Antalya - parte 2

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Eda acordou com o barulho do chuveiro.

Ela abriu os olhos devagar, a luz forte vindo das portas de vidro fazendo-a se virar na cama vazia.

Ela esticou o corpo, testando seus músculos e fechou os olhos novamente lembrando o que tinha acontecido. Ela ainda podia sentir as mãos dele, firmes em sua cintura enquanto ela o montava no sofá. Seus lábios percorrendo suas costas enquanto ele a curvava sobre a mesa. Sua boca urgente procurando a dela enquanto ele a fodia na cama.

Em algum momento daquela noite ela tinha perdido a conta de quantos orgasmos teve, seu corpo cansado de tanto prazer.

E mesmo agora com seus músculos levemente doloridos depois de uma noite de muito sexo, tudo que ela queria era mais sexo com o ruivo que estava nesse momento no chuveiro. Era como se ela não podesse ter o suficiente dele.

Eda não tinha perdido o jeito que ele sempre a olhava quando achava que ela não estava olhando. Ela teria que ser cega para não ver. Mas ela tinha chegado a conclusão de que era apenas desejo, que ele estava confundindo as coisas enquanto esperava por uma resposta de Selin.

Ela não queria se machucar ou mesmo causar confusão na cabeça dele, por isso ela tinha decidido focar apenas em fazer o que estava no contrato. Mas era difícil quando tudo que ele fazia era se aproximar dela cada vez mais.

A maneira como ele sempre arranjava uma desculpa para tocá-la, o modo como ele a olhava, o seu sorrisso tímido que Eda sabia que era algo que ele apenas fazia com ela...tudo isso parecia prendê-la a ele, fazendo com que fosse mais difícil tentar se afastar.

Ela não sabia o momento exato em que se apaixonou por ele, parecia que ela estava no meio disso antes mesmo de saber o que estava acontecendo. Mas ela o amava, e tinha a sensação de que sempre amaria.

Eda saiu da cama, e fez a curta caminhada até o banheiro, parando antes em frente ao espelho, seus cabelos pareciam uma bagunça selvagem, seus lábios inchados e vermelhos, as marcas em seu pescoço eram maiores do que ela imaginou. Eda teria que colocar muita maquiagem e deixar seus cabelos soltos para disfarçar.

Ela entrou no banheiro e viu Serkan. Ele estava de pé sob o chuveiro, a água escorrendo por sua pele clara. Seus braços estavam dobrados enquanto ele passava os dedos pelo cabelo molhado. Ela mordeu o lábio enquanto observava seus bíceps se moverem. Ele inclinou a cabeça para trás, deixando a água bater em seu rosto, seus olhos fechados.

Os olhos de Eda se desviaram para o pescoço dele, sua mandíbula perfeita, e para baixo em seu tanquinho, seguindo aquela linha V que ela tanto queria lamber.

Ela sentiu um calor percorrer o seu corpo com o pensamento de sentir seus músculos se contraindo sob seu toque, e correndo sua boca e língua ao longo de seu estômago e quadris. Um gemido suave deixou seus lábios quando seus olhos pousaram em seu pênis semi-duro entre as pernas, antes de voltar para seu rosto. Ele estava olhando diretamente para ela, sua sobrancelha arqueada. Ela rapidamente tirou a camiseta dele, que ele tinha usado para vesti-la depois que ela parecia ter desmaido pelo prazer na noite anterior, e caminhou em direção ao chuveiro, os olhos dele não deixaram os dela, mesmo quando ela abriu a porta de vidro e entrou.

Ela ficou bem na frente dele sob o jato de água morna, olhando para ele enquanto seu cabelo estava encharcado, as mechas grudadas em seu rosto, sua respiração estava difícil como a dela. Suas mãos se estenderam e envolveram o pescoço dele, puxando-o para baixo para que ela pudesse fundir seus lábios aos dele, finalmente quebrando a competição de olhares em que eles pareciam estar envolvidos. Seus braços envolveram sua cintura, puxando seu corpo nu contra o dele, suas curvas suaves moldando-se contra ele.

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