Josh Beauchamp.
Planejar uma coisa por um grande tempo e depois dar tudo errado é a coisa mais irritante e chata do mundo.
Já estava tudo decidido, eu me preparei para sequestrar o filho de marco urrea, um dos meus maiores inimigos (que nunca consegui matar porque ainda não tive oportunidade).
No dia em que decidi isso, fiquei sabendo que noah estaria em uma festa, o que me deixou mais certo do que eu ia fazer, então fui para a mesma festa com meus amigos e fiquei observando-o ao passar do tempo, até chegar a hora dele ir embora.
Ele estava indo embora sozinho, então isso me ajudou.Eu tentei andar atrás dele sem ele perceber, mas o mesmo logo percebeu minha presença e começou a correr igual um louco, e nisso, bateu de frente com um carro.
Menino burro.
[...]
Várias pessoas surgem do nada e começam a cercar o local indo perto do meu alvo, me deixando sem saber o que fazer.
─ Alguém chama a ambulância! ─ uma das pessoas grita.
Se chamarem a ambulância eu tenho chance de ser preso e ainda perco o garoto.
── Eu posso levar ele pro hospital, é mais rápido.
─ Ótimo, mas você conhece ele? ─ uma mulher aleatória pergunta.
── Sim, somos melhores amigos.
"Melhores amigos", só se for em outra vida, credo.
Ela assente, colocando a mão no coração, e começa a pedir para a pessoas saírem da frente, facilitando meu trabalho.
Pego o garoto do colo e saio indo pro meu carro, vendo as pessoas ainda desesperadas pelo acontecimento.Graças a Deus, o acidente não parece ter sido tão horrível e ele não parece ter quebrado nada, acho que só desmaiou pelo impacto mesmo, além de ter sangue nele.
Coloquei o menino no carro e fui direto para a minha máfia, na maior velocidade que pude para não ser visto por ninguém ou até mesmo não encontrar a polícia.
Saio do carro e pego o mesmo no colo, levando ele para dentro da casa.Tenho certeza que se olhasse de longe, pareceria que eu estava levando um cadáver, coitadinho.
─ Posso saber o que aconteceu? ─ alex pergunta vindo perto.
── Depois eu explico, você pode pegar alguns curativos para mim?
─ Claro.
Levo o mesmo para o quarto de hóspedes (afinal não vou colocar um estranho ensanguentado na minha cama) e o coloco na cama, sentando do lado dele.
Alex corre para buscar alguns curativos e logo volta em poucos segundos.─ Eu acho que esse garoto tá morto, não acha não?
── Não está não, só desmaiou.
Ele dá de ombros, mas assente, e me dá os curativos, saindo do quarto.
Começo a limpar o sangue do garoto delicadamente torcendo para que ele não acorde e faça um escândalo, e limpo também os machucados do corpo dele.