Heartbeat | Kim Namjoon

10. Eu, ansioso

Por favor, leiam as notas finais!
É importante.
Boa leitura
💗💗💗

Namjoon

Jina não atendeu nenhuma das minhas ligações. E eu costumo ser bem insistente.

Só tive certeza do número de insistências quando o celular atualizou, totalizando cerca de 65 chamadas não correspondidas.

66 agora.

Frustrado, deixo o aparelho dentro do terno e sigo em silêncio no banco de trás do carro.

Meu retorno para Seul nesta manhã foi sem nenhum problema, mas não vou negar que fiquei extremamente triste com o fato de não ter visto Jina nem para me despedir, ela simplesmente desapareceu.

O que não faz parte do seu perfil, já que nós tivemos um lance poucas horas atrás.

Porra de lance, a gente transou, e foi bom para um caralho.

E eu fui privado de poder cuidar dela depois de todo aquele sexo, e principalmente depois de quando aquele babaca tentou atacá-la no hotel.

Confesso que quando Seokjin me contou, eu pensei em contratar um sniper. Assassinato não seria de todo modo ruim, pelo menos não agora, ninguém sentiria falta do verme do Kim Hwan.

Principalmente agora.

Porém frustrado, todos meus planos foram por água abaixo quando retornei para o hotel e ela não estava em lugar nenhum. Nem aos menos Dae sabia do seu paradeiro, o que eu considero uma grande mentira, mas não escondi meu descontentamento quando na minha última tentativa de falar com ela, falhei miseravelmente em descobrir onde Jina estava.

Agora, em uma Seul absurdamente quente, eu estava triste e desolado no banco de trás do carro que me levava em direção a minha casa.

Fiquei perdido em pensamentos, todos se misturando entre relembrar a noite sórdida que tivemos, as risadas que compartilhamos e onde ela estava, pensei em vários destinos e possíveis coisas, mas nada se comparava ao sentimento de preocupação que crescia em mim.

A rádio soava baixo, minha mente estava imersa dentro das infinitas possibilidades que um ansioso pode ter.

Voltei a minha realidade presente num piscar de olhos, quando o motorista soltou uma risada ácida, como se a bolha tivesse sido estourada, uma realidade onde Jina não estava comigo e onde eu não sabia onde ela se encontrava para conseguir fazer alguma coisa.

— Algum problema?

Pergunto realmente não interessado, mas o cara se assustou e logo negou com a cabeça antes de mais uma vez, sorrir.

Sério? Penso, completamente entediado.

— O que foi?

A falta de interesse não diminuiu, na verdade, fico levemente mau humorado com a risada.

— Nada senhor, desculpa, é a rádio.

— Hm.

É tudo que digo.

Geralmente eu sempre tento conversar com o motorista, mas hoje por mais claro que o céu esteja, não estou afim de nenhum papo furado.

Então, percebendo meu mau humor aparente, o homem aumenta o volume e fica sério conforme seguia o caminho.

Não sou do tipo de pessoa que demite funcionários por qualquer coisa, todas as pessoas que trabalham comigo sabem muito bem que meu temperamento, na verdade é muito tranquilo, mesmo quando Monie insiste em fazer xixi nas minhas plantas, eu nunca altero a minha voz, sempre tento agir com a razão e não com a emoção.