Tudo vem à tona em Hogwarts. Eles se encontram na Casa dos Gritos, entre todos os lugares, escondidos da vista quando Voldemort fala com o Diretor.
— Não!
A dor a atravessa como se ela fosse atacada por uma cobra gigante. É horrível vê-lo reduzido a isto.
Ela mal percebe Ron e Harry saindo correndo. — Vá! Eu vou te encontrar. Olhe as memórias, Harry!
A cabeça do Professor Snape pende para o lado. Uma quantidade absurda de sangue jorra da ferida. Ela lança seu feitiço Stasis mais forte nele para ter tempo para pensar.
— Não, não, não, não — ela continua cantando, como um mantra, enquanto vasculha sua bolsa de contas em busca das poucas poções que sobrou do Chalé das Conchas. — Espere, por favor professor.
Ela derrama Dittany em seu pescoço rasgado enquanto ele ainda está em êxtase, mas não começará a funcionar até que ela remova o feitiço. Havia uma poção de reabastecimento de sangue na bolsa e uma poção de cura geral, mas ela não tem certeza se será suficiente. Havia um bezoar também. Depois de alguma deliberação, ela o esmaga com uma Bombarda Minima cuidadosamente dirigida e o derrama na poção de cura, pensando que não haveria maneira de enfiar uma poção sólida em sua garganta cortada.
Respirando fundo, ela cancela a estase e derrama ainda mais Dittany na garganta dele. Os jorros de sangue diminuíram, mas ele ainda perdeu quantidades consideráveis.
Seus olhos reviram e com um estremecimento seu peito para de se mover.
— Não não não não não!
Ela não pode aceitar, não vai aceitar. Sua educação trouxa assume o controle, por meio de algumas lições meio lembradas de seus pais. Eles a trouxeram à clínica algumas vezes quando fizeram a recertificação anual de RCP, dizendo que não faria mal nenhum para ela saber disso.
Trinta compressões, depois as respirações. Ela aperta o nariz dele e cobre sua boca com a dela, soprando em seus pulmões, tentando mantê-lo vivo com sua respiração. Depois de três rodadas de compressões e respirações, ele finalmente tosse e respira fundo.
Ela mal se percebe chorando, as lágrimas escorrendo por todo o rosto dele, mas ela consegue derramar a poção de cura em sua garganta seguida pelo Reabastecedor de Sangue. Ele tosse e engasga, mas um pouco de cor está voltando ao seu rosto pálido. Ela não sabe o suficiente sobre Cura para descobrir se deveria tentar colocá-lo em algum tipo de êxtase, então não há muito que ela possa fazer além das poções.
— Eu tenho que ir, professor. — Ela não quer, mas se ela não ajudar Harry não há como nenhum deles ter uma vida para descobrir depois.
Relutantemente, ela se levanta para sair, lançando algumas proteções fortes na Cabana e nos arredores para mantê-lo fora de perigo.
.
Contra todas as probabilidades, literalmente no caso de Harry, eles vivem. Assim que a poeira começa a assentar no corpo de Voldemort, ela vai buscar o corpo do Professor, com a ajuda de Luna, que se oferece como voluntária para o trabalho. Ele está vivo, felizmente. Inconsciente, mas vivo.
— Os fios entre vocês são tão bonitos — diz a etérea bruxa mais jovem enquanto elas levitam o Diretor para fora da cabana surrada, com naturalidade, como se ela estivesse comentando sobre o tempo. — Vejo que você os fortaleceu.
Depois de entregá-lo à enfermaria e fazer Harry confirmar sua inocência para Madame Pomfrey, ela é pega por uma onda de exaustão. É impossível ficar acordada. Ela está com fome, imunda e triste, mas considerando que ela não dorme direito desde o Chalé das Conchas, antes de ir para Gringotts, não é de admirar que ela esteja quase tendo alucinações. Todas as camas estão ocupadas, pessoas gemendo ou chorando, Madame Pomfrey gritando com quem ela encontra, pedindo que tragam poções e outras coisas.
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Fluid Exchange | Sevmione
Hayran KurguO Professor Snape salva a Srta. Granger com uma transfusão de sangue improvisada após o Departamento de Mistérios. Aparentemente, porém, as transfusões de sangue simplesmente não são feitas no mundo mágico, devido às consequências. E se o vínculo qu...