Casa da montanha

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Frustrado!

Era assim que Serkan se sentia naquele momento.

Quando Eda ligou mais cedo para ele pedindo que fosse encontrá-la na casa da montanha, ele tinha uma ideia diferente do que iria acontecer.

Imaginou os dois isolados de todos, aproveitando a companhia um do outro. E claro que sua imaginação foi além de uma boa conversa e uma taça de vinho em frente a lareira.

Ele imaginou Eda na cama, nua com sua pele macia e quente coberta de suor enquanto ele chupava sua buceta e ela gemia seu nome.

Imaginou Eda curvada sobre o balcão da cozinha enquanto ele se enterrava dentro dela tão fundo que apenas seus gritos seriam ouvidos.

Imaginou Eda montada em seu colo no sofá, rebolando no seu pau enquanto ele chupava seus seios redondos e perfeitos.

Ele imaginou fode-la em cada canto daquela casa.

Mas a única coisa que ganhou foi decepção seguida de frustração, quando ela jogou um balde de água fria nele dizendo que Ferit e Selin viriam até eles. Para passarem um tempo juntos e assim deixar ele e Selin a sós, para tentar uma reconciliação e impedir seu casamento.

Ele sabia que esse era o plano deles, que era o que estava escrito no maldito contrato. E que Eda estava fazendo aquilo pra fugir dele o quanto antes.

E isso tudo era uma merda, por que ele não queria Selin. Ele não queria um tempo a sós com ela e fingir interesse sobre o que ela falava, ouvindo mais uma vez tudo que ele já sabia.

Ele queria Eda, queria ouvir sua risada e escutar ela falar sobre plantas e todas as flores enquanto ouvia ela explicar sobre seus significados. Ele queria sentir o seu perfume doce e tocar seus cachos macios. Queria ver o brilho nos olhos dela de empolgação enquanto ela via algo simples mas que a deixava fascinada. Queria ouvir ela contar sobre suas aventuras na infância, e sobre seus sonhos. Queria ver seu sorrisso doce e a maneira que suas covinhas ficavam profundas na sua bochecha. Ele queria absorver tudo dessa mulher que tinha a incrível habilidade de fascina-lo sem fazer qualquer esforço.

Serkan sabia que o tempo do contrato estava se esgotando, e que o relógio não estava ao seu favor. Ele só queria mais tempo com ela, queria poder entender tudo isso que estava sentindo, mesmo que seu cérebro já tivesse a resposta.

Mas Eda parecia pensar o contrário. Ela fugiu dele o dia todo. Sempre deixando ele perto de Selin de uma maneira estratégica enquanto ela conversava com Ferit, tentando distraí-lo e dar um tempo para os dois.

Serkan sabia que Ferit era apaixonado por Selin, mas o modo como ele fazia Eda rir, e sempre tocava em seu braço chegando um pouco mais perto para falar algo a ela estava deixando ele louco. Tudo que ele queria fazer era dar um soco em Ferit, jogar Eda sobre o seu ombro, leva-la até o quarto deles e fode-la até que ela gritasse apenas o seu nome, alto o suficiente pra que todos soubessem que ela era dele. E só dele.

Serkan saiu do banheiro depois do seu terceiro banho gelado naquele dia e encontrou Eda sentada na cama vestindo uma camiseta branca que ele tinha emprestado, já que sua mala tinha sido feita por Melo e segundo Eda a amiga pensou que eles teriam uma escapada romantica. Ele nem precisou perguntar nada para saber que as peças escolhidas tinham o intuito de deixar ele louco.

Seu cabelo estava molhado e ela deslizava as mãos pelas pernas enquanto aplicava um creme.

Talvez um quarto banho gelado fosse uma boa ideia. Parecia melhor do que ficar de pau duro como a porra de um adolescente.

Eda se remexeu um pouco na cama ainda sem notar ele, e levantou um pouco a barra da camiseta para passar o creme nas coxas bronzeadas, deixando a mostra um vislumbre da sua calcinha branca.

Love and hateOnde histórias criam vida. Descubra agora