Na manhã de segunda feira, o celular despertou na mesinha de cabeceira, Gláucia despertou, e ainda sonolenta desativou o alarme, olhou para a janela verificando como e tempo estava naquela manhã, levantou e depois de ir ao banheiro e ter feito suas necessidades e a higiene, seguiu com os compromissos daquele dia, afinal a semana só estava começando, e ela tinha muito o que fazer não só com o seu trabalho, mas também com os horários do filho que naquele momento, precisava se levantar e se arrumar para ir para a escolinha, pensando naquilo ela caminhou em direção ao quarto do filho, onde o acordou com muitos beijinhos pelo rosto e pescoço, falando: a
— Acordar dorminhoco, já é segunda-feira, temos que dar início às nossas tarefas, e a primeira, e se levantar e cuidar para sairmos para os nossos compromissos, e sem reclamar — alertou.
— Já que o nosso final de semana foi maravilhoso, não foi?
— Sim, mamãe, mas e por isso mesmo que eu quero dormir mais um pouquinho, eu ainda estou muito cansado! — queixou-se.
— Hum, eu entendo meu amor, mas a mamãe tem que ir trabalhar! Senão como eu vou ter dinheiro para te levar á mais passeios no futuro, huh! — relatou.
— É, mamãe, você tem razão, então, isso quer dizer que eu preciso me levantar e ir para a escolinha agora mesmo não é? — comentou puxando os lábios para o lado.
— Isso mesmo, e como eu sei que você é um rapazinho bem obediente, eu estou indo me arrumar e espero que quando eu voltar aqui, você já tenha escovado os dentes e colocado o seu uniforme que está ali em cima da poltrona entendeu meu bom rapaz — ela falou apontando para uma poltrona no canto do quarto.Em seguida, levantou-se da beirada da cama onde estava sentada e depois de parar na porta dando mais uma olhada para o filho, saiu do quarto e seguiu para a cozinha, colocou o café para fazer na cafeteria, depois caminhou para seu quarto para se arrumar para mais um dia de trabalho.
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Quarenta minutos depois, Gláucia e Jonas deixaram a casa, e seguiram para o ponto de ônibus.
— Mamãe, quando você vai comprar o seu carro? — quis saber.
— Você falou que quando nós estivéssemos instalados na casa e você no seu novo serviço, você iria comprar um carro! — declarou, lembrando-a de suas promessas.
— Sim! Meu amor, a mamãe disse, contudo, eu estava esperando se esse serviço iria mesmo vingar, já que eu não estava satisfeita de ter vindo morar aqui, assim como trabalhar naquela empresa — falou com o pensamento longe, pensando na pessoa que a fez mudar de ideia em relação estar bem em ficar naquela cidade, e naquele emprego.
— É, acho que agora vou ter que resolver isso, não vai dar para ficar pegando ônibus com você todas as manhãs com essa mochila, e eu com essa bolsa e ainda essa pasta de trabalho! Então, que tal depois que sairmos dos nossos compromissos de hoje, irmos comprar nosso meio de transporte, já que a mamãe acha que nem tão cedo vão me mandar de volta para onde eu trabalhava antes, huh que tal? — perguntou animada.
— Sim, mamãe! Eu adorei essa ideia e vou adorar escolher o nosso novo carro! — disse Jonas feliz e saltitante.
— Ah, é mesmo, mas só tem um detalhe que é o mais importante! — disse olhando-o e presenciando-o sorridente.
— E qual é esse detalhe, mamãe? — inquirir.
— Filho, você sabe que eu não posso comprar um carro desses que você acha irado, como você diz. — expôs
— Ah, mas isso eu sei! — disse Jonas revirando os olhinhos.
— Aqueles carros, são só para quem tem muito dinheiro, mamãe, aquelas pessoas como você fala sempre, que nasceram de bumbum para Lua! — Jonas fala de um jeito que acaba tirando gargalhadas da mãe.Entre as gargalhadas ela fala:
— Isso mesmo meu amor, sabia que você é muito inteligente e aprende e entende tudo que a mamãe fala! — fala sentindo-se orgulhosa do filho.
— Sim, mamãe, desde bem novinho, você vem me ensinando tudo que eu preciso aprender, porque como você diz; esse mundo não é brinquedo não! — pronúncia rindo.
— Mamãe, já que hoje talvez seja o último dia que ficaremos sem carro, podemos pegar um táxi? Eu não quero pegar o onibus cheio e senta no colo de alguém que eu não conheço. — expressou-se mostrando-se triste ao lembrar-se de todas as vezes que foi sujeito aqueles atos que ele não gostava.Depois de ouvir o relato do filho, Gláucia se sentiu emotiva, e diante daquele relato tão comovente, decidiu atender o pedido de Jonas, dizendo:
— Ok, ok, então, vamos pegar um táxi! — concordou.
— Obaaa! Vem mamãe, tem um livre ali. — informou Jonas puxando-a pela mão.Deixando-se levar pelo filho, Gláucia o seguiu e como estava com as mãos ocupadas mandou que Jonas fizesse sinal para o taxista, que imediatamente seguiu até onde eles estavam. Logo os dois entraram se acomodando no banco traseiro do veículo que seguia pela estrada. Minutos depois o táxi parou à frente da escolinha, depois de pedir que o taxista esperasse-a por um minutinho, como ela havia falado com sua voz suave para o senhor de meia idade, Gláucia caminhou de mãos dadas ao Jonas, até o portão da escola, e depois de se despedir com beijos nas bochechas e na testa dizendo, para que ele se comportasse e prestasse atenção em tudo que fosse aplicado na aula, ela seguiu de volta para o táxi, e logo que não pode mais ver o filho, pois ele já tinha entrado no prédio, pediu que o senhor seguisse para o novo endereço dado a ele.
Gláucia seguiu para a empresa onde assim que chegou já foi logo começando a fazer o que tinha que fazer.
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Já na casa Bell, Augusto acordou mas uma vez desanimado sentindo falta dos seus dias na montanha, onde acordava todas as manhãs e ia dar uma volta com seu companheiro, realizando algumas atividades como caças.
“Quebra a minha perna nesse momento que eu tanto preciso me distrair para esquecer uma certa mulher topetuda, não estava nos seus planos”. — resmungou.
Depois de fazer sua higiene, descer, tomou seu café da manhã, em seguida ligou para seu assistente e amigo Nicolas, que não havia entrado em contato com ele o final de semana todo. A chamada foi atendida no segundo toque. Do outro lado Nicolas, já atendeu falando em deboche:
— Bom dia, patrão, como o senhor está? — cumprimentou já com um sorriso travesso.
— Nicolas, eu já falei para você parar de me chamar de patrão, afinal não estamos na frente de ninguém — reclamou.
—Sim, mas é só para não perder o costume — falou rindo. — Mas me fala Augusto, como foi o seu final de semana, tudo saiu como você planejou? — especulou.
— Não, não Nico, ela nem apareceu aqui! E além do mais, o menino também não veio no sábado e nem no domingo! Eu fiquei nessa casa aqui sozinho, cara, eu não estou aguentando mais ficar com esse gesso, a vontade que eu tenho é de arrancar isso da minha perna de uma vez. — explodiu.
— Faça isso Augusto, e fica manco para o resto de sua vida, aí mesmo que a mulher dos seus sonhos, não vai te querer, porque mesmo com seus milhões não vai passar de um fardo para ela que luta muito para ter uma vida boa e divertida com o filho…
— Tá, Nicolas eu já entendi, não precisa me falar essas coisas tão cruel logo pela manhã. — explanou furioso.
— Eu te liguei para saber como anda tudo por aí?...
— "Não, entendi, você me ligou para saber da empresa ou da senhora Bellaver? — falou Nicolas com sarcasmo.
— Bom, eu acho que deve ter acontecido alguma coisa, porque, até agora ela não apareceu aqui na empresa, será que ela vai mesmo pedir demissão e voltar para sua cidade!
— O que! Ela ainda não chegou? Nicolas vai agora mesmo até a casa dela e procura saber o que aconteceu, se ela e Jonas estão bem. — disse Augusto em desespero ao lembrar-se do que Jonas havia dito no hospital que de vez em quando a mãe precisava ficar na cama…
— Calma Augusto, eu estou brincando, ela já se encontra na empresa! Eu só estava tirando sarro da sua cara! — confessou Nicolas rindo do outro lado pelo estado que o amigo havia ficado.
— Nicolas, isso não tem graça mais uma gracinha dessas, e você será descontado 20% do seu salário! — afirmou com convicção.
— O que?! Augusto, isso não é justo, as nossas brincadeiras não tem nada a ver com o meu trabalho e salário!...
— Calma Nicolas, eu só estava tirando sarro da sua cara, viu como é bom fazer gracinha com as outras pessoas, tudo tem volta. Agora me fala, como ela está se saindo na função dela? — foi claro ao querer saber da pessoa que mais lhe aguardava na sua empresa.
— Augusto, a mulher é muito boa no que faz! — relatou Nicolas com admiração.
— Ótimo, bom saber disso! Se ela estiver satisfeita, não vai querer voltar para a antiga cidade, e por falar nisso libera um carro para ela, o menino me falou que eles andam de ônibus e ele não gosta porque sempre estão muito cheios! É ele para não ser esmagado, precisa sentar no colo de pessoas desconhecidas, e isso é muito desconfortável, mas libera um carro ou compra um de acordo com a personalidade dela, para ela não se sentir desconfortável com um carro que não tem nada a ver com ela, você está me entendendo Nicolas? — perguntou com firmeza.
— Sim, Augusto, mas será que ela vai aceitar? Pelo que já deu para perceber, ela é tão orgulhosa.
—Você saberá induzi-la a aceitar.
— Ok, Augusto, eu já entendi! Vou ver o que posso fazer. — afirmou Nicolas, antes do amigo encerrar a ligação sem ao menos se despedir como ele sempre fazia.
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APAIXONADO POR UMA MULHER TOPETUDA
RomansaSINOPSE Há cinco anos, quando perdi minha mulher e meu filho no parto, me fechei não só para o amor, como também para o mundo, perdi todo o interesse até pelos negócios da família, deixando tudo nas mãos dos funcionários! Foi quando tudo acon...