CAPÍTULO 11

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Depois de sair da casa do Naruto vou direto para o aeroporto, depois de descobrir a facilidade de fazer check in antes da viagem para não encarar filas enormes com medo de perder a viagem. Então lá estava eu, sentada em um dos bancos de espera aguardando o horário do meu vôo.

Penso sobre o motivo da minha ida e o quão perigoso pode ser, adrenalina percorre todo o sangue do meu corpo me deixando ansiosa com todos os futuros acontecimentos que são totalmente imprevisíveis, eu posso morrer, ou não. Eu posso salvar o Sasuke, ou não. Odeio que meus planos saiam do meu controle ao ponto de eu não conseguir ter certeza de mais nada, então é isso, estou em uma viagem de incertezas, de muitos talvez.

Sinto um toque sútil no meu ombro e me assusto de imediato, meus olhos correm para achar o dono daquela mão.

Não era possível.

- O- oque você...? - questiono gaguejando confusa.

- Você estava estranha, eu te segui pra ter certeza que não faria alguma besteira. - O loiro me encarava preocupado e com um sorriso envergonhado no rosto.

- Pensou que eu tentaria tirar minha própria vida?

- Não, não acho que você tenha essa coragem, mas você tem uma tendência a tomar decisões estúpidas quando está chateada com algo.

- Estou bem. - digo encarando seus olhos.

- Pra onde está indo?

- Nova York.

- Por que iria tão longe?

- Tenho um paciente lá.

- Estamos em que século Sakura? Existe chamada de vídeo.

- É caso de vida ou morte. - Tento ser sútil com as informações, se ele soubesse que estou indo atrás de um assassino para protegê-lo jamais me deixaria entrar naquele avião. - Obrigada por ter vindo, daqui a pouco vou precisar embarcar.

- Seu vôo sai que horas? - pergunta digitando algo no seu celular que não consigo ver.

- Às oito, por que?

- Ok, eu vou com você.

- O QUE? - grito e ele se espanta com minha reação exagerada, observo algumas pessoas ao redor nos olhando e abaixo o tom de voz. - Não, você não vai comigo.

- Tudo bem, eu procuro outro assento.

- Não, para de brincadeira Naruto. - digo dando um tapa leve em seu braço - Eu preciso fazer isso sozinha.

- Pretende passar quantos dias? - ele muda de assunto, automaticamente fecho os punhos para controlar minha frustração pela sua insistência incabível.

- Alguns dias... não sei, depende do estado do meu paciente.

- Então irei te fazer companhia no seu turismo, ou vai dedicar 24 horas do seu dia ao seu paciente? - insiste

- Droga. - resmungo.

- Você está estranha, e sinto que está escondendo algo de mim. Então não tente me impedir de te acompanhar, eu irei.

Cruzo os braços e o deixo perceber que estou irritada, mas ele sorri.

- Você fica linda brava, vamos! Ino está esperando...

- Você tá brincando com minha cara? - questiono incrédula.

- Não, ela me ligou preocupada com você e sua mensagem que parecia uma despedida e decidimos nos unir para impedir o que quer que seja que você tivesse planejando.

PSICOPATA EM KRATOS ||  𝒔𝒂𝒔𝒖𝒔𝒂𝒌𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora