Josh Beauchamp
Eu acho incrível como Noah consegue aproveitar uma festa, ele aproveita cada segundo, bebe muito, se diverte o quanto puder, e isso é lindo de se ver. Eu aprecio Noah por isso, e principalmente por saber fazer uma coisa simples parecer legal e importante.
Depois que ele perdeu o medo da piscina, nada mais o parou. Ele ficou de um lado para o outro na piscina, e eu fiquei bebendo e olhando ele se divertir, automaticamente me divertindo junto. Ele estava mais focado em brincar na água do que fazer qualquer outra coisa.
Dessa vez, nessa festa, eu decidi não beber muito para aproveitar mais e entender mais de tudo que está acontecendo. Eu sempre fico bêbado nas festas para não prestar atenção em nada ao meu redor, mas foi diferente dessa vez, pois eu só queria prestar atenção em Noah e em tudo que ele fazia.
Isso me preocupa, um pouco. Eu estou me apegando nele.
─ Você vai ficar só aí quietinho me olhando? ─ Noah me pergunta vindo do meu lado.
── Sim, o que mais eu poderia fazer?
─ Deixa eu pensar... ─ ele finge estar pensando. ─ Já sei, pular comigo daquele trampolim grandão que tem ali. ─ aponta.
Krystian é tão rico assim que tem um trampolim em sua casa? Isso é demais.
Eu preciso ficar rico até chegar nesse ponto.Olho para onde Noah está apontando e realmente vejo um Trampolim, enorme por sinal.
── Nem pensar. Eu nunca pularia nisso, e você também não vai.
─ Por que? ─ ele faz biquinho. ─ Mas Joshy, vai ser legal.
── A gente pode se machucar.
─ A gente não vai! Nem é tão alto nesse ponto. ─ é sim. ─ Você não pode dispensar essa oportunidade.
── Posso e vou. ─ ele bufa. ─ quer cerveja?
Digo perguntando saindo do assunto. Ele assente e pega o copo da minha mão, começando a beber. Enquanto isso, saio da piscina e sento na borda, pego um cigarro e acendo ali mesmo, ele se encosta na borda me olhando com um olhar fofo, logo passa o olhar misteriosamente para a minha perna e dá um sorrisinho.
Eu não sei como eu queria fazer mal pra ele, uma pessoa tão incrível. Se tem uma coisa que eu me arrependo, é ter pensado em matá-lo.
─ aqui é a "Casas Bahia"? ─ minha expressão se torna de dúvida.
── Pelo que?
─ E esses coxão' aí? ─ diz rindo.
Começo a rir pela sua brincadeira, mas paro quando sinto uma mordida extremamente dolorida e forte de noah na minha coxa, do nada. Gemo de dor, quase gritando, e empurro a cabeça dele para longe de mim.
── Você tá louco? ─ Ele ainda continua rindo.
─ Desculpa. Foi mais forte que eu, não pude evitar.
Rio, e termino de fumar. Chamo Noah de volta para perto de mim, e ele se senta na borda, então o puxo para o meu colo, o mesmo sorri fraco e passa suas pernas ao redor da minha cintura. Ele se inclina para mais perto e começa a beijar meu pescoço com vontade, sua mão passa na minha nuca me fazendo arrepiar. Passo minha mão pela sua cintura e jogo o pescoço para trás, aproveitando a sensação incrível que Noah estava me proporcionando.
Ele fica por um tempo beijando meu pescoço e fazendo alguns chupões, mas isso não é o suficiente pra mim. Puxo seu rosto o fazendo me olhar e começo a beijá-lo com delicadeza e vontade, ele puxa um pouco do meu cabelo e acaricia meu rosto com sua mão livre. Minhas mãos estavam apertando fortemente sua cintura.