Você mente tão mal, finge tão mal
Tá na sua cara, você não me esqueceu
Mente tão mal, finge tão mal
Tá na sua cara, você não me esqueceu
-- Ollo ligou – Adelia avisou, colocando a cabeça na porta do porão, eu nem sabia mais há quanto tempo estava ali escrevendo – Pediu para você ligar quando estivesse se sentindo bem o suficiente para conversar das fotos da divulgação...
-- Ah, tudo bem – sorri, agradecendo, com Raven no colo – Ele disse alguma restrição de horário? Ou posso ligar no que eu quiser?
-- Sendo você, nas atuais condições -- ela sorriu, se jogando ao meu lado no sofá – Ele quer que você ligue no primeiro horário que puder. Já pensou que você deveria sair desse porão? – ela olhou a tela – Capítulo 32 já. Quantos já matou?
-- O suficiente – murmurei aceitando a xicara de chá que ela havia trazido e sorvendo-o aos poucos – Por quê?
-- Normalmente com 15 capítulos você já tem um número preciso, por que dessa vez não?
-- Decidi mudar um pouco a linha do terror slash – sorri e minha melhor amiga ergueu a sobrancelha – Tenho uma coleção de suspense com terror slash, queria fazer algo diferente dessa vez. Tipo um suspense mais psicológico...
-- Tem a ver com o final do processo de "Heterocromia"?
-- Talvez, talvez – fiz carinho em Raven, que sorriu contente com os afagos, rolando em meu colo – Quis mudar um pouco só...
-- Terminei! Terminei! Terminei! – exclamei correndo e me jogando em cima dele na cama – Consegui!
-- O livro está pronto?! – o homem de cabelos bagunçados riu ao sentir o impacto – Vou te ajudar a terminar o máximo de livros possíveis depois dessa reação...
-- Ah cala a boca – ri me abraçando a ele, que correspondeu, dando um beijo no alto da minha testa e depois em meus lábios – Quer dizer que acabou a saga oficialmente. O "Heterocromia" é o último dos sete!
-- Estou em dúvida se fico feliz por isso ou se entro em depressão – encarei-o confusa – É uma das minhas sagas favoritas, vou ficar carente dela quando eu terminar esse livro...
-- Sabe que eu não vou parar de escrever, não é? – sorri e ele começou com um carinho delicado em minha coluna – Tipo, ainda vão ter vários outros livros meus pra você ler e tem autores fantásticos nas livrarias que você nunca entra!
-- Eu senti esse alfinete! – fez cocegas em mim, fazendo com que rolassemos na cama e depositou mais um beijo em meus lábios – Mas apesar de ter um ego ferido nesse momento, sei que você continuará escrevendo, mas a menos que se torne que nem uma Agatha Christie, que você me contou que tem uns 80 livros, vou sempre estar órfão, e você vai mudar de gênero ao longo do tempo... Vou ficar órfão!
-- Já te disseram como você é dramático Joseph?
-- Na universidade, algumas vezes – rimos e trocamos mais alguns beijos – Por isso me indicaram pra fazer uns papéis mais dramáticos e tal... Agora, por que acha que não vai mudar de gênero com o tempo? Claro, você tem uma veia maravilhosa para o horror e as tragédias, mas é uma escritora tão talentosa que poderia flutuar por todos os gêneros e dificilmente vai sair algo ruim.
-- Você foi escrito por uma mulher Joseph Quinn, definitivamente
Sorri, dando-lhe mais um beijo antes de arrastá-lo para a cozinha para fazermos um jantar de comemoração pelo manuscrito que finalmente ficara pronto e que futuramente geraria mais uma tour...
-- Acho que posso tentar algo levemente novo – sorri tomando o chá – Não tão distante do que estou acostumada, mas um volume único um pouco diferente, sabe?
-- Devo ligar pro Ollo pra conversarmos sobre uma nova capa? – Adelia sorriu maliciosamente, tomando seu café – Porque isso me parece futuro para nova capa...
-- Acho que chego no 50 até o fim da semana e aí ligo pra ele pra conversar essas coisas de capa com ele – seu sorriso murchou, me fazendo rir – Não vou ligar para fazer a ponte Addy, desiste! Ele felizmente apresentou o melhor amigo que é um ótimo fotografo para ter contato mas não vou usar o contato para esses fins...
-- Não sei porque – ela deu de ombros, revirando os olhos – Ele super se colocaria a disposição de vocês pra fazer a ponte...
-- Vocês dois não são nem um pouco confiáveis com esse assunto, apenas – suspirei tomando o chá, ficando feliz porque minha amiga se preocupou em fazer uma grande porção para mim – Ele seguiu em frente e eu estou seguindo da melhor maneira que posso, então está tudo fluindo bem...
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HOTEL CARO || joseph quinn
Fanfiction"Eu tô pensando em você, fumando um cigarro Numa banheira vazia, em um hotel caro Sinceramente, eu tô cansado Se foi você que errou, por que que eu me sinto culpado?" song-fic com o maravilhoso do joseph e que teve inspiração completa e total na mús...