22. Não faz isso

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Considerações iniciais

Primeiramente gostaria de falar que em algum momento dessa semana que se passou a fic chegou na colocação 13ª na tag "love", apesar de agora já ter saído (eu consegui printar esse feito, rs). Queria agradecer a vocês por isso, porque foi graças aos votos e as interações de vocês aqui na fic, que isso foi possível!

Muito obrigado por não terem abandonado isso aqui e por estarem presentes a cada atualização, votando e comentando, interagindo comigo dando ideias, eu simplesmente amo isso!

Aproveitem esse cap que mais uma vez foi pequeno e bem levinho (e ainda está sem revisão), boa leitura!

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POV Rosamaria Montibeller

- Já descansou? - Gattaz perguntou me encarando, eu apenas sorri e a puxei para um beijo.

Quando nossas bocas se desgrudaram, nossos olhos se encontraram e inaudivelmente conversaram, falando um para o outro que estavam prontos para mais, que queriam esse mais.

Gattaz colocou a mão em minha bochecha antes de começar um novo e demorado beijo, que foi esquentando à medida em que ela se movimentava em cima de mim.

Minhas mãos passeavam pelas costas dela, ainda tímidas, mas aos poucos eu ia me soltando e me entregando ao momento e com isso, minhas mãos iam se aventurando mais pelo corpo de Gattaz, que pareceu perceber meu receio de onde a tocar, pois minhas mãos passavam de suas costas para seus braços e pescoço.

- Eu não mordo. - disse me olhando - Só com carinho. Mais forte só se você pedir. - olhou para minha mão que repousava em seu braço - Você pode me tocar, Rosa... - nossos olhos novamente conversaram - Sem receio. Só estamos eu e você. E aqui você pode fazer o que você quiser.

Ela saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado, virou meu rosto para ela e segurou minha mão esquerda. A passou por seu rosto, desceu pelo pescoço, a fez passar por entre seus peitos e parou em sua barriga.

A essa altura minha respiração estava descompassada e meu olhar acompanhava cada centímetro da movimentação que ela fazia com minha mão, quando ela voltou a subir com minha mão até seu peito, eu apenas observei.

Ela soltou minha mão ali e eu confesso que fiquei insegura sobre o que fazer, então apenas subi meu olhar enquanto deixei minha mão repousada em seu peito.

- E-eu...

Ameacei falar, mas Gattaz apenas se inclinou para me beijar. Um beijo lento, que logo deu lugar a uma leve mordida em meu lábio inferior, o que me fez apertar o peito de Gattaz, que sorriu voltando a me beijar.

À medida que o beijo ia se intensificando, Carol passava sua mão pela minha barriga, ameaçando chegar a meu sexo, mas recuando quando chega perto demais, isso fez com que minha mão fosse se aventurando cada vez mais em seu peito, passei a apertar o local e a brincar com o mamilo, agora enrijecido de Gattaz. 

Quando o beijo já estava profundo, o parei e me impulsionei para ficar em cima dela, encarando uma Gattaz que apenas sorriu safado para mim.

- Nossa, que visão maravilhosa - falou analisando meu corpo.

- Eu sei que sou maravilhosa - sorri.

- E sem roupa fica ainda mais perfeita.

Se forçou para cima, ficando sentada comigo em seu colo. Nosso beijo foi quente, novamente nossos corpos estavam pegando fogo e na mesma sintonia. Minhas mãos foram para o cabelo de Gattaz, lugar onde entrelacei os dedos perto da nuca e os puxei para cima. As dela foram para minha bunda, local onde ela apertou.

Nossas línguas se chocavam e esquentavam ainda mais o clima que já estava extremamente quente naquele quarto. Eu puxei ainda mais os cabelos dela para trás, afastando nossas bocas e abrindo espaço para que minha boca explorasse o pescoço, agora totalmente livre, de Carol.

Comecei a beijar o local, explorando toda a sua extensão e deixando não só meus lábios brincando com o local, mas minha língua também. Isso fez com que Gattaz me puxasse para mais perto dela - se é que aquilo era possível. Parei o beijo, mas permaneci segurando firme os cabelos dela, que me encarou.

- Rosamaria, Rosamaria... - falou me encarando tão profundamente, que isso me excitou ainda mais - Não faz isso - falou.

- Não fazer o que? - falei puxando ainda mais seus cabelos - Isso?

Gattaz apenas sorriu como quem diz "Eu avisei". Levou sua mão esquerda até meu cabelo, puxando-o e em seguida levou seus dedos da mão direita até meu sexo, introduzindo três de uma só vez, o que me fez gemer e afrouxar os cabelos dela.

Ela me encarou enquanto começou a dar estocadas em meu sexo, eu gemia enquanto Carol começou a beijar meu pescoço. Meu sexo estava totalmente molhado, os dedos de Gattaz não sofriam com resistência alguma para entrar e sair de mim, assim, as estocadas foram ficando mais rápidas, meus gemidos mais presentes e minha respiração mais ofegante. 

- Rebola pra mim - Gattaz falou me encarando e parando com as estocadas.

Eu comecei a rebolar lentamente nos dedos de Gattaz.

- Assim? - perguntei mordiscando meus lábios e vi a lúxuria que Carol carregava em seu olhar.

Ela apenas balançou a cabeça fazendo que sim e enquanto eu permanecia rebolando devagar em seus dedos, ela colocou seu dedão em meu clítoris, o que aumentava ainda mais meu prazer com aquilo tudo. 

- Rebola mais rápido! - ordenou depois de um tempo, como quem tivesse percebido que eu estava chegando perto do meu ápice.

E logo foi obedecida. A intensidade com a qual eu rebolava nos dedos dela foi aumentado e logo cheguei meu ápice, com ele, um gemido junto com um suspiro de satisfação foi soltado por mim, e em seguida, deixei meu corpo sentir toda aquela sensação.

- Puta que pariu! - soltei e Gattaz apenas sorriu, retirando seus dedos de dentro de mim.

- É, puta que pariu mesmo - falou e agora percebi que ela também estava ofegante.

Eu a abracei e permanecemos assim por alguns instantes, até que Gattaz quebrou o silêncio.

- E então Rosa? - perguntou.

- E então o que? - perguntei agora com a respiração já normalizada.

- Eu tô conseguindo te mostrar o quanto isso pode ser bom? - soltou se desfazendo do nosso abraço e procurando o meu olhar.

Mordisquei meu lábio e soltei um sorriso em concordância, mas não verbalizei, ela apenas balançou a cabeça negativamente enquanto abriu um sorriso.

- Uma resposta não verbal? Você já foi melhor - eu dei um leve tapa em seu ombro o que a fez soltar um "Ai".

Permanecemos nos olhando por mais alguns instantes, Gattaz com um olhar intimidador, eu com um olhar de quem tava fugindo de qualquer resposta no momento, até que ela quebrou silêncio de novo.

- Eu te disse que isso podia ser muito bom - falou passeando suas mãos delicadamente por meu corpo, o que me fez arrepiar.

- E eu tava morrendo de medo de que isso de fato fosse muito bom - admiti.

- E agora que viu que é? - perguntou sem quebrar o contato de seus olhos com os meus - Ainda está com medo?

Eu apenas puxei seu rosto e grudei nossos rostos. Não sabia como responder a essa pergunta, mas com toda a certeza o beijo que depositei nela conseguiu falar tudo o que minha boca não conseguiu expressar em palavras, e isso me assustou.

Paixão em quadraOnde histórias criam vida. Descubra agora