The Crown Heiress - Salivia

11: Miss Americana and The Heartbreak Prince

Seus amigos teriam a impedido se tivesse o mínimo vislumbre do que ela encontraria dentro do quarto de Elle. Olívia passou apressada pelos corredores se questionando do porque tinha se tornado importando de um momento para o outro deixá-los bem treinado para quando voltassem para cima, tinha uma resposta nada boa, a deusa já tinha tido um tempo antes deles lá em cima, acumulado um ou outro inimigo, quem Zeus poderia manipular, sem contar que o deus dos deuses tinha quase todas as mitologias ao seu lado.

— Se você não abrir essa porta em um minuto você vai ser com quem eu vou demonstrar os golpes ao invés da Blanchard. — Olívia falou alto do outro lado da porta depois de ter batido duas vezes sem nenhuma resposta.

— Hey irmã. — Hailee abriu a porta quase numa afronta a Olívia. — A Elle está se vestindo agora, então você pode ser menos exagerada?

— Você estava transando com a minha amiga que acabou de perder o namorado? — Olívia cruzou os braços sentindo a provocação descarada tentando lhe atingir.

Hailee deu uma última olhada dentro do quarto.

– Eu diria que foi ele quem perdeu. – Hailee piscou.

– Ele morreu lá em cima. – Olívia explicou melhor. – Achei que ela estava de luto, de qualquer forma, eu preciso da Elle em alguns segundos. 

– Eu já estou aqui. – Elle saiu do quarto se colocando no corredor do lado de Olívia, com as bochechas vermelhas.

– Vou estar te esperando, Elle. – Hailee fala provavelmente esperando alguma demonstração de interesse da outra de voltarem a fazer o que tinham feito.

Elle estava com vergonha demais para fazer algo do tipo. Torceu na verdade para todo o caminho ser silencioso para ela não ter de lidar em conversar.

– Minha irmã? – Olívia perguntou. – Que mal gosto. Depois de já ter ficado comigo é uma decaída brusca.

– Você não está brava por isso? – Elle perguntou se surpreendendo de uma forma boa, não era assim que acontecia no acampamento quando ela ficava com irmãos.

– Sendo o que a Lee queria, ou não, eu não estou nem aí sobre com quem você duas estão transando. – Olívia falou grossa. – Mas e Thomas?

— Vai demorar tempo demais para tê-lo de volta, nem sequer fomos namorados. — Elle tentou se defender, sua situação estranha demais não poderia ser ignorada sem a percepção de algum grau de indiferença com pessoas, o que era certamente questionável para a filha de uma deusa como Afrodite. - Não vai entender qual a ligação que eu tinha com ele.

– Uma é exatamente como a mãe, outra não tem nada haver, por que ninguém desse grupo é normal? – Olívia brincou quando estavam chegando ali com os outros, algo como começar a aceitar as bizarrices.

– Eu sou igual a minha mãe, Afrodite nunca foi a deusa do amor, os homens fizeram parecer para não terem de adorar uma mulher que eles consideravam impura, ela é a deusa do sexo. – Elle mesmo tímida pareceu uma mulher forte e independente. Como Olívia teve certeza de que alguma realmente estava errada com a loira, só concordou.

(...)

– É como se tivessem passado quase dez anos. – Perséfone tenta convencer a filha pela última vez que de uma desconfiança dentro do seu próprio grupo era prejudicial a lealdade deles uns aos outros.

– Não exagere, mãe. Sentimos como se fosse um mês no máximo. – Olívia conhecia melhor do que todos eles o tempo do submundo, ela poderia ser a deusa do tempo de lá, Cronos estava orgulhoso ali do tártaro.

– Um mês pode parecer uma eternidade. – Perséfone continuou toda enigmática, tinha tempo de sobra que nunca usaria para escutar essas besteiras, ali sentadas nas margens do rio Estige, só verdadeiramente gostando da presença uma da outra.