Considerações iniciais
Só pra começar o ano bem...
Foi um cap pequeno, porque tô sem criatividade, mas querendo postar algo pra vocês, então me desculpem.Ps.: A revisão faço outro dia, então perdoem meus erros.se vocês acharem algum erro e quiserem deixar logo nos comentários eu agradeço muito.
Ah, não esqueçam de votar e comentar, beijos!
___________________
POV Rosamaria MontibellerApós o que havia rolado naquele quarto, eu voltei para a festa com um certeza: eu estava muito afim de ter tudo aquilo de novo.
Eu havia saído do quarto na frente de Gattaz e logo comecei a dançar, comer e beber, além de conversar com as pessoas que estavam ao meu redor.
Gattaz saiu um pouco depois e pude notar Gabi indo em sua direção com uma cara um pouco preocupada - soltei um leve sorriso com a cena.
Algum tempo se passou, vi as pessoas que estavam ali aos poucos irem embora e os que ficaram, estavam cada vez mais embriagados.
Eu e Carol havíamos nos controlado bastante no álcool ingerido, mas ainda assim, não consegui evitar de olhar pra ela com cara de quem havia gostado, e muito, do que havia rolado mais cedo.
- O que você está fazendo? - Gabi perguntou chegando perto de mim.
- Eu tô dançando. - respondi - Achei que você soubesse o que era isso - terminei a fala mostrando mais um de meus passos.
- Ha ha ha! Engraçadinha. - falou me encarando - Tô perguntando o que você está fazendo olhando assim pra Gattaz.
- Tô só olhando. Não posso olhar? - respondi.
- Pode, mas parecia que tava comendo ela com os olhos - retrucou Gabi.
- Q-que? Não. Eu tava só pensando em como ela tá gata hoje. Digo, bonita. Ela é bonita, não é? Mas hoje tá muito bonita. - percebi que tava enrolando - Você não acha?
- Sim, ela está. - Gabi respondeu cerrando um pouco os olhos - Você devia chamar ela pra dançar com você.
- Por que?
- Só acho que as duas dançariam nada bem, mas juntas - brincou e eu acabei rindo de sua fala.
- Porra Gabriela! - falei dando um soquinho em seu braço - Eu tô dando meu melhor aqui... - fiz um passinho desengonçado - E você me vem com isso. Ah! Vai se foder. - falei e ela começou a rir.
- Só tô comentando.
Deu as costas e andou em direção a Sheilla. Eu acabei olhando pra Gattaz novamente e ela estava me olhando, sorri e ela retribuiu. Depois, começou a andar em minha direção, eu não sabia se acompanhava cada passo dela com meus olhos, ou se simplesmente desviava o olhar. Só sei que quando me dei conta, ela já estava perto de mim.
- Gostou do que estava vendo? - Gattaz perguntou assim que se aproximou de mim.
- Adorei - respondi olhando em seus olhos.
- Você pode levar pra casa, viu? - ela falou se aproximando um pouco mais de mim.
- Que? - falei me afastando um pouco.
- Relaxa. - ela disse ao perceber meu afastamento imediato - Não tem ninguém prestando atenção na gente. E mesmo que alguém esteja, vai achar que estamos só aproveitando o final da festa. - sorriu.
Eu fiquei mais leve e perdida no sorriso dela.
- Queria morder essa sua boca, Caruline - soltei sem querer ao ver ela parando de sorrir e mordiscando o lábio.
- Nossa, falando séria assim vou acabar mandando você vir morder minha boca aqui e agora - soltou Gattaz.
- Você não faz ideia do quanto estou me controlando pra não fazer isso.
- Adoraria que você perdesse o controle - se aproximou um pouco de mim.
- Gattaz, para com isso. - falei séria e olhando ao redor.
- Paro. Mas só se você dançar um pouco comigo. - antes que eu respondesse, ela se adiantou - Eu já dancei com todo mundo, só falta com você. Dança comigo, Rosa?
Eu apenas acenei. Não sabia qual música estava tocando, apenas me deixei levar e me perdi na mulher que estava em minha frente.
Gattaz segurou minha cintura e me puxou para perto. Nossos corpos se colaram e eu pude sentir o calor que aquela mulher emanava. Por um momento achei ter tremido com o ato, mas não tive certeza alguma, naquele momento eu estava apenas sentindo e totalmente entregue.
Gattaz provavelmente se movia ao som da música que tocava. Eu apenas me movimentava em resposta aos movimentos realizados por ela.
Em algum momento entre os passos que a gente fazia, senti meu coração acelerar, quando as mãos de Gattaz apertaram minha cintura. Um sussurro surgiu em meu ouvido.
- Eu queria te beijar agora.
Foi tudo o que Gattaz falou. Eu separei um pouco nossos corpos e encarei seu rosto. Olhei nos olhos e fui obrigada a responder: "Eu também".
Carol apenas me olhou como quem dissesse "por que você não me beija?", mas ao mesmo tempo soubesse a resposta para tal pergunta.
Nossos corpos continuavam separados, porém continuavam também se movimentando ao som da música que tocava. Nossos olhos não se desgrudavam, nos encaramos como se não houvesse ninguém ao redor.
Eu sabia que se permanecesse assim perderia a mim mesmo. Não podia me dar ao luxo de fazer isso, precisava me controlar, precisava controlar meu corpo, meu olhar, minhas vontades e desejos.
- Gattaz, por que é tão difícil não te desejar?
Ela apenas me olhou, como quem não soubesse o que responder, mas sabia exatamente o sentimento que eu estava sentindo, porque em seu olhar havia a mesma pergunta, ela também achava difícil não me desejar e não fazia questão de esconder isso, não para mim.
Acabamos parando de dançar, nossos corpos, inertes naquele lugar, apenas apresentavam-se um ao outro, como objeto de desejo, enquanto nossos olhos conversavam entre si, em uma conexão não explicada.
Naquele momento eu soube que meu desejo por Carol estava mais presente do que eu gostaria de admitir. Meu corpo já não fazia questão de esconder, meu olhar demonstrava tal desejo sem que eu me esforçasse para que isso se tornasse realidade.
Foi como se todo mundo que estivesse ao redor sumisse. Só havia eu e ela naquele momento. Um momento reflexivo, mas que dizia muito sobre o que nós duas estávamos sentindo.
Gattaz foi aos poucos quebrando a distância que havia entre nós duas, se aproximando de mim e olhando em meus olhos para dizer baixo o suficiente para que só eu ouvisse:
- Eu tô querendo você. E eu tô querendo demais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Paixão em quadra
FanficRosamaria Montibeller, catarinense de 27 anos, com ascendência italiana, encontrava-se jogando no time Novara, da Itália, quando surgiu um inesperado chamado para integrar o grupo de atletas que fariam parte da seleção feminina de vôlei brasileiro n...