The End!

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Patrick e Vera chegaram ao esconderijo depois de duas horas na estrada, os rapazes carregaram o moreno até uma espécie de cama, o local tinha tudo desde comida para meses até conforto de roupas e cobertores.

—Procurem o kit de primeiros socorros, rápido. —Ajudem Patrick a se deitar.

—Amor, calma... Senão quem vai precisar de médico é você, eu to bem.. —Olhou ela tentando passar tranquilidade apesar da dor.

—Eu to bem, mas senão parar isso você vai precisar de um médico de verdade. Vou cuidar de você. —Sorriu arrumando o curativo.

—Rapazes preparem tudo, nao podemos ficar aqui muito tempo. —Assim que eles saíram para arrumar as coisas, o moreno ficou a olhando.

—O que foi? Ta doendo? Vou pedir pro Ícaro pegar remédios pra você. —Olhando ele.

—Você voltou por mim... Você voltou.. —Sorriu, não tinha dúvidas que ela voltaria, mas teve desconfiança sobre ela escolher o bebê e ele.

—Você por mim, e eu por você. Lembra? —Ela sorriu. —Pronto, agora evita de mexer muito o braço. —Se sentou mais confortável ao lado dele.

—O Bebê ta mais calmo? —Levou a mão esquerda à barriga dela.

—Ta sim... Foi só... Nervosismo acho.... O que faremos agora?

—Alem de pedir pra cuidarem de Wendy na prisão, vamos embora de Nova York. E vamos mudar um pouco nossa aparência como cabelos e roupas, inclusive os nomes  tenho tudo ali nas bolsas. Eu sabia que isso era uma hipótese.

—Por isso te amo. —Ela sorriu.

—Também te amo, agora descansa um pouco que quando eles voltaram eu peço pra fazerem algo pra gente comer.

—Ta bom... —Se deitou ao lado dele o olhando.

—Amor... Eu to bem, fica tranquila.. —Olhou ela e sorriu de lado.

—Me da sua mão? —Olhou ele como se precisasse de proteção, aconteceram muitas coisas, ela era forte, mas não de ferro.

—Claro que sim, vem ca... —A puxa para o peito dele, ela precisava de carinho, cuidado. —Descansa amor, eu to aqui e não vou sair daqui, ok? —Deu um beijo na testa dela e continuou acariciando os cabelos negros dela.

Vera somente sorriu, ele tinha razão estava cansada demais para relutar o sono. Patrick mandou mensagens para o Ícaro, dizendo que comprasse comida, antibióticos e alguns doces para Vera se acalmar, sabia que o fraco dela era o chocolate. Enquanto isso, mandou outras mensagens comprando sua entrada na prisão, precisamente na cela de Wendy na qual não estava tão vigiada como deveria. Queria a cabeça dela, precisamente a dar uma gravata de presente.

(...)

Cinco meses depois...

Cinco meses haviam passado, Vera e Patrick estavam na Flórida, Miami, isso mesmo, Vera estava com nove meses e uma semana, na última consulta que teve descobriram ser um menino de aproximadamente quarenta e nova centímetros pesando três quilos quatrocentos e quinze gramas, um menino pouco grande e gordinho. Klaus já tinha todo o enxoval, Pat comprou tudo com o nome do menino, Vera que agora estava um pouco mudada, cortou o cabelo na altura dos ombros e fez um alisamento orgânico por causa da gravidez. Patrick também havia mudado, deixou o cabelo crescer e a barba também um pouco cerrada, estavam ansiosos para a hora de Klaus, que até então estava gostando do forninho por assim dizer, até que Vera estava no jardim molhando as plantas e sentiu um líquido escorrer entre as pernas.

—Amor....amooor... —Se segurou próximo do muro.

Patrick estava próximo da cozinha e com o grito da mulher correu ao jardim. —O que foi amor? Tudo bem?

Ephemeral - ParmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora