Fluid Exchange | Sevmione

10 | Vínculo

Ela finalmente se forma em Hogwarts. É um alívio sair de lá. Todos os seus professores se oferecem para escrever cartas de recomendação, e ela promete à diretora - Minerva - que manterá contato.

A dor depois dele diminui um pouco com o tempo, mas não muito. Ela pode sentir que ele ainda está vivo, mas não tem ideia de onde está, o que está fazendo, com quem está saindo. Às vezes, emoções fortes passam e o vínculo fica quieto, adormecido, mas não diminuído. Ela se recusa a deixá-lo ir, a tentar separá-lo. Draco a acompanha como uma sombra pálida, provavelmente obtendo tanto conforto dela quanto ela dele. É um alívio ter alguém ali, alguém que sabe. Ron e Harry estão ocupados com suas próprias vidas, não precisando mais da ajuda dela com o dever de casa ou com a proteção.

Um ano depois, ela comprou uma casa de campo em Devon, tem como companhia dois gatinhos Kneazle que conspiram para enlouquecer Bichento e está progredindo em um aprendizado combinado de Feitiços/Aritmancia. Filius e Septima ajudaram a colocá-la em contato com dois bons Mestres em Londres, embora os dois Professores também insistam em reuniões regulares. Em alguns dias, parece que ela tem quatro Mestres, mas ela aprecia a conexão com Hogwarts e as reuniões que eles insistem em organizar no Castelo, que muitas vezes levam a Diretora - Minerva - a insistir para que ela fique para jantar.

Draco começou a namorar Susan Bones, entre todas as pessoas, e os dois parecem ridiculamente felizes. Ele começou a trabalhar para o St. Mungus enquanto ela trabalhava meio período em uma loja de bugigangas perto do Beco Diagonal. Eles já anunciaram o noivado, o casamento planejado para o próximo verão. Seus outros amigos estão indo bem nas carreiras escolhidas, Harry terminando o treinamento de Auror, Rony mais adequado para trabalhar com produtos da WWW, Ginny jogando Quadribol. Ela também mantém contato esporádico com Luna e com Neville, que fez um aprendizado em Hogwarts.

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É um sábado ensolarado de junho e Hermione está se levantando rigidamente dos canteiros do jardim em que esteve trabalhando na última hora. Ela plantou alguns vegetais, um canteiro de morangos e algumas ervas, e os morangos estão indo bem. Ela estica as costas com um gemido. Seu cabelo está preso em um rabo de cavalo bagunçado, ela tem suor escorrendo pelas têmporas e provavelmente sujeira por toda parte. Um dos gatinhos acompanha seu trabalho com interesse, tentando usar suas ferramentas e mordiscar as flores, enquanto Bichento fica ali perto, em um local ensolarado, para ficar de olho neles.

— Certo, Bichento and Scruffy, acho que é tudo por hoje. Preciso de um banho.

O gatinho Kneazle preto e branco e imaculadamente preparado mia em resposta, sua cauda fofa se contorcendo. Bichento apenas balança o rabo para ela, uma orelha seguindo seu movimento. Ela enxagua os baldes e as ferramentas com um rápido Aguamenti, guarda tudo de volta no pequeno galpão do jardim e entra.

A casa tem o tamanho perfeito para ela, pensa ela. Para começar, era trouxa, então ela tem eletricidade, uma máquina de lavar e uma TV, além de até um telefone para ligar para os pais. Uma ampla sala de estar ligada à cozinha onde existe espaço para uma pequena mesa de jantar. A sala de estar tem uma mesa maior, geralmente cheia de livros e pergaminhos para qualquer projeto em que ela esteja trabalhando, estantes ao longo de todas as paredes possíveis e uma grande lareira conectada ao Flu no centro. Ela tem um recanto de leitura com uma poltrona confortável e um pequeno sofá para assistir à sua TV ainda menor. Há dois quartos pequenos e um banheiro, então ela converteu um quarto em escritório.

A outra gatinha Kneazle, Banana, está cochilando sob o sol em seu sofá, meio enterrada em uma manta de lã vermelha e verde que ganhou de Minerva. O nome não foi exatamente ideia dela, Ginny estava lá quando os gatinhos chegaram à casa e achou que o tufo amarelo claro da cauda do gatinho parecia um pouco em forma de banana. A gatinha animou-se imediatamente quando disse a palavra, e foi isso.