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Ela olhou ao redor, tentando entender como era o quinto ato, um corredor largo, parecia inofensivo se não fosse pelo chão repleto por pedras de carvão em brasa que estavam até vermelhas de tão quentes, ao fundo havia um pedestal onde a carta flutuava. SN olhou sua roupa, um collant preto, mas descalça, naquele momento ela estava pronta para desistir, aquilo era loucura.
-Melhor você correr - Uma voz vinda de trás de si a assustou.
A mulher se virou vendo um homem vestindo um terno vermelho, segurando correntes que arrastavam no chão, sua extensão pegava fogo. Era assustador, intimidante.
-Eu não vou fazer isso - SN disse.
-Tenta a sorte então - Ele sorriu desafiador cuspindo fogo pela boca as paredes passaram a fechar em um barulho alto.
Não teria jeito, ele a obrigava a sempre participar das provas, a loira nunca tinha a escolha de desistir. Engolindo seco, passou a pisar nas pedras quentes que pareceram perfurar seus pés.
-Aaaah! - Gritou de dor, sentindo seus olhos lacrimejarem.
Ssu corpo soou frio e sua pernas perderam as forças, mas não havia como ela parar, era uma dor arrebatadora e fazia o homem mascarado rir, os ossos do seu corpo doeram mais a cada passo e as solas dos seus pés ardiam como se estivessem em carne viva. Ela gritava de dor a cada passo, fraca, soando, era uma sensação que não desejava a ninguém. Era ser torturada ou ficar ali para morrer esmagada.
SN caiu de joelhos olhando os obstáculos aparecendo conforme o percurso, ela sentia toda a sua carne tremer quase em seu limite.
"Levanta SN... Levanta!" Seu subconsciente falava, a incentivando.
-Isso é tortura... - Engasgou com um gemido de dor.
Parada SN percebeu que se ela se mexesse o mínimo possível a dor era menor, e em um pico de coragem e adrenalina, ela se levantou, seus olhos tinha revolta, ela começou a correr sentindo sua pele derreter, lança-chamas saiam das paredes, queimando seus braços e pernas, os gritos de dor ecoavam no cômodo, gritos que a torturariam durantes anos, memórias que a machucariam para sempre, marcas e cicatrizes que ficariam em meus corpos por um bom tempo.
As correntes nas mãos do rapaz estalavam no ar a assustando, mas não acertando ela, seu trabalho ali era somente aterroriza-la.
-Era isso que você queria? Me ver sofrer!? - Ela gritou.
Continuando ela não deu o braço a torcer, depois de cair uma outra vez, percebeu que as luvas em suas mãos não deixavam elas queimavem.
-Porra, é óbvio - Tirando as luvas que subiam até o seu pulso, a mulher as amarrou nos seus pés que sangravam na carne viva, ficando mais fácil de transitar pelas pedras.
Agora disposta a chegar até o fim, ela corria pelas pedras, desviando das tochas e dos lança-chamas, que machucavam seus braços, mas era mais suportável que ter seus pés esfolados.
O homem corria rindo atrás dela, um riso diabólico, cuspindo fogo.
Ela correu até o pedestal, tentando pegar a carta e como sempre não seria tão fácil, a carta sumiu.
-Procurando por isso? - A loira olhou por cima do ombro, a vendo tira-la de dentro do palitó - Vem pegar.
A universitária já estava de saco cheio de tudo aquilo, sem pensar duas vezes correu em sua direção, mas antes que pudesse tocar no rapaz, suas correntes se enrolaram em seus braços a imobilizando e queimando-os, a fazendo gritar de dor por ter tirado as luvas.
Sendo mais rápido que ele, a mulher puxou as correntes ignorando a dor, o que fez o homem ir em sua direção, o bastante para que estivesse perto demais para pegar a carta.
Ao tocá-la, um vento forte os circulou como um jatos de extintor de incêndios, apagando todo o fogo ao redor deles. O homem caiu de joelhos suado e tirou a máscara, enxugando com sua mão livre as gotas em sua testa e levantou o olhar lhe dando visão do seu passado.
Um bombeiro, fazia total sentido, apagava um incêndio num prédio, quando o viu entre as chamas, correu para dentro da locação na tentativa de salva-lo, um homem mascarado com uma cartola, acabou ficando preso entre os escombros que caíram sobre ele, o mágico o tirou de lá que tossia por causa da fumaça, lhe entregando uma rosa e sumindo por entre o local em chamas.
-Você salvou aquele homem para depois mata-lo? - SN disse ao entrar na tenda.
-Impressionante - O Cabaretier disse sobre seu desempenho, ignorando o que ela havia dito - Você é mais forte do que eu pensei.
-Se está tentando me matar, sinto em dizer, não vai ser queimada - SN disse - Eu ainda tenho que te matar.
-Vamos ver - Ele sorriu com o afronte - Se eu fosse você não cantava vitória tão cedo. Sobrou duas, pegue uma.
Assim ela fez obedecendo sua ordem, a mulher tirou uma carta vendo o desenho do coringa.
-O palhaço... Espero que goste de rir!
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Circus 🎪 Marionetes 🎃 +kth +bts
FanfictionFeliz dia das bruxas 🎃 E bem-vindos ao especial de Halloween 🎈🎪 Respeitável público, um show tão maluco, está noite vai acontecer, aqui a gente vai armar um circo, um drama com perigo e nessa corda bamba quem vai caminhar sou eu. E venham ver as...