NO SHOPPING

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A tarde chegou e com ela, a hora de Gláucia e Jonas voltar para casa, também havia chegado, depois de chamar novamente o uber, Gláucia e Jonas embarcaram e seguiram, alguns minutos depois de terem se acomodados no banco traseiro do automóvel que seguia pela estrada, Jonas com a cabeça apoiada junto ao corpo da mãe, relaxou e foi tomado pelo cansaço do dia de diversão que teve, não aguentando de tão cansado pegando no sono. Quando chegaram em casa, a mãe o chamou em sussurros: 
— Jonas, filho, acorda, já chegamos! Anda, vamos, o moço está com pressa — falava enquanto passava a mão levemente no rostinho lindo do filho. 

Jonas abriu os olhos ainda sonolento, mas depois de olhar em volta, se deixou ser conduzido pela mãe que o tirou do carro, e de mãos dadas seguiram pelo portãozinho de madeira, seguindo pelo caminho de pedras mineira, ao chegar na porta Jonas parou esfregando os olhos esperando a mãe abrir a porta que assim que ela abriu o vendo correr para se jogar no sofá, ela, falou: 
— Ei rapazinho, vai para o banho agora mesmo! — ordenou. 
— Você está fedendo a suor, enquanto isso, eu vou fazer uma sopinha de pacote rápido, para você não dormir sem se alimentar. — esclareceu colocando a bolsa em cima de uma poltrona antes de seguir para a cozinha. 

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      Já na casa Bell

Augusto olhava para o telefone em sua mão pensando se ligava ou não para a casa da mulher culpada por seu mau humor o dia inteiro. Ele queria muito saber se estava tudo bem com Jonas que não entrou em contato com ele o dia inteiro, e já eram oito da noite. 

    “Será que ela encontrou o cartão que eu dei a ele e jogou fora? Por isso ele não me ligou?”  — Se perguntou. 

    “Se foi isso, como ele vai se comunicar comigo?” —  não parava de questionar-se. 

Augusto chegou até digitar o número, contudo, quando ia apertar para iniciar a chamada, desisti, achando que não podia fazer aquilo, que não pode invadir daquele jeito o espaço dela, se ela tinha colocado limites, entre eles, ele precisava respeitar, mesmo que aquilo lhe doesse muito,

   “Vamos ver, até quando ela vai conseguir ver o filho triste, se é que ele está não sei, ele é um menino tão amável que qualquer coisa o agrada, e ela deve saber como o fazer feliz, a prova disso é que ele é um menino muito bem educado e alegre"

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De volta a casa dos Bellaver

     
Quando saiu do banho Jonas se sentou na mesa esperando a sopinha de letrinhas ficar pronta, ele sempre adorou aquelas sopas, a mãe sempre procurava tê-las em casa, mas era só para o caso de uma emergência como aquela que eles tinham acabado de chegar e estavam caindo de sono, logo a mãe chegou à sala trazendo em suas mãos um pratinho dele com a sopa, dizendo:
— Tome com cuidado, ainda está um pouco quente! Depois de tomar vai escovar os dentes e pode ir para cama.

       E assim Jonas fez, depois que colocou o filho na cama e o esperou dormir, Glaucia, saiu do quarto fechando a porta e seguiu para o banheiro para tomar seu banho, afinal ela também estava exausta, mas como toda a mãe sempre tinha que cuidar dos seus primeiro para depois á si, e assim que era uma verdadeira mãe, foi, por esse o motivo que Deus escolheu a mulher a dar o dom de ser mãe, por ser mais sensível.

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Na manhã seguinte, a qual era um domingo, mais uma vezes Gláucia acordou  cedo   pois tinha a intenção de fazer mais um passeio com Jonas, ela estava estava fazendo de tudo para o filho não se apega tanto no senhor Bell, e nas crianças que podiam ter tudo, enquanto seu filho tinha certas limitações.
—Bom dia, mamãe!  — Cumprimentou Jonas ao despertar-se, mesmo que ainda sonolento  ele levantou-se e estava ali já de pé na porta da cozinha.
— Oi, meu amor, você dormiu muito sabe que horas já são? — perguntou ela em zombaria. 
— Não, mas eu estava mesmo muito cansado. — declarou esfregando os olhinhos.
— Sim! Eu sei, porque eu também fiquei exausta, fiquei tão cansada que dormir direito, só acordando com o celular dispersando já que eu tinha que fazer algumas coisas antes da gente sair! — disse beijando a testa do filho e voltando a fazer o que estava fazendo. 
— Como assim, vamos sair hoje de novo? — perguntou surpreso. 
— Sim, você topa fazer mais um passeio comigo? Prometo que você vai amar, dessa vez não e ao ar livre igual ontem, mas vai ser bem divertido! — prometeu piscando para ele.
— E onde nós vamos? — quis saber.
— Bom, eu pensei em ir passear no shopping e almoçar por lá, e depois assistir aquele filme que você disse que queria assistir, ele está passando no cinema lá do shopping! Então que tal, gosto? 
—Sim, sim, eu amei mamãe, você quando quer sempre me surpreende, hein! — disse animado, pois a muito tempo que a mãe vinha o prometendo levá-lo ao cinema para ver o tal filme.
— Não é quando eu quero filho, é quando eu posso! — explicou-se com o olhar cabisbaixo pois a vida estava os castigando muito desde que a mãe havia falecido.  
— Saber, que não é sempre que podemos fazer essas graças, não sabe, Huh?
— Então, filho, agora vamos fazer o mesmo que ontem, nos arrumarmos para sairmos e passarmos mais um dia fora! — disse sorridente e piscando para Jonas que a olhava com os olhos brilhando.

APAIXONADO POR UMA MULHER TOPETUDA Onde histórias criam vida. Descubra agora