Kraken

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Aquele dia eu tinha acordado com um único pingo de coragem, bom pelo menos eu achava até encontrar o Okumura no meio da noite parecendo um vândalo ao lado do Amaimon, nunca tremi tanto na base, eu obviamente fiz todo meu percurso para longe daqueles dois e de volta ao meu dormitório, mesmo que eles estivessem com vários pacotes de pirulito de vários sabores diferentes, aquilo era estranho e parecia coisa de gente estranha, bom eles realmente eram e isso é impossível negar.

Mas talvez aqueles dois estranhos não fossem os únicos que estavam acordados aquelas horas, mas eu dei de cara com o Mephisto no caminho e ele segurava algumas cartas na mão e eu reconheci aquela letra, era a minha letra e aquelas eram as cartas para o Rin ler, eu parei na frente dele e puxei as cartas de suas mãos para que ele parasse de lê-las,

– Eu estava lendo essa diversão, por que não deixou eu terminar?

Aquele era o tipo de pergunta mais besta que ele poderia ter feito, bufei irritado e passei reto por ele enfiando as benditas cartas no meu bolso enquanto entrava no dormitório, mas fui impedido pelo Mephisto que se enfiou na minha frente batendo as mãos no meus ombros.

– Vocês tem uma missão, chame seus colegas e acompanhem o professor responsável para que ele possa levar vocês de volta.

O tempo se passou, e bem, estávamos na praia e iríamos lutar contra um Kraken, um bicho enorme que facilmente mataria a gente com uma facilidade imensa, mas tudo bem, Rin e Kuro pareciam salivar assim que souberam daquilo e ficaram babando, até Shiemi se aproximar deles que foi quando fecharam a cara e entraram na água correndo com o Amaimon que correu logo atrás deixando a garota plantada, aquilo realmente estava entediante, ele iria ignorar mais ela do que a gente, eu até conseguia entender o motivo, mas não quer dizer que eu concorde com isto.

O suspiro de tédio foi inevitável, mas por mais impossível que fosse o suspiro foi junto com a Izumo que me encarou com cara de poucos amigos, se bem que já era sua cara natural.

– O que foi?

– Que droga, eu suspirei junto com o Gorilla.

Se minha audição não fosse tão boa eu sequer teria escutado o que ela disse, mas como tinha escutado eu peguei ela pela bóia e joguei na água que se assustou quando tocou a água estupidamente gelada, mas bem, a diversão não durou muito já que um raio de luz azul e uma sirene soaram alto demais pela praia, o Kraken estava a pelos menos 100 km de distância da orla da praia, na medida que feixes azul se aproximavam a cabeça do Kraken saía da água e pegava os helicópteros que sobrevoavam por ele, os segurando enquanto pedidos de socorro eram escutados tão claramente.

A Fênix de Chamas AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora