Simone Tebet e Soraya Thronicke, duas mulheres que tiveram seus destinos entrelaçados ao longo do tempo, se encontram como rivais na corrida pela presidência da República de 2023.
No entanto, em meio a um casamento em crise, uma nebulosa noite trou...
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Thronicke's Point Of Views
Minha campainha toca novamente, e de certa e óbvia forma, talvez irritação esteja tomando um controle de meu corpo agora.
Desperto mais rápido que meu habitual, me levantando da cama junto de bocejos incontroláveis. O curto tempo em que jogo uma breve água em meu rosto e ponho e robe, se termina com um novo soar da campainha.
Quem está tão animado para me ver no domingo de manhã..
Ao sair do quarto, tento ir o mais rápido até o hall de entrada, tendo Deusdete me seguindo entre pulinhos. Abro a fechadura junto da porta e, é claro. Como não pensar nessa pessoa.
- Olá, meu sol. - Simone me cumprimenta com um largo sorriso. - Bom dia.
Lhe retribuo com um sorrisinho, a deixando entrar, mesmo que, ainda pouco confusa por sua presença. - Bom dia.. Como passou pelo porteiro?
- Eu tenho meus encantos. - Ela parou na minha frente, segurando uma sacolinha enquanto ainda me dá aquele lindo e largo sorriso.
- Encantos.. - Inconscientemente cruzei meus braços, me aproximando devagar. - Olha, acho que estou com um tiquinho de irritação.. - Frente a ela, lhe olhei de cima a baixo.
E com rubor, a vejo fazer um fofo beicinho. - Eh, eu tenho culpa nisso, né.. - O toque de sua mão mr circula a cintura lentamente.
Ergo o olhar, permitindo-me a abraçar também. - Que horas são?
- Oito e meia, por aí.. - Sinto seu respirar em minha testa antes de seus lábios me deixarem um beijo.
Suspiro profundamente, fechando os olhos ao afagar meu rosto em seu busto. - Você me acordou às oito horas, de um domingo...
O risinho dela ecoa baixinho. - Mas eu trouxe bolinhos de queixo pra compensar. - E aí, o cheiro mais que suave e delicioso exala na sacola ao tê-la a abrindo.
- Ah, meu amor.. Tá perdoada. - Inconsciente umedeço meus lábios, tendo ela se inclinando sobre mim. Em um segundo me esquivo, mesmo que sem querer. - No, bafinho.
- Que nada. Só um beijinho, beijinho. - E com uma mais que fofa insistência, tenho a receber seu beijo, delicadamente me tomando em um profundo contato de nossos corpos. E neste ato, tenho o toque dela lentamente por meu robe, abrindo o laço que o cobre. E eu, a permitindo, contendo o risinho de rubor ao sentir sua mão passar por entre minha camisa. - Hm.. Quem diria.. Ontem toda poderosa e hoje com um pijama de joaninha..
O cair de nossos risos me ruboriza, tendo-nos trocando alguns selinhos ao fim.
- Já tomou café? - Suspiro, deslizando minhas mãos por seus braços.
