Simone Tebet e Soraya Thronicke, duas mulheres que tiveram seus destinos entrelaçados ao longo do tempo, se encontram como rivais na corrida pela presidência da República de 2023.
No entanto, em meio a um casamento em crise, uma nebulosa noite trou...
Peço desde já que relevem a grande confusão que a autora de 2022 fez com os políticos citados nessa história kkk
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Simone encosta a mala perto da escrivaninha que ali estava. A estética do local lhe é admirada com um sorriso.
Janja, segue até a cama ao centro, sentando-se com um cruzar de pernas, e olhando para a senadora, pergunta. — Como você está?
— Bem. — rápido e pouco baixo, lhe saiu a voz. — O quê quer falar comigo? — Simone pega o celular no bolso, levando a franja de cabelo para trás da orelha.
— Quero que saiba que cuidei pessoalmente da segurança. Não vou permitir que se machuque novamente dentro da nossa campanha. — Expressando lamento, Janja suspira cabisbaixa, chamando com aceno de mão a outra.
Esta, que com completa estranheza e timidez chegasse devagar ao seu lado na cama, tendo o enlace de sua mão junto a dela. Simone enrijece brevemente os lábios com o toque, reprimindo o cenho mas, logo retornando a um pequeno sorriso ao ter a a tenção sobre si.
— Eu gosto muito desse hotel, sabe.. — a mudança em seu semblante se carrega de um sorriso discreto, num revezar de olhar para com a outra e suas mãos. — Espero que depois de tudo, possamos aproveitar um pouquinho, mesmo entre tanto trabalho. — um riso arrastado saiu.
Simone, brevemente lhe acompanhou. — O trabalho não para, mas também existem diversões para não entrarmos tanto nessa grande monotonia da vida.
O riso da socióloga aumenta. Tendo em um segundo o levar de mãos unidas até seu rosto, e ali deixar um beijo. — Você deve querer descansar depois da viagem, né, deve ter sido cansativa.
Confusão, timidez, incômodo. Simone tentou não transparecer tais emoções diante tais atos. — Eh, sim.. — Pigarreou, umedecendo os lábios ao levantar da cama, consequentemente se afastando. — Irei rever alguns documentos, então..
— Eu vou indo. — Janja também levanta, balançando a mão nas camadas de cachos do seus cabelos. — Nos vemos mais tarde, sim, sisa?
— Claro. — Rápida diz, sorrindo fechado.
Janja passa uma mão em seu ombro antes de seguir para a porta, tendo Simone acompanhando-a, até enfim, sozinha ficar.
Suspiros profundos lhe saem em segundos, e o leve arquear de sobrancelha e sorrisinho de canto da Senadora transmite confusos pensamentos, que logo em seguida, lhe traz risos baixinhos.
Isto, renegando outros que, mais rápido e claros começam a surgir. — Eu tô ferrada.. — Jogasse de bruços na cama, murmurando contra o travesseiro.
