A DEA, e acho que temos companhia dos Kendrick.. Não sei como nos acharam..

—Peguem as coisas e sigam o plano, traga o Toro e o Ícaro pra ca agora..—Disse pegando sua arma e munição.

Vera apesar do nervosismo, pegou sua arma, munição e claro seguiu ao lado do agora noivo.

—O que você está fazendo? Nem pensar, vai com o Toro e com Ícaro sair daqui, já.. —Disse ele a olhando.

—De jeito maneira, eu vou ajudar você, não vou sair sem você. —Olhou ele.

—Vera, você esta grávida, não é hora de salvar o mundo. Vocês são minhas prioridades, por favor... Querem a mim, não você. —Olhou ela pouco emotivo, seu mundo era Vera Farmiga, não podia perde la.

—To grávida sim, mas isso não impede de meter bala nesses idiotas.. Não vou deixar você sozinho nessa, entramos juntos e vamos juntos até o fim Patrick. —Olhou o homem como se isso não fosse uma discussão e sim uma decisão já tomada.

—Por isso que te amo senhorita Vera. —Beijou ela rapidamente e sorriu. —Vamos nessa. 

Abriram a porta, vendo Henrique, Toro e Ícaro, Vera saiu armada e com Pat do lado em seguida deu as ordens.

—Pessoal, esses filhos da puta querem bala, vamos dar os doces deles certo, e vocês dois cuidem da patroa, se ela tiver um arranhão vocês vão ter uma gravata linda para o funeral. vocês com ela, e Henrique comigo, nos vemos no fim na caminhonete. E... Se eu não chegar, vão sem mim.

—Você vai chegar... Você vai chegar pela gente. —Olhou ele o dando um selinho rápido.

E assim seguiram, Vera foi com Ícaro e Toro, o moreno seguiu com Henrique pela frente atirando em todos que aparecia, cobrindo Patrick Henrique levou um tiro na perna, mas seguiu atirando ao lado do moreno. Vera seguiu pelos fundos atirando em todos que via com a cobertura de Ícaro e Toro, eram os melhores homens e Patrick sabia disso, não queria que Vera soubesse porque ficaria contra, sendo assim deu seus melhores homens para sua família, sempre eles em primeiro lugar. Depois de alguns mortos pela frente, Vera chegou a caminhonete, aflita por não ver Patrick.

—Senhora, temos que ir.. —Disse Toro.

—Não.. Não vou sem o Patrick. E você não ouse ligar esse carro. —Olhou ele.

—O patrão deu ordens de não esperar ele, senhora...

—Eu sei o que ele disse, e eu sou sua Patroa, e digo pra espera. —Olhou ele mais furiosa.

—Ok, senhora... —Ficou aposto para qualquer problema olhando tudo.

Vera olhava os lados, e esperavam, esperavam e esperavam, barulhos de tiros eram ouvidos, a morena começava a ficar nervosa, aonde estava Patrick..

—Chega, eu vou atrás dele. —Descendo do carro.

—Senhora... Eu vou com você.

—Então vem.

Vera saiu com Toro e Ícaro de volta, atrás de Patrick.

(...)

Patrick se despediu de Henrique e prometeu ajudar sua Família, o que não contava era ter Dave Kendrick à sua frente, perto da porta junto com o Agente Joel, logo os três travaram uma batalha de tiros até o moreno ficar sem balas. Os dois olharam ele.

—Ele é meu... Se for prende lo, vai ser num caixão. —Disse Dave.

—Ele é meu, aqui você não manda. —Joel olhou ele.

—Então, quem vai ficar com minha cabeça, seus imbecis. —Patrick olhou os homens simplesmente rindo em deboche, afinal estava acabado, era seu fim.

Três barulhos de tiros foram ouvidos, Vera atirou em Joel, acertando a barriga, Ícaro atirou em Dave acertando o lado esquerdo que consequentemente acertou de raspão Patrick o fazendo cair ao chão.

—Meu deus... Pat... —Disse Vera correndo até ele..

—O que ta fazendo aqui....devia estar longe....—Se torcendo com o braço direito sangrando um pouco.

—Vim por você, sempre por você. —Beijou ele aflita, pouco chorosa.

—Temos ir, já devem ter chamado reforços. —Ícaro alertou.

—Vamos, ajudem ele logo, andem... —Disse Vera se recompondo, pegando a arma do homem, colocando nas costas.

—Vamos patrão.... Vamos... —Ícaro e Toro ajudaram ele.

Assim que entraram no carro, Pat foi atrás com Vera e Ícaro e Toro na frente, dirigiam o mais rápido possível para o esconderijo subterrâneo, um banker bem longe da cidade.

—Amor, você precisa de um médico, não ta parando.. —Vera olhou o ferimento e colocou um pedaço da sua blusa para fazer pressão.

—Eu...to bem... Só preciso relaxar, e tudo ficará bem, foi de raspão. —Olhou os rapazes. —Mais rápido, e cuidem se estamos sendo seguidos.. Vocês pegaram tudo?

—Sim chefe, esta tudo ai atrás nas bolsas, documentos, dinheiro, tudo. Fica tranquilo Chefe... 

—Ótimo.. Argh...caralho... Vera... —Gemeu quando Vera apertou o ferimento, mas logo se arrependeu pedindo desculpas.

—Desculpa... Mas preciso fazer parar... —A morena olhou ele com dó, mas precisava parar o sangramento. 

—Desculpa amor...com certeza foi aquela vadia, cadela, vagabunda da Wendy que entregou a gente.

—Certeza... Mas agora não pensa nisso, a gente resolve depois.. argh... —Gemeu abafado, sentiu o bebê agitado.

—O que foi amor? O que sente? —Preocupado olhando ela.

—O Bebê... Ta agitando, e doeu... —Suspira.

—Tudo vai ficar bem filho, fica tranquilo ou mamãe vai ficar muito brava com o papai, porque você estressa ela e ela desconta em mim, então seja bonzinho. —Mesmo em tom normalizado, Vera sorriu ao ver ele conversando com o filho, e por algum motivo o bebê entendeu e se acalmou.

—Idiota.. Mas obrigada amor. —Sorriu ela.

—Também te amo. —Sorriu ele.

E agora, o que acontece? 

Ephemeral - ParmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora